domingo, dezembro 11, 2005

De Battre mon Coeur s'est Arrêté

FUI VER ESTE FILME FRANCÓFONO NO PASSADO DIA 2005.12.10 PELAS 22H NA SALA 1 DO CINE SOL*MAR EM PONTA DELGADA NA EXCELENTE COMPANHIA DA MINHA MARINA E DA SUA AMIGA ELISABETE.

«De Battre mon Coeur s'est Arrêté» é o remake que Jacques Audiard fez de um filme relativamente desconhecido («Fingers») que James Toback realizou em 1978, com Harvey Keitel como protagonista. Agora, o francês Romain Duris («A Residência Espanhola) dá vida a esta história, onde a Máfia foi substituída pelo mercado imobiliário.O actor é Tom, um homem de 28 anos que está destinado a seguir os passos do pai no mundo podre dos negócios imobiliários, onde quase tudo é permitido (espancamentos incluído). Um encontro inesperado leva-o a acreditar que pode tornar-se pianista, como a sua falecida mãe, e abandonar esse mundo corrupto. Para isso, prepara-se para uma audição com uma virtuosa pianista chinesa que não fala uma palavra de francês. A música torna-se a única forma de comunicação entre os dois. Mas as pressões do seu mundo de trabalho são cada vez maiores e cada vez mais difíceis de suportar...Este novo filme do realizador de «Sur mes lèvres» depende inteiramente desta personagem central, sendo o ritmo marcado pelas escolhas que Tom tem de fazer. Romain Duris revela mais uma vez o seu virtuosismo num filme que escapa a todos os lugares-comuns e a um esquema narrativo linear, como afinal acontece na vida de todos os dias.

in http://www.estreia.online.pt

terça-feira, dezembro 06, 2005

Flightplan - Pânico a Bordo

FUI VER ESTE TRILLER PSICOLÓGICO NO PASSADO DIA 2005.12.05 NA SALA 4 DA CASTELLO LOPES CINEMAS EM PONTA DELGADA PELAS 21:20 NA EXCELENTE COMPANHIA DO MEU AMOR, MARINA, E DAS SUAS AMIGAS CARLA E ANI

Kyle Pratt (Jodie Foster) viaja a bordo de um moderno E-474 com a sua filha, de Berlim para Nova Iorque. Abatida com a recente morte, e possível suícidio, do marido (que viaja num caixão no porão do aparelho), ela adormece. Quando acorda, a 40.000 pés de altitude, enfrenta o pior pesadelo de qualquer mãe: a sua filha, Julia, de seis anos desapareceu sem deixar rasto a meio do voo.Emocionalmente devastada, Kyle tenta provar que não enlouqueceu quando é confrontada com a descrença da tripulação e dos restantes passageiros. Ao mesmo tempo enfrenta a possibilidade (cada vez mais) real de perder a sua lucidez. O comandante de bordo, Rich (Sean Bean) e a restante equipa começam por dar-lhe o benefício da dúvida mas todos os sinais indicam que a sua filha nunca entrou a bordo. Quando a informam que a filha já faleceu, Kyle percebe que está completamente sozinha e que só pode confiar na sua astúcia para resolver o mistério e salvar Julia...«Flightplan» é baseado num guião escrito por Peter A. Dowling e Billy Ray, antes dos atentados de 11 de Setembro (ainda que muitos procurem aqui alusões à tragédia). O argumento original retratava um ataque terrorista e tinha como protagonista um homem, mas com os atentados quase todos os filmes que envolviam terroristas foram adiados e este não foi excepção. Finalmente acabou por receber «luz verde» depois de ter sido amplamente retocado. Jodie Foster regressa como protagonista, numa personagem muito semelhante à que desempenhava em «Sala de Pânico», de David Fincher, e à que Julianne Moore vivia em «The Forgotten». Mais uma vez ela é uma mulher sozinha com uma filha a cargo e uma «carga» de trabalhos para descobrir a verdade. O seu desempenho é obviamente irrepreensível, dentro do género excessivamente sofrido e dramático. Piscando o olho ao mestre do suspense (leia-se Alfred Hitchcock), e mais precisamente a «The Lady Vanishes», Robert Schwentke (autor do premiado «Tatoo») realiza um filme que consegue cumprir aquilo que promete, oferecendo-nos uma hora e meio de mistério, expectativa e adrenalina. Ainda assim para os amantes do género, «Red Eye» é infinitamente melhor.

in http://www.estreia.online.pt

terça-feira, novembro 29, 2005

Harry Potter e o Cálice de Fogo

FUI VER ESTE FILME NO PASSADO DIA 2005.11.28 PELAS 21:50 NA SALA 1 DA CASTELLO LOPES CINEMAS NO PARQUE ATLÂNTICO EM PONTA DELGADA NA COMPANHIA DA MINHA MAIS-QUE-TUDO, MARINA, E DOS MEUS SEMPRE AMIGOS E IRMÃOS PAULINHO E GRAÇA VIVEIROS

Ao quarto filme Harry Potter já não é o feiticeiro atrapalhado das primeiras histórias. Está mais crescido, é já um adolescente pronto para enfrentar as adversidades que lhe vão surgir pela frente. «The Goblet of Fire» é um teste à maturidade do feiticeiro que conquistou o mundo.O filme decorre na altura em que se prepara o prestigiado torneio dos Três Feiticeiros, para o qual Harry Potter é seleccionado, sem se ter candidatado, apesar da sua pouca idade e experiência. Esta emocionante competição internacional vai colocar o jovem feiticeiro em competição directa com outros estudantes mais velhos e mais experientes de Hogwarts e de duas escolas de feitiçaria rivais situadas na Europa. Entretanto, apoiantes de Lord Voldermort, o inimigo de Potter, lançam uma onda de medo e pânico através da comunidade de feiticeiros quando a sua Marca Negra queima os céus no decurso do Campeonato do Mundo de Quidditch. Esta é a sua forma de assinalar o retorno de Voldemort ao poder. Mas estas não são as únicas notícias a causarem ansiedade a Harry. Outro dos desafios que ele enfrenta é o de encontrar um par para o Baile Yule de Hogwarts. Como qualquer adolescente, os seus dons não são suficientemente poderosos para o livrar do nervosismo na hora do convite....Ao contrário do elenco de actores que participam nesta saga, que se tem mantido estável, os realizadores têm-se sucedido, o que inevitavelmente resulta em filmes muito diferentes do ponto de vista estilístico. Desta vez cabe a Mike Newell («Quatro Casamentos e um Funeral») superar o o universo sombrio criado pelo mexicano Alfonso Cuarón em «The Prisioner of Azkaban». Neste quarto filme, o que mais se destaca é a evidente maturidade do trio de jovens actores. Daniel Radcliffe já não parece um miúdo mas promete não desiludir os fãs que conquistou e fizeram dele o adolescente mais rico de Inglaterra. Emma Watson transformou-se numa bonita rapariga e há já quem aposte nela como uma das grandes promessas do cinema britânico. Os elogios estendem-se a Rupert Grint, o menos mediático do grupo, mas que encarna uma das personagens mais originais da história.Ao trio de jovens juntam-se os habituais Maggie Smith, Michael Gambon, Alan Rickman, Gary Oldman, David Thewlis, destacando-se desta vez a presença de Miranda Richardson, que será a impertinente jornalista Rita Skeeter e o consagrado Ralph Fiennes, como o inquietante Lord Voldemort. A cena mais aguardada é a do seu aparecimento como o grande rival do jovem feiticeiro. Ao contrário dos filmes anteriores, este «Harry Potter and the Goblet of Fire» tem menos cenas de Hogwarts, mais aventura e suspense, cruzando uma série de géneros cinematográficos (comédia, drama, mistério, terror). Apesar de ter duas horas e meia de duração, não cansa o espectador, mas não consegue abarcar todas as aventuras narradas no livro, o que poderá desiludir alguns fãs.Independentemente do resultado, este será certamente um dos filmes mais visto do ano em Portugal, ou não tivesse o jovem feiticeiro uma legião gigantesca de admiradores de todas as idades.

in http://www.estreia.online.pt

terça-feira, novembro 15, 2005

A Lenda de Zorro

FUI VER ESTE FILME DO PASSADO DIA 2005.11.14 ÀS 21:30 NA SALA1 DO CASTELLO LOPES CINEMAS NO PARQUE ATLÂNTICO NA BONITA CIDADE DE PONTA DELGADA, NA SEMPRE AGRADÁVEL COMPANHIA DA MINHA MARINA

Esta sequela de A Máscara do Zorro (1998) passa-se em 1850. Depois de no primeiro filme ter recebido o bastão do velho Zorro, Don Diego de La Veja (Anthony Hopkins), o novo herói mascarado terá pela frente um longo caminho repleto de acção. Alejandro (Antonio Banderas) está ao lado da belíssima e corajosa mulher Elena Murrieta (Catherine Zeta-Jones), com quem tem um filho, Joaquin (Adrian Alonso), de 10 anos. Mas o rapaz não sabe que o pai é, na verdade, o justiceiro mascarado. O herói está retirado, mas quando gananciosos vilões ameaçam a criação do Estado da Califórnia, está na hora de voltar ao activo.

Ficha Técnica
Título Original: The Legend of Zorro
Género: Acção/ Aventura (M/12)
Realização: Martin Campbell
Interpretação: António Banderas; Catherine Zeta-Jones; Rufus Sewell
Duração: 2h10m
Ano: 2005

in http://www.braga.com.pt

segunda-feira, outubro 24, 2005

SERENITY

FUI VER ESTE FILME NA SALA1 DO PARQUE ATLÂNTICO NA SESSÃO DAS 21:20 NA COMPANHIA AGRADÁVEL DA MINHA MARINA
«Serenity» explora o universo de uma extinta série televisiva da Fox chamada «Firefly». A série estreou a 20 de Setembro de 2002 nos EUA, mas foi cancelada ao 11º episódio devido aos fracos resultados obtidos. Curiosamente, foi só depois de lançada em DVD (com alguns novos episódios adicionados) que a obra vingou. Perante o fenómeno de culto, a Universal decidiu investir 40 milhões de dólares na película que se revelou um sucesso e vai certamente conhecer novos capítulos em breve.«Serenity» é o nome da nave tripulada por um grupo de pessoas que se dedicam a pequenos roubos. A liderá-la está Malcolm Reynolds, um ex-combatente das forças independentes que lutaram e perderam contra um governo totalista que pretendia comandar o universo – a «Aliança». Neste grupo está também River, uma jovem prodígio que foi vítima de algumas experiências por parte da «Aliança». Após uma fuga arquitectada pelo seu irmão (Simon), os dois juntam-se ao grupo, sendo intensamente perseguidos pela Aliança, que não olha a meios para a capturar. Mas porque razão querem capturar esta jovem? Que terá ela de tão valioso que eles desejem?O melhor é não revelar todas as surpresas.A avaliar pela forma como o filme tem sido recebido, «Serenity» parece ser uma saga que veio para durar. O filme marca uma brilhante estreia na realização de Joss Whedon. Ambientada no espaço, esta película é mais «humana» do que o habitual, sem exagerar nos avanços tecnológicos e na participação de aliens horripilantes e demais monstros do «outro mundo». Apesar de não ser um filme talhado para todos os públicos, este western de ficção científica vai certamente agradar aos fãs de «Firefly» e aos apreciadores do género.

in http://www.estreia.online.pt

Miguel

terça-feira, outubro 04, 2005

CASA DO LARGO

Hoje fomos à CASA DO LARGO. Uma excelente moradia do casal João e Mª de Deus, bem como da Maria e da Bia. Por baixo do "Palácio" têm dois apartamentos particulares para Turismo Rural. MAGNÍFICO. Tudo é espectacular.

Fica aqui a nota: quando quiseres vir a Ponta Delgada já tens de onde ficar. Na CASA DO LARGO, claro!

http://homepage.oninet.pt/138nch/

terça-feira, setembro 27, 2005

Charlie e a Fábrica de Chocolate

FUI VER ESTE FILME COM A MINHA "MAIS QUE TUDO" NA SALA1 DO PARQUE ATLÂNTICO NO PASSADO DIA 2005.09.26 NA SESSÃO DAS 21:30.

De tempos a tempos, Tim Burton, cineasta muito singular, que parece viver num mundo só dele, visita o nosso planeta para apresentar os seus filmes sobre almas penadas («Beetlejuice, «Eduardo Mãos de Tesoura», «Marte Ataca» ou «O Grande Peixe»).Roald Dahl, o autor desta história, foi um respeitável autor britânico que escrevia livros infantis em que as crianças eram maltratadas pelos adultos mas acabavam por castigá-los depois de terem corrido mundo. Transportados por frutas gigantes («James e o Pêssego Gigante»), viam os seus pais serem atropelados por rinocerontes, transformados em ratinhos brancos («As Bruxas») ou a frequentar escolas de pesadelo («Matilde»).Os dois autores têm em comum uma capacidade imaginativa desmesurada e insólita, o desprezo pelo mundo quotidiano e o gosto pelo humor negro. Agora eles «encontraram-se» nesta revisitação cinematográfica de uma obra clássica, já adaptada ao cinema em 1971, por Mel Stuart.O realizador de «O Estranho Mundo de Jack» pegou na história original e respeitou-a quase na íntegra. A única liberdade a que Tim Burton se permitiu foi a de criar uma explicação para a paixão de Wonka pelo chocolate: o pai era um dentista autoritário que não o deixava comer guloseimas. Com uma trama escorreita, o novo filme tem como protagonistas Willy Wonka (Johnny Depp), excêntrico proprietário de uma fábrica de chocolates e Charlie Bucket (Freddie Highmore), um rapaz miserável, com um coração de manteiga.Depois de um longo período de reclusão, Wonka decide promover um concurso mundial para escolher o herdeiro do seu império «do cacau».Os eleitos são cinco crianças, entre as quais Charlie, que encontram os Bilhetes Dourados em barras de chocolate e ganham uma visita guiada ao interior da lendária fábrica, onde ninguém entrava há 15 anos. Charlie é um «menino de ouro» que vive com a mãe, o pai e os quatro avós numa casa sem tecto, de uma cidade industrial dominada pela estrutura da fábrica de chocolates Wonka. A família Bucket é tão pobre que o jantar é sempre sopa de couve. Como a maioria das crianças, Charlie adora chocolate mas só lhe sente o cheiro uma vez por ano, na sua festa de aniversário.Os restantes contemplados são Veruga, uma insuportável menina mimada; Violet, vaidosa e competitiva; o guloso e obeso Mike; e Augustus, um menino-prodígio, viciado em videojogos e televisão.Estas cinco crianças, cada uma acompanhada por um familiar, são recebidas pessoalmente por Willie Wonka que os guiará nesta viagem pelo reino das maravilhas da gula, onde as surpresas se sucedem. Charlie fica imediatamente fascinado pelo estranho universo de Wonka e pela bizarra personalidade do seu criador. Resta acrescentar que, como em qualquer fábula que se preze, a pureza e a ingenuidade são premiadas e a maldade punida...Apesar da moral (previsível) da história, o filme vale por tudo o resto. Em termos estéticos é soberbo e representa bem o génio criativo de Tim Burton. Depois de passar as portas da fábrica, o espectador encontra um mundo de invulgar sofisticação visual, recheado de pequenas iguarias. Dos Oompa-loompas (os trabalhadores pigmeus todos interpretados pelo actor indiano Deep Roy) às cascatas de cacau; dos esquilos treinados para seleccionar avelãs ao elevador transparente que voa de sala em sala, há inúmeros elementos hipnóticos e deliciosos.Os cenários da fábrica são inspiradores, inundados por rios de chocolate com cascatas, salas de invenções doces, jardins comestíveis e todo o género de fantasias açucaradas possíveis e imaginárias. Os figurinos são extravagantes e divertidos, destacando-se o guarda-roupa de Willy Wonka, que alguns dizem assemelhar-se a Michael Jackson. A pele clara, as roupas aveludadas, o timbre suave da voz e o facto de viver num reino da fantasia, foram motivos suficientes para que alguns o comparassem com o malogrado rei da pop. Confrontado com esta polémica, Johnny Depp rejeitou prontamente a comparação: «Se tivesse que compará-lo com alguém, seria mais com Howard Hughes: recluso, fóbico, possessivo», apressou-se a esclarecer o actor.Polémicas à parte, o que é certo é que Johnny Depp tem aqui um desempenho irrepreensível, emprestando a esta personagem uma aura de mistério, tragédia e ironia.A banda-sonora (assinada por Danny Elfman) também é genial, integrando canções que vão do rap aos temas clássicos de Hollywood, entre muitas outras referências, que marcam os momentos de transição do filme e quase o transformam numa espécie de «Moulin Rouge» dos pequeninos.Estes são alguns dos predicados que justificam o sucesso deste filme. Apesar dos títulos fortes que actualmente disputam o mercado («Sin City», «Guerra dos Mundos» ou «Madagáscar»), a fábrica de chocolate de Burton tem-se revelado um dos mais rentáveis blockbusters deste Verão nos Estados Unidos.

In http://www.estreia.online.pt

domingo, setembro 25, 2005

Kamchatka

FUI VER ESTE FILME COM A MINHA MENINA NA SALA2 DO CINE SOL*MAR NO PASSADO DIA 2005.09.24 PELAS 21:40.

1976, Argentina. Harry é uma criança de 10 anos como tantas outras. Mas com o golpe de estado, o país cai numa ditadura militar e milhares de cidadãos começam a ser perseguidos, entre os quais os pais de Harry. Decidem então abandonar a casa, mudar-se para uma casa emprestada e adoptar novas identidades. Harry e o irmão não gostam muito das suas novas vidas, mas aos poucos vão apreciando o novo mundo que descobrem.

In http://cinema.ptgate.pt

segunda-feira, setembro 19, 2005

A Ilha

FUI VER ESTE FILME COM A MINHA MENINA NO PASSADO DIA 2005.09.18 NA SALA1 DA CASTELLO LOPES CINEMAS NO PARQUE ATLÂNTICO EM PONTA DELGADA PELAS 21:40.

A história do novo filme de Michael Bay passa-se nos meados do século XXI, num complexo aparentemente paradisíaco, embora fechado.Aí todos querem ganhar um bilhete e ir para «A Ilha», o último reduto natural da Terra, que sobreviveu à grande contaminação ecológica que vitimou a maioria dos seres humanos. Lincoln Six-Echo (Ewan McGregor) e Jordan Two-Delta (Scarlett Johansson) não são excepção mas não tardarão a descobrir que o paraíso já não mora ali. Na pequena cidade onde vivem tudo é monitorizado e seguido com máximo cuidado, desde a alimentação, até à qualidade do sono ou o tempo que é passado no solário. As relações sexuais são proibidas, assim como questionar a autoridade do poder superior.Depois de perceberem que a sua existência não passa de uma mentira e que, na verdade, vale mais estar morto do que vivo, a fuga é a única hipótese que têm de salvação. As perseguições sucedem-se e até o amor aparece para apimentar esta história apocalíptica...Michael Bay, o Sr. Blockbuster e autor de «Armageddon» ou «Pearl Harbor», volta a colocar o tema da clonagem em cima da mesa. Só que neste caso, o feitiço parece ter-se virado contra o feiticeiro. Este filme revelou-se o maior fracasso do Verão norte-americano e chega a Portugal rodeado de polémica. A Dreamworks não poupou os actores do filme; o realizador não poupou a produtora. E há ainda a acusação da Clonus Associates, segundo a qual este não passa de um plágio de um filme de 1979, cujo o título seria «The Clonus Horror». A Clonus acusa a Dreamworks e a Warner Bros, as produtoras do filme, de copiarem por completo a ideia e apresentaram um documento onde identificam 90 pontos ondes os filmes apresentam semelhanças assustadoras. A empresa exige agora que o filme de Michael Bay saia de circulação e que seja paga à empresa uma indemnização. Para a desgraça ficar completa só falta mesmo o público português fugir desta Ilha a sete pés...

in http://www.estreia.online.pt

quinta-feira, setembro 15, 2005

BERTA CABRAL QUER COLOCAR SANTA CLARA NO LUGAR QUE MERECE COMO FREGUESIA FUNDADORA DE PONTA DELGADA

Berta Cabral criticou hoje o estado de abandono em que se encontra o edifício do antigo matadouro de Ponta Delgada, em Santa Clara.
A candidata do PSD à Câmara Municipal de Ponta Delgada, que percorreu hoje a freguesia, lamentou a falta de vontade política para a reabilitação de um edifício que se transformou numa “ratoeira e num abrigo para toxicodependentes, imagem que muito prejudica a freguesia”.
No que diz respeito ao edifício, Berta Cabral apelou à boa vontade do Governo e privados para que se proceda a uma parceria com a Câmara Municipal de Ponta Delgada no sentido de reabilitar aquela estrutura que pode ser utilizada como “pavilhão multi-usos, ou mesmo para a construção de um complexo desportivo, com piscinas”.
A candidata laranja denunciou que, por causa da indefinição do Governo quanto ao futuro do antigo matadouro há vontades e projectos pendentes na Câmara Municipal de Ponta Delgada. São os casos da construção de um hotel, mesmo ali em frente, por parte dos antigos detentores da extinta fábrica de conservas, bem como a própria reabilitação de toda a zona envolvente do matadouro, na 2ª Rua de Santa Clara, onde a autarquia pretende requalificar toda a via, desde os tanques da Bencom até à Rua Baden Powell, beneficiando quem ali reside, ao mesmo tempo que se comprometeu a criar condições para a instalação de infraestruturas ligadas ao turismo desde a hotelaria à restauração. Para o apoio à promoção deste sector de actividade na freguesia, Berta Cabral prometeu que a sua gestão autárquica apoiará em 50% as taxas de urbanização dos investidores que ali se queiram instalar.
Tudo isto – afirmou a candidata – “porque Santa Clara merece uma urgente requalificação urbanística que a coloque no lugar que merece como freguesia fundadora do concelho”.
Na visita a Santa Clara, Berta Cabral percorreu com os candidatos social-democratas a via Santa Clara/Relva a inaugurar no final do mês, passou pelos depósitos da Bencom onde voltou a defender a sua deslocalização para dar lugar ao Porto Industrial de Ponta Delgada, a Avenida Regional Príncipe do Mónaco, a Rua do Ramalho, entre outras zonas chave da freguesia.


Ponta Delgada, 13 de Setembro de 2005

in http://www.bertacabral.com/NT_imprensa.htm

quarta-feira, setembro 14, 2005

BERTA CABRAL DESAFIA OPOSIÇÃO A ASSUMIR-SE PERANTE A FREGUESIA DE SANTA CLARA

Fui buscar esta noticia à webpage da lista "Ponta Delgada Sempre em Frente"

Berta Cabral manifestou-se ontem [12 Setembro] confiante em eleger para Santa Clara uma lista de candidatos social-democratas que são da localidade, “que sempre se bateram pela elevação da paróquia a freguesia, e que andaram sempre em frente para que Santa Clara alcançasse o direito ao seu auto-governo”.
A cabeça de lista da candidatura “Ponta Delgada Sempre em Frente”, que também é natural de Santa Clara e ali cresceu, recordou que sempre esteve ao lado dos dirigentes da paróquia, para que Santa Clara fosse hoje, a mais nova freguesia de Ponta Delgada, não admitindo que outros “escondidos por trás de listas independentes venham agora descobrir a freguesia”.
Na apresentação da candidatura “Santa Clara Sempre em Frente”, Berta Cabral acusou, ontem à noite, desta forma, a oposição do “PS e do PCP de ter vergonha de assumir as suas cores partidárias apresentando-se ao eleitorado nas próximas eleições autárquicas, com candidatos ditos independentes, quando na realidade não têm coragem de enfrentar a lista do PSD, que assume quem é, que cor partidária defende e o que quer para a freguesia de Santa Clara”.
Ao lado de Manuel Augusto Ramos, Berta Cabral reafirmou os compromissos apresentados pelo candidato do PSD à liderança da Junta de Freguesia, exigindo ao Governo que deixe de marginalizar Santa Clara e que proceda à deslocalização dos depósitos da Bencom para dar lugar ao Porto Industrial que a cidade de Ponta Delgada merece, com condições para as pescas, granéis e descarga de combustíveis.

A candidata defendeu que o Porto Industrial é um projecto essencial ao desenvolvimento económico de Santa Clara e de todo o concelho, tendo sido adiado pelo Governo, que esgotou a capacidade do Porto Comercial, ao construir no saco da doca um porto de pescas e a lota. Neste processo, prometeu que, a ser reeleita, “a Câmara vai assumir o seu papel na defesa dos interesses de Santa Clara e do desenvolvimento concelhio. Por seu turno, o Governo – sublinhou – terá que assumir o seu”.
Apesar da obra já feita pela autarquia na freguesia nos últimos quatro anos, Berta Cabral recordou que a sua candidatura é exigente consigo própria e que por isso não vai deixar também de exigir ao Governo que requalifique e beneficie a Avenida Príncipe do Mónaco, Estrada Regional cujas condições actuais de pavimento e de passeios envergonham os Munícipes de Ponta Delgada e da ilha de São Miguel. Para segurança da circulação naquela via comprometeu-se também a fazer pressão junto do Governo para que a norte da Avenida construa uma rotunda, tal como foi pretensão manifestada pelo candidato à Junta de Freguesia Manuel Augusto Ramos.
Para o próximo mandato à frente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Berta Cabral quis ainda deixar a garantia do avanço da ligação da Via Litoral Santa Clara Relva (a inaugurar brevemente), ao centro da freguesia, com a requalificação da 2ª Rua de Santa Clara e da Rua Baden Powel. Com esta medida – disse – “Santa Clara deixará de ser o fim da cidade para ficar no seu centro, entre as freguesias de São Sebastião e da Relva, para que esta última deixe, também, de ser uma freguesia marginal da cidade de Ponta Delgada e, tal como São Roque, passe a fazer parte da malha urbana da cidade”.
Ontem ficou também anunciado um dos principais emblemas eleitorais de Berta Cabral para a nova freguesia, o de sedear em Santa Clara a Assembleia Municipal de Ponta Delgada, no seu novo Centro Cultural, com um auditório com capacidade e condições para levar por frente esta medida de descentralização da gestão municipal entre os Paços do Concelho e a localidade da cidade de Ponta Delgada.
A apoiar as pretensões do candidato laranja à Junta de Freguesia de Santa Clara, para mais espaços verdes, parques de estacionamento para as Ruas João do Rego e do Carvão, de recuperação de habitação para realojamento das famílias carenciadas ali residentes, Berta Cabral sublinhou que a mais nova freguesia do concelho, tem sido, nos últimos quatro anos alvo de investimentos municipais estruturantes como o centro cívico de Santa Clara, que albergará a Junta de Freguesia, que usufruirá brevemente de um auditório com capacidade para 90 lugares e que funciona neste momento como polivalente de serviços, dando resposta às forças vivas da freguesia, e que possui espaços de apoio à comunidade como um centro de dia para idosos e catequese para as crianças.
Por fim, Berta Cabral quis apelar aos santaclarenses que não deixem de lutar pelos seus interesses, para que elejam uma Junta de Freguesia que assume os seus verdadeiros ideais, fazendo-se assim representar numa Assembleia Municipal que dê voz e resposta às reais preocupações e necessidades da mais nova freguesia, que em séculos, deu nome ao maior concelho dos Açores.


Ponta Delgada, 13 de Setembro de 2005


in http://www.bertacabral.com/NT_imprensa.htm

CANDIDATOS À JUNTA FREGUESIA SANTA CLARA

Manuel Augusto Costa D'Oliveira Ramos 66 anos Aposentado
António Eduardo Moniz Faria 58 anos Aposentado
Miguel Berquó d' Aguiar Maurício 26 anos Estudante Universitário
José Artur Jácome Correia 67 anos Aposentado
Paulo Miguel Raposo Leite 30 anos Técnico de Informática
Claúdia Ariana Correia Mendes Sampaio 31 anos Professora 1.º Ciclo Ensino Básico
João Basílio Medeiros Rocha 58 anos Funcionário Público
Luís Humberto Martins 56 anos Empregado Comercial
António Gabriel Raposo Leite 41 anos Sócio – Gerente
Gil Matias Moreira Raposo 54 anos Electricista
Mariano Joaquim de Sousa Raposo 49 anos Director Futebol Profissional
Ana Paula Carreiro Pereira 37 anos Escrituária

CANDIDATOS Á ASSEMBLEIA FREGUESIA DE SANTA CLARA

Isabel Margarida Almeida Medeiros 44 anos Bancária
Bruno Emanuel Medeiros Cabral 23 anos Caixeiro de Mar
Nuno Filipe Rufino Libório 28 anos Técnico Comercial
Francisco José de Medeiros Branco 49 anos Bancário
Carlos Humberto Rebelo Pavão 61 anos Reformado
Luís Alberto Tavares Ferreira 47 anos Comerciante

in http://www.bertacabral.com/candidatos_sta_Clara.htm

segunda-feira, setembro 12, 2005

Colisão

FUI VER ESTE FILME COM A MINHA NAMORADA MARINA NO DIA 2005.09.11 NA SALA 1 DO CINE SOL*MAR PELAS 22H.

"Crash" é uma película que segue o esquema de cruzamentos de filmes como 'Magnolia', de Paul Thomas Anderson, e que se foca na questão do racismo na cidade de Los Angeles. Escrito e realizado por Paul Haggis, o argumentista de 'Million Dollar Baby', este transformou-se rapidamente num dos mais aclamados filmes do ano. Doze personagens insólitas cruzam-se nesta película mas o que será que têm em comum? Eles são um casal americano comum, um persa dono de uma loja, dois polícias, um africano, director de uma estação televisiva, um mexicano, dois ladrões de automóveis, um polícia a começar a carreira e um casal coreano de meia-idade. À partida, estas pessoas partilham apenas o facto de viveram em Los Angeles, mas nas próximas 36 horas todos eles vão 'colidir' e estes serão forçados a relacionar-se.Este drama urbano gira à volta das encruzilhadas inconstantes de um conjunto de personagens multi-étnico que luta para dominar os seus medos...Ousado e polémico, 'Crash' lança um olhar provocador e inflexível às complexidades da tolerância racial na América contemporânea. De louvar o facto de o autor ter optado por não transmitir uma moral absoluta, optando pela posição politicamente correcta: a de que entre vítima e agressor, não existem respostas fáceis.Com um elenco competente, liderado por Don Cheadle e Matt Dillon, este filme foi amplamente elogiado pela crítica e bem recebido pelo público. Descubra porquê na sala mais próxima.


In http://www.estreia.online.pt

segunda-feira, setembro 05, 2005

Berta Cabral PONTA DELGADA SEMPRE EM FRENTE

Caríssima/o,

As eleições autárquicas 2005 estão à porta. E com elas o período de campanha. Hoje tive o prazer de ir à inauguração da recandidatura da Drª Berta Cabral ( http://www.bertacabral.com) à Câmara Municipal de Ponta Delgada.

Está atento à campanha. Eu também vou estar...

Aquele Abraço Fraterno,

Miguel

Quem Tem Medo do Papão?

FUI VER ESTE FILME COM A MINHA MENINA NA SALA4 NO DIA 2005.09.04 PELAS 21:20 DO PARQUE ATLÂNTICO.


Tim Jensen (Barry Watson) é um editor de uma revista de sucesso que, apesar de já ser adulto, continua a acreditar piamente que o desaparecimento do seu pai, há quinze anos atrás, esteve relacionado com a existência do «bicho-papão». Será que a criatura é mesmo real? Ou será a imaginação de Tim a fabricar uma explicação para o seu pai ter abandonado a família? Tim acredita que a resposta se esconde nos cantos escuros e em armários entreabertos da casa onde passou a infância. Por isso, quando regressa à sua terra natal para assistir ao funeral da sua mãe, decide regressar à casa, onde, inevitavelmente, terá de se confrontar com os seus medos e angústias, na esperança de acabar com as terríveis visões que lhe assombram a vida.Produzido por Sam Raimi («Homem-Aranha»), «Boogeyman» é uma história que evoca a criatura que povoa os maiores medos da infância. A ideia até poderia ser interessante se o filme não se abusasse dos clichés habituais do género e conseguisse arrancar-nos alguns saltos da cadeira. Infelizmente, a este «Quem tem medo do Papão» não faltam lugares-comuns: a presença do interesse amoroso de infância; a (habitual) criança que tenta ao máximo imitar Dakota Fanning e o uso de mudanças bruscas de som/uso de imagens repentinas para assustar a plateia são só alguns deles.A resolução final para destruir o «monstro» também é bastante patética. Mas o que é verdadeiramente assustador é o facto de, apesar dos pesares, o filme se ter revelado um sucesso de bilheteiras e como tal haver já a ameaça de uma sequela.

In http://www.estreia.online.pt

terça-feira, agosto 30, 2005

Herbie: Prego a fundo

FUI VER ESTE FILME COM A MINHA NAMORADA MARINA E COM O MEU CUNHADO pt_lamb no passado dia 2005.08.25 na sala 3 do Parque Atlântico pelas 21:10

No final da década de 60, o carocha Herbie encantou miúdos e graúdos com as suas acrobacias, tropelias e um romantismo naif. Desde então, protagonizou filmes no grande ecrã, telefilmes e uma série televisiva, chegando agora às salas a versão Herbie do século XXI.A receita já tem quase 40 anos mas tudo indica que vai voltar a dar frutos nas bilheteiras. Em «Herbie: Fully Loaded» começamos por ser informados da decadência do velhinho carocha número 53 que agora está prestes a ser destruído numa sucata. Mas nesse momento ele ainda consegue reunir o charme suficiente para chamar a atenção de Maggie Peyton (Lindsay Lohan), que integra o agora decadente clã Peyton, uma família com uma longa história no meio automobilístico. A partir daqui tudo se assemelha a uma típica aventura de Herbie. Entre as personagens principais convém destacar o jovem mecânico Kevin (Justin Long), que possibilita a vertente romântica da história e o rival e vilão Trip (Matt Dillon). Há ainda Ray (Michael Keaton), o pai, e Ray Jr. (Breckin Meyer), o irmão de Maggie. Apesar de ter uma série de qualidades, o filme não prima pelo argumento que não é muito rico. A história centra-se no conflito latente entre o pai e Maggie. Ela quer voltar a competir mas o pai não a autoriza já que esta teve um acidente grave no passado. Assim é o seu irmão quem assume o papel de corredor. O problema é que ele não se sai muito bem e a família está prestes a perder o patrocínio que lhe permite manter a equipa a competir. Apesar do tom ligeiro e cor-de-rosa, este filme acaba por ser uma opção simpática para a família, agora que a«silly season» já se instalou.

in: http://www.estreia.online.pt

sábado, agosto 20, 2005

Quarteto Fantástico

FUI VER ESTE HILARIANTE FILME COM A MINHA MENINA, SEU IRMÃO pt_lamb e lu_blue NA SALA 4 DA CASTELLO LOPES CINEMAS ÀS 21:10 DO DIA 2005.08.19

Depois de uma série de super-heróis «em nome individual» terem defendido a sua honra no grande ecrã, eis que chega o Quarteto Fantástico, apostado em provar que a união faz a força. Mas passemos às apresentações. Este grupo de super-heróis é constituído por Reed Richard ou o Sr. Fantástico, que consegue esticar o corpo como um elástico; Susan Storm ou Mulher Invisível, que consegue tornar-se e tornar qualquer coisa invisível; Johnny Storm, o Homem-Tocha que se incendeia quando quer; e Ben Grimm, o Coisa, detentor de uma força gigantesca. Juntos eles vão ter de combater o Dr. Destino, um ex-colega de Reed que procura vingança...Criado no início dos anos 60 por Stan Lee e Jack Kirby (inspirados nos Challangers of The Unknown), o Quarteto Fantástico é o resultado de um acidente espacial que leva a que os seus tripulantes adquiram super-poderes.Tudo aconteceu numa altura em que o astronauta e cientista Dr. Reed Richards estava prestes a concretizar o seu sonho. Ele iria liderar uma viagem ao espaço, com destino ao centro de uma tempestade cósmica, onde tencionava desvendar os segredos dos códigos genéticos humanos para benefício de toda a humanidade. A tripulação escolhida por Reed para a missão, é composta pelo seu melhor amigo, o astronauta Ben Grimm; Sue Storm, cientista e sua ex-namorada; e o irmão mais novo de Sue, o piloto Johnny Storm. Levando a reboque o seu patrocinador, o bilionário Von Doom, o grupo parte para a maior aventura de toda a sua vida. Durante esta missão espacial, eles acabam por ser expostos a radiações que lhe irão dar super-poderes.Vale a pena recordar as palavras de Avi Arad da Marvel Studios que tinha avisado que este era o «feel good movie» deste Verão, o que resumindo significa que é um filme «engraçadito», com pouco sumo em termos de argumento e com dramatismo e profundidade zero.

in http://www.estreia.online.pt/

segunda-feira, agosto 08, 2005

A queda – Hitler e o fim do III Reich

FUI VER ESTE GRANDE FILME NA SALA 1 DO CINE SOL*MAR NO PASSADO DIA 2005.08.07 PELAS 21:30 NA COMPANHIA DA MINHA SEMPRE AMADA, MARINA

A obra do realizador Oliver Hirschbiegel é parcialmente baseada em "Until the Final Hour", livro de memórias de Tradl Junge, a última secretária de Hitler, que esteve presente no "bunker" situado por baixo da chancelaria do Reich até ao momento do suícidio colectivo das principais figuras do regime nazi. Este é um relato dos últimos 12 dias de vida de Hitler que nos traz um ditador diferente daquele que estamos habituados a ver no grande ecrã.
Polémico desde o início das filmagens, "A queda" retira a imagem demoníaca do mito e transforma-a na de um homem muito perturbado, “demasiado humano”, na opinião de alguns críticos, para alguém cuja maldade mergulhou o mundo numa das mais profundas escuridões da história da humanidade. "Se aceitarmos que ele era um ser humano, temos também que reconhecer que alguma dessa maldade existe dentro de todos nós", reconheceu o cineasta, em várias entrevistas publicadas na sequência da estreia do filme.
O filme é já considerado um documento histórico por diversos especialistas e tem sido elogiado pelo rigor com que desmonta os mitos e retrata o que realmente se passou naqueles 12 últimos dias de Abril de 1945 em Berlim até ao suícídio de Hitler (interpretado por Bruno Ganz) e ao fim da II Guerra Mundial.
Sofrimento e irracionalidade do Homem
Acima de tudo, o filme consegue abster-se de usar a clássica distinção "hollywoodesca" entre heróis e vilões, retratando o sofrimento e a irracionalidade como condições inerentes a qualquer ser da raça humana. Assim, "A queda" consegue distinguir-se do excessivo romantismo que inunda a maioria dos filmes que tentam retratar esta época da história moderna, contrapondo a loucura da guerra com aquela que assola os ocupantes do "bunker". Contudo, não obstante ser uma obra cinematográfica, alguns figurantes e soldados da Wehrmacht e da SS são interpretados por pessoas de ideologia neonazi.Apesar de toda a polémica que envolve o filme, "A queda" bateu recordes de bilheteira na Alemanha tendo sido visto por cerca de 480 mil espectadores só na primeira semana de exibição, segundo a distribuidora Constantin Films.


IN http://jpn.icicom.up.pt

terça-feira, julho 12, 2005

A Guerra dos Mundos

FUI VER ESTE EMOCIONANTE FILME NA SALA 1 DOS CINEMAS CASTELLO LOPES EM PONTA DELGADA DIA 2005.07.11 PELAS 21:10 COM A MINHA MARINA E O MEU AMIGO PAULINHO. *****

A família é desde há algum tempo o elemento fulcral da filmografia de Steven Spielberg. Esta película não é excepção e, apesar de contar com uma imensidão de extra-terrestres e de efeitos especiais, prefere centrar-se na forma como uma família tipicamente americana vive a ameça alienígena. Tom Cruise é o pai divorciado que passa o fim-de-semana com os filhos, e que durante os dias da temível guerra tenta ser o que nunca foi: um bom pai. Mas várias questões se levantam acerca deste filme: - Será que é desta que Cruise consegue voltar à ribalta?- Será que Spielberg consegue fazer um filme de extra-terrestres? A última pergunta até pode parecer disparatada já que ele é o 'pai' de 'ET, o extra-terrestre' mas este também era um filme familiar com uma forte carga emotiva, mais do que um filme sobre seres de outros planetas. Ainda assim é certo que 'A Guerra dos Mundos' é uma mega-produção com um orçamento milionário (cerca de 200 milhões de dólares) e que será um dos sucessos comerciais do ano. Tudo porque Spielberg se arriscou a trazer para os dias de hoje a histórica aventura de H.G. Wells, uma batalha entre humanos e extraterrestres pela sobrevivência da espécie humana, segundo o olhar de uma família americana.'The War of the Worlds' é desde a sua génese um dos mais apetecíveis trabalhos sobre uma invasão alienígena e o sentimento de paranóia colectiva. Primeiro foi o romance, seguiu-se o programa de rádio de Orson Welles e um filme realizado por Byron Haskin e agora chega este remake de Spielberg. A história é bastante simples. Os aliens andam aí e espiam-nos, desde há muito tempo, ambicionando conquistar e dominar o planeta Terra. Para isso eles têm que chegar, derrotar-nos e vencer.A sua chegada coincide com os dias em que Ray Ferrier (Tom Cruise) tem de tomar conta dos filhos: Robbie (Justin Chatwin) e Rachel (Dakota Fanning). Quanto a destruição e dizimação das populações começa, Ray só tem uma coisa a fazer: fugir e proteger a sua prole. A família parte então em direcção à casa da mãe das crianças e começa uma aventura que tem tanto de dramático como de reunificação familiar. De um lado temos um ataque devastador por parte dos aliens, do outro um drama familiar que acaba por ser também uma viagem de reconciliação.

in http://www.estreia.online.pt

domingo, julho 10, 2005

Sophie Scholl: The Final Days

FUI VER, PELA PRIMEIRA VEZ, UM FILME ALEMÃO. FOI NA SALA 1 DO CINE SOL*MAR NO DIA 2005.07.09 ÀS 21:40 NA SEMPRE AGRADÁVEL DA MINHA NAMORADA. VALE A PENA.

Sophie Scholl é uma estudante, activista e membro do grupo da resistência conhecido como Weisse Rose (Rosa Branca), criado durante a Segunda Guerra Mundial. Os membros da Rosa Branca, principalmente Sophie Scholl, são ainda hoje respeitados na Alemanha e todas as terras têm ruas com os seus nomes, em memória dos estudantes que tentaram de forma heróica por fim a crueldade e à enorme indiferença existente na Alemanha daqueles tempos. Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler está a devastar a Europa. Em Munique, um grupo de jovens universitários recorrem a resistência passiva como arma para combater os nazistas e a sua desumana máquina de guerra. É então que se forma o movimento de resistência Rosa Branca. Sophie Scholl (Julia Jentsch) é a única mulher do grupo. Em 18 de Fevereiro, Sophie e Hans Scholl (Fabian Hinrichs) são surpreendidos a distribuir panfletos contra o regime e os dois são detidos pela Gestapo. Pouco tempo depois, foram presos os restantes membros do grupo. Nos dias que se seguiram, no interrogatório de Sophie com o oficial da Gestapo Mohr (Gerald Alexander Held), desenvolve-se um intenso duelo psicológico. Ela mente e nega, desesperada por proteger o seu irmão e os restantes companheiros. Mohr oferece uma saída a Sophie para escapar à morte, mas ela recusa-se a trair os seus ideais. Mas a partir do momento em que fica a saber que o irmão confessou tudo, Sophie deixa de mentir. “Eu fiz tudo…e orgulho-me disso”. Vencedor de dois Ursos de Prata no Festival de Berlim – Melhor Realizador para Marc Rothemund e Melhor Actriz para Julia Jentsch.

in http://www.cinema2000.pt

terça-feira, julho 05, 2005

Mr e Mrs Smith

FUI VER ESTE FILME NO DIA 2005.07.04 PELAS 21:20 NA SALA 1 DA CASTELLO LOPES CINEMAS NO PARQUE ATLÂNTICO EM PONTA DELGADA, NA COMPANHIA DA MINHA MENINA.

De Doug Liman ('Identidade Misteriosa') chega finalmente às salas um filme muito aguardado, não tanto pela sua qualidade, mas pela prosaica razão de juntar dois dos actores mais sensuais do cinema americano. Falamos obviamente de Brad Pitt e de Angelina Jolie que, segundo rumores que correm pela imprensa cor-de-rosa internacional, se apaixonaram durante as rodagens deste filme. Nesta ficção, eles são marido e mulher (os tais Mr e Mrs Smith) e vivem um casamento sem chama parecendo aguardar por uma bomba que faça despertar o fulgor da sua relação. Mas em boa verdade, ambos escondem um terrível segredo: eles são assassinos contratados para diversas missões.Finalmente, os destinos dos dois vão encontrar-se na linha de fogo quando descobrem que o próximo alvo é a sua cara-metade. Que mais se pode pedir para apimentar um casamento inssoso e moribundo?Para os mais desatentos, convém referir que apesar de ter um título semelhante, este 'Mr e Mrs Smith' nada tem em comum com o filme que Alfred Hitchcock realizou em 1941, com Carole Lombart e Robert Montgomery nos principais papéis. Na sua fase mais embrionária, este projecto sofreu diversos percalços como todos os filmes que reúnem estrelas de topo, tendo sido abalado pelas hesitações dos seus protagonistas. Brad Pitt esteve, desde o início, interessado no projecto mas o mesmo não se passou com Angelina Jolie. Inicialmente, Nicole Kidman esteve para protagonizar este thriller. Com a desistência da actriz, Pitt deu um passo atrás. Depois disso várias alternativas foram pensadas para interpretar este par. Catherine Zeta-Jones esteve para ser Mrs Smith e Johnny Depp e Will Smith foram duas das hipóteses para o protagonista masculino. Quando Angelina Jolie aceitou integrar esta aventura, Pitt reconsiderou e acabou por formalizar a sua participação.

in http://www.estreia.online.pt

domingo, junho 26, 2005

Batman, o Início

FUI VER ESTE MAGNÍFICO FILME À SALA 1 DA CASTELLO LOPES NO PARQUE ATLÂNTICO EM PONTA DELGADA PELAS 21:45 NA SEMPRE AGRADÁVEL COMPANHIA DA MINHA NAMORADA MARINA.

Apetece dizer que no Verão, blockbusters mil. Brad Pitt e Angelina Jolie abriram as hostilidades com 'Mr and Mrs Smith' e, a partir de agora, os filmes de grande orçamento começam a estrear nas salas lusitanas. 'Batman Begins, que marca o regresso do Homem-Morcego ao cinema, é o primeiro a tentar a sua sorte nas bilheteiras. O projecto protagonizado por Christian Bale e com realização de Christopher Nolan tenta recuperar a simpatia dos fãs da saga, depois do fracasso das duas últimas versões.Fazendo tábua rasa de das histórias dos filmes até hoje realizados, este novo 'Batman' decide voltar atrás e contar tudo do início.Os espectadores têm assim oportunidade de conhecer um rapazinho chamado Bruce Wayne que viu os pais serem mortos à sua frente e que nunca recuperou do choque. Este miúdo, a quem nem sequer a vingança foi concedida, adoptará mais tarde o alter-ego de Batman. Antes disso, ele viaja até Leste onde procura os conselhos do perigoso ninja Ra's Al-Ghul, regressando depois a uma Gotham City decadente, assolada pelo crime organizado.Nesta urbe são poucos poucos os que resistem à corrupção e ao caos vigentes. O tenente da polícia Jim Gordon e a assistente do procurador, Rachel Dawes fazem parte desta minoria.Com o apoio do seu dedicado mordomo Alfred e de Lucius Fox, o único aliado que lhe resta, Bruce cria o seu alter-ego, como uma forma de canalizar a dor, o medo e a raiva que sente. 'Batman - O Início' acompanha assim o seu percurso desde o processo de aprendizagem, passando pelo seu desencanto com Gotham, pela criação do seu alter-ego e revela-nos o seu primeiro amor.Para relatar todas estas aventuras, a Warner não mediu esforços e contratou um elenco espectacular. Michael Caine, Morgan Freeman, Liam Neeson, Ken Watanabe, Katie Holmes, Gary Oldman, Cilian Murphy ou Tom Wilkinson são alguns dos actores de renome que participam nesta super-produção. Será que é desta que o Homem-Morcego não se vai 'estatelar'?

in http://www.estreia.online.pt

terça-feira, junho 14, 2005

xXx2 - Estado Radical

FUI VER ESTE TRRILLER COM A MINHA "MAIS QUE TUDO" NA SALA 2 DA CASTELLO LOPES CINEMAS NO PARQUE ATLÂNTICO EM PONTA DELGADA ÀS 21:20 DO DIA 2005.06.13

Neste imparável thriller de acção, os rumores de uma mudança política ecoam no Capitólio, e o Presidente é considerado um alvo a abater por uma facção radical de dissidentes mesmo no seio do Governo dos Estados Unidos.
Apenas duas pessoas estão entre a liberdade e a anarquia: Augustus Gibbons (Samuel L. Jackson), que acaba de sobreviver a um ataque à sede da NSA – National Security Agency, e está em fuga. O outro, um soldado condecorado das Operações Especiais, Darius Stone (Ice Cube), e que se encontra encarcerado numa prisão militar.
Mais uma vez, Gibbons terá de recrutar um desconhecido e Stone é o homem.
O novo Agente XXX irá enfrentar os revoltosos do Governo. Nele reside a única esperança de evitar o primeiro golpe de estado da história dos EUA.

Realização: Lee Tamahori
Com: Ice Cube, Willem Dafoe, Samuel L. Jackson, Scott Speedman, Peter Strauss
Género: Acção/Aventura/Thriller
Distribuição: Lusomundo
EUA, 2005
101 min

in http://campus.sapo.pt

terça-feira, junho 07, 2005

O Mercador de Veneza

FUI VER ESTE FILME NA SALA 1 DO CINE SOL*MAR NO CENTRO COMERCIAL SOL*MAR EM PONTA DELGADA NO PASSADO DIA 2005.06.06 PELAS 21:40 NA COMPANHIA DA MINHA DONZELA E DO MEU FIEL AMIGO PAULINHO

Os textos de William Shakespeare constituem um património fundamental desde os tempos do cinema mudo. Títulos como ''Romeu e Julieta'', ''Sonho de Uma Noite de Verão'', ''A Tempestade'' ou ''Otelo'' foram glosados à exaustão, em inúmeras variações (de género, de contexto ou de época).Basta pensarmos em ''Romeu e Julieta'', para encontrarmos duas obras radicalmente diferentes, inspiradas livremente neste texto. Se em ''Romanoff e Julieta'', Peter Ustinov, transforma a tragédia numa comédia de situação, em tempos de Guerra Fria; Baz Luhrmann prefere transferir a acção para a actualidade e misturar-lhe conflitos entre gangs rivais e drogas psicadélicas. Este é um exemplo de uma lista infindável de adaptações, muito livres, que muitos cineastas fizeram a partir dos textos clássicos do dramaturgo inglês.Embora seja um dos textos shakespearianos menos visitados pelo cinema depois da era do mudo, ''O Mercador de Veneza'' não é excepção. Já teve direito a uma série de versões televisivas e a algumas migrações transculturais, onde foi possivel ver um ''Mercador'' Indiano (''Zalim Saudagar'', 1941) ou Maori (em ''Maori Merchant of Venice'', Nova Zelândia, 2002).Michael Radford, o realizador de ''O Carteiro de Pablo Neruda''), ensaia mais uma adaptação que tem os méritos inerentes a uma grande produção como o de aproveitar a fotogenia de Veneza, onde a acção se passa, em pleno século XVI.Shylock (Al Pacino) vive saudavelmente no meio de empréstimos de dinheiro com juros – a única profissão possível para os judeus daquele tempo, já que os cristãos estavam proibidos de ter esta ocupação, pela sua religião. Apesar disso, sempre que se aventura para além do seu bairro judeu, Shylock enfrenta a indignidade e o perigo.Na mesma cidade mas num mundo à parte vive António (Jeremy Irons), um mercador cristão que tem como amigo um jovem nobre de nome Bassanio.Bassanio (Joseph Fiennes) apaixona-se pela bela Portia (Lynn Collins) e para obter a sua mão, pede emprestado a Antonio 3.000 ducados. Querendo ajudar o amigo mas tendo todo o seu dinheiro empatado em negócios, Antonio recorre ao judeu Shylock que assim estabelece com ele um contrato em que o risco é a sua própria vida. Os dois estabelecem então um acordo: se o débito não for pago em três meses, o cobrador receberá como pagamento um pedaço da carne do comerciante.Com um trabalho fotográfico de excelência, que contrasta com a visão negra e angustiada sobre a natureza humana; com Al Pacino que domina como ninguém a arte de bem-representar, este filme vale certamente uma visita.

in http://www.estreia.online.pt

segunda-feira, junho 06, 2005

Sahara

FUI VER ESTE BEST-SELLER COM A MINHA MENINA NA SALA 4 DA CASTELLO LOPES CINEMAS NO PARQUE ATLÂNTICO EM PONTA DELGADA NO DIA 2005.06.05 PELAS 21:30

Baseado no best-seller de Clive Cussler, 'Sahara' conta a história de Dirk Pitt (Matthew McConaughey) um explorador e agente da NUMA (National Underwater Marine Agency), que parte à descoberta da causa de morte de milhares de norte-africanos. Durante a missão, ele descobre, com a ajuda da bióloga Eva Rojas (Penélope Cruz), que uma planta nuclear é a responsável por um vírus que ameaça o ecossistema mundial. Juntos, eles vão tentar deter o tirano responsável pela epidemia.Dirk Pitt, o protagonista desta história, é um misto de agente secreto, pesquisador de tesouros e aventureiro, e o herói do romance pulp, criado por Clive Cussler, que desenvolveu as suas aventuras ao longo de 17 livros que se revelaram um sucesso (mais de 100 milhões de exemplares vendidos).Hugh Jackman e George Clooney foram alguns dos actores que se mostraram interessados em encarnar este herói no grande ecrã. Mas Matthew McConaughey, que se apaixonou por estes romances durante a adolescência, levou a melhor e acabou por ser o protagonista deste filme, onde acumula ainda a função de produtor-executivo. O que ele não sabia é que o filme também o iria guiar até uma nova paixão: a actriz Penélope Cruz que se tornou sua namorada (e há quem diga que noiva), pondo fim à relação que mantinha com Tom Cruise.Realizado por Breck Eisner, filho de Michael Eisner, o ex homem forte da Disney, 'Sahara' traz-nos aventura e romance no deserto africano. Rodado em Marrocos, em Barcelona e nos estúdios Shepperton ingleses, o filme conta ainda com um cameo de Steven Spielberg. Quem não ficou muito agradado com o resultado foi Clive Cussler que, apesar de se manter como produtor-executivo, não gostou da adaptação que fizeram da sua história e já assegurou que não voltará a vender os direitos dos seus livros a esta equipa.

in http://www.estreia.online.pt

sábado, maio 28, 2005

Birth – O Mistério

FUI VER ESTE TRILLER PSICOLÓGICO NO PASSADO DIA 2005.05.27 ÀS 22H NA SALA 1 DO CINE SOL*MAR COM A MINHA NAMORADA E A NOSSA AMIGA CARLA

Anna (Nicole Kidman) é uma jovem viúva que continua muito ligada às memórias do falecido marido, Sean, e que tem dificuldades em prosseguir com a sua vida. Dez anos passados, ela parece estar a recuperar a alegria de viver e o seu sorriso. Por isso decide aceitar o pedido de casamento de Joseph (Danny Huston), um homem simpático que a galanteou durante os últimos anos, e seguir em frente com a sua vida.Mas na véspera do casamento, conhece Sean (Cameron Bright), um rapazinho de 10 anos que afirmar ser a reencarnação do seu marido. Obviamente, ela começa por considerar a história totalmente absurda, mas o facto de esta criança conhecer pormenores acerca de situações que viveu com o seu falecido marido, fazem com que ela fique intrigada.Aos poucos, Anna começa a recordar factos do seu passado e a questionar se deve seguir com a sua vida ou agarrar-se a uma recordação do passado.Apesar de ter uma premissa interessante, 'Birth' não é um filme genial. O enredo tem menos reviravoltas do que as que normalmente existem neste tipo de filmes e revela-se bastante incoerente e aborrecido. Entre a introdução e o desenlace, a acção propriamente dita é tão pouca que caberia melhor numa curta-metragem. Contudo, Nicole Kidman tem uma interpretação de primeira linha e Jonathan Glazer consegue criar algumas imagens interessantes. Convém ainda destacar o desempenho do jovem Cameron Bright que promete ser o novo menino prodígio da sétima arte. No cômputo geral, podemos dizer que este parto poderia ter sido mais feliz.

in http://www.estreia.online.pt

Há filmes que nascem contra os desígnios do mundo. Não porque queiram ir contra tudo e contra todos. Apenas porque não se satisfazem com o que é voz corrente, com o que nos desvia da luminosidade da verdade, ou ainda porque, muito em particular, não aceitam que o amor seja apenas um tema “universal” e intermutável. «Birth», de Jonathan Glazer, é um desses filmes. Que é como quem diz: a história de um amor que segue em frente, sejam quais forem os desígnios do mundo. Para simplificar (oh... e quanto simplificamos quando nos exprimimos assim!), digamos que é uma história que tende para o fantástico: uma jovem mulher, Anna (Nicole Kidman), é confrontada por um rapaz de 10 anos, Sean (Cameron Bright), que se afirma como a reencarnação do falecido marido de Anna. Sugerir que se trata de uma revisitação do dispositivo dramático de «Ghost» (1990) seria mais do que precipitado — seria totalmente inadequado. O que Anna é levada a viver está para além de uma qualquer dicotomia entre o mundo real e o país dos fantasmas. Em boa verdade, é uma questão secundária saber se Sean é ou não uma “falsa” reencarnação (esperemos, aliás, que o jornalismo menos responsável tenha um louvável acesso de pudor e não revele a evolução dos factos do argumento). Aquilo que Jonathan Glazer filma é a radical cumplicidade do impulso amoroso com o silêncio envolvente da morte — é a sua vida também através da morte. Bem sei que é prudente evitar as considerações de mera exaltação comparativa. Em todo o caso, atrevo-me a sugerir que, provavelmente desde «Eyes Wide Shut» (1999), não víamos uma Nicole Kidman tão despojada e complexa, tão transparente e indecifrável (e bem sabemos que, entretanto, ela fez alguns prodigiosos trabalhos). Seja como for, «Birth» é um pequeno milagre cinematográfico, um filme conduzido por um olhar austero, maníaco do detalhe, capaz de valorizar a perturbação de cada imagem e o enigma de cada som. O cinema é isso… Ou não é?

sábado, maio 21, 2005

Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith

FUI VER ESTE FILME NA SALA 1 DO CASTELLO LOPES EM PONTA DELGADA ÀS 21:40 DO DIA 2005.05.20 COM A MINHA MENINA MARINA.

Chega finalmente ao grande ecrã o último tomo da saga 'A Guerra das Estrelas' que encerra uma história que nasceu há mais de três décadas, em 1973, quando o jovem George Lucas a começou a escrever. Neste episódio, que é aguardado com grande expectativa por todos os fãs da série, o realizador revela finalmente porque é que Anakin Skywalker cedeu ao lado obscuro da Força e se tornou Darth Vader. No terceiro episódio, Anakin, o jovem cavaleiro Jedi, cede à tentação e alia-se ao maléfico Darth Sidious, depois de promessas de um poder sem fim. Os Sith unem-se então com o objectivo de exterminar todos os Jedi. Os mestres Yoda e Obi Wan, os únicos que sobrevivem, vão fazer de tudo para travar os ímpetos dos Sith. No final, Anakin, agora Darth Vader, e Obi Wan, o seu mestre, vão confrontar-se num combate que decidirá o destino da Galáxia...Quem já viu o filme garante que os desempenhos de todo o elenco são excelente e que Hayden Christensen está excelente. Apesar da velocidade quase asfixiante em que se desenrola a história, não faltam aspectos positivos neste filme, entre os quais estão a mestria dos efeitos visuais e sonoros e o regresso do imaginário criativo de George Lucas que apaixona espectadores de todo o mundo. A ideia de que este episódio fecha com chave de ouro a nova trilogia também parece reunir consenso.'Star Wars: Episódio III - A vingança dos Sith' é também a vingança de George Lucas contra todos aqueles que não acreditavam nesta nova trilogia, que não começou da melhor forma. O mistério em redor do filme impõe-se, mas ainda assim Lucas deixou escapar algumas declarações acerca deste filme que não deixam de ser intrigantes: «Este [episódio] será mais emocional. Nós gostamos de descrevê-lo como um ‘Titanic' no espaço. É um filme sentimental. Claro que os fãs adorariam ver um filme sobre Darth Vader a matar pessoas mas eu não estou a contar essa história, isso não me interessa. É um drama majestoso', afirmou.

in http://www.estreia.online.pt

terça-feira, maio 17, 2005

Reino dos Céus

FUI VER ESTE ÉPICO NO PASSADO DIA 2005.05.16, DIA DOS AÇORES, NA SALA 1 DO PARQUE ATLÂNTICO EM PONTA DELGADA COM A MINHA NAMORADA, E COM OS MEUS AMIGOS PAULINHO E CARLA

Este é um épico monumental, sobre tolerância, honra e humanidade, passado durante a época das turbulentas e emocionantes Cruzadas.
Realizado pelo mestre Ridley Scott, conta a história de Balian, um homem comum, com uma consciência extraordinária, que se torna cavaleiro e inicia uma jornada em busca da paz e de um mundo melhor...
Balian, jovem ferreiro, desgostoso pela morte da sua mulher e filho, é procurado por Godfrey de Ibelin, um conceituado nobre do reino de Jerusalém, profundamente comprometido em manter a Paz na Terra Santa, que lhe confessa ser seu pai.
Balian, ao saber que é seu filho ilegítimo, deixa a tristeza para trás e reúne-se a Godfrey na sua sagrada missão.
Logo após a morte prematura do pai, Balian herda a sua própria terra e um título em Jerusalém, uma cidade onde Cristãos, Muçulmanos e Judeus se esforçam por coexistir pacificamente, durante o breve interlúdio de tréguas, entre a 2ª e 3ª Cruzada, no ano de 1186. É então, numa terra nova e estranha, que Balian se torna no mais honrado e heróico dos cavaleiros, protegendo o seu povo de todas as forças opressivas.


Realização: Ridley Scott
Com: Orlando Bloom, Eva Green, Liam Neeson, Jeremy Irons
Site Oficial:
Kingdom of Heaven
Site português: Reino dos Céus
Género: Drama/Guerra
Distribuidora: Castello Lopes
EUA/Espanha, 2005
145 min


in http://cinema.sapo.pt

segunda-feira, maio 16, 2005

A Intérprete

FUI VER ESTE FILME COM A MINHA NAMORADA MARINA E COM O MEU AMIGO PAULINHO NO PASSADO DIA 2005.05.15 NA SALA 2 DA CASTELLO LOPES NO PARQUE ATLÂNTICO, EM PONTA DELGADA


Silvia Broome (Nicole Kidman) é uma intérprete da ONU que ouve, acidentalmente, a descrição de um atentado contra um chefe de Estado ao mais alto nível da organização. Segundo reza a história, enunciada num raro dialecto que apenas ela e um grupo muito restrito de pessoas dominam, o ditador de um país africano será assassinado, dentro de poucos dias, em plena conferência das Nações Unidas. Depois de perceber que é um alvo a abater, Silvia avisa os serviços secretos americanos e faz de tudo para desmascarar esta trama e evitar o ataque. Colocada sob a protecção do agente federal Tobin Keller (Sean Penn), o mundo de Silvia parece cada vez mais um pesadelo. Para Keller, as coisas também não estão fáceis. O agente do FBI, que acaba de ficar viúvo, terá que investigar a autenticidade da informação, proteger a sua testemunha e sobretudo controlar os sentimentos que ela lhe desperta. Depois de investigar a fundo o passado de Silvia e o seu mundo secreto de ligações globais, as suspeitas de que esta mulher possa estar envolvida nesta conspiração, aumentam.- Será Silvia uma vítima ou uma suspeita? E se ela é uma vítima seá que Keller pode garantir a sua segurança? Um filme que aborde um tema político pode seguir uma de duas vias: pode basear-se em factos reais, arriscando—se a semear polémicas, ou pelo contrário, optar por inventar todo um contexto social, político e geográfico, sem perder coerência e força narrativa.Em 'A Intérprete' a opção escolhida foi a segunda, tal como acontece em 'O Candidato da Verdade'. Sidney Pollack imagina uma nação africana com um idioma próprio, inventado com base numa série de dialectos africanos, para além da intriga e das duas personagens centrais. No entanto e, ao contrário do que aconteceu com Alfred Hitchcock em 'Intriga Internacional' - uma das fontes de inspiração deste filme – o cineasta não precisou de 'inventar' o edifício das Nações Unidas. Sidney Pollack conseguiu obter autorização para filmar no edifício da ONU e ainda se deu ao luxo de usar como figurantes, verdadeiros embaixadores.'The Interpreter' consegue alguns bons momentos de suspense, suportados por uma competente banda-sonora.Para além disso, conta com dois actores de qualidade indiscutível (Penn e Kidman) e um estilo sóbrio e clássico. No entanto este 'A Intérprete' peca por ser demasiado ambicioso ao tentar reunir em apenas duas horas, intriga, dramas pessoais, política e terrorismo. No final fica a sensação de que promete mais do que aquilo que consegue.

in http://www.estreia.online.pt

domingo, maio 08, 2005

Million Dollar Baby – Sonhos Desfeitos

FUI VER ESTE FILME NO PASSADO SÁBADO, 7 maio, às 21:40 na sala 4 da Castello Lopes no Parque Atlântico em Ponta Delgada com a minha namorada Marina


Frankie Dunn (Clint Eastwood) é um treinador de boxe que treinou e geriu as carreiras de vários boxeurs. No ringue, ele costuma ensinar os seus atletas que o mais importante é protegerem-se a si mesmos. Mas depois do doloroso afastamento da filha, Frankie começou a aplicar esta máxima a si mesmo e a revelar alguma dificuldade na aproximação dos outros, restando-lhe apenas o amigo Scrap (Morgan Freeman), um ex-boxeur que cuida do ginásio.É então que aparece Maggie Fitzgerald (Hilary Swank), uma empregada de café com uma enorme determinação e vontade de vencer que quer tornar-se uma grande atleta. Mas para que tal possa acontecer, ela precisa de alguém que acredite nela e a treine.Inicialmente, Frankie tenta a todo o custo demovê-la, invocando várias razões: por ser mulher, por ser demasiado velha para começar a treinar, e fundamentalmente porque depois de uma série de desaires profissionais, ele não se quer comprometer. Mas mesmo assim, ela entrega-se ao treino no ginásio, diariamente, e acaba por cativar Scrap, que à socapa lhe vai dando o seu apoio.Passado algum tempo e perante a obstinação da rapariga, Frankie aceita treiná-la até que ela consifa encontrar um manager à sua altura, nascendo assim uma relação de inspiração mútua e partilha.Os dois vão ajudar-se mutuamente e, aos poucos, vão descobrindo um sentido de família que há muito desaparecera das suas vidas.''Million Dollar Baby - Sonhos Vencidos'' é a nova longa-metragem de Clint Eastwood e é mais um filme de grande humanismo, com excelentes interpretações, onde o underacting é a opção escolhida.O filme revelou-se o grande vencedor da última edição dos Óscares, (em abono da verdade, com muito mérito) conseguindo arrecadar cinco Óscares nas principais categorias.Aos 30 anos, Hillary Swank foi premiada com o segundo Oscar de interpretação da sua carreira, tornando-se a primeira actriz a receber um Oscar por cada nomeação que conseguiu. Morgan Freeman levou para casa o Oscar de Melhor Secundário (que há muito reclamava), Eastwood foi considerado o Melhor Realizador.

in http://www.estreia.online.pt

domingo, maio 01, 2005

Festas do Senhor Santo Cristo dos Açores

Numa ilha de vulcões em actividade constante e de sismos frequentes, a devoção era o único refúgio do povo, através do culto do Divino Espírito Santo e ao Senhor Santo Cristo dos Milagres. A devoção que Teresa da Anunciada, venerável religiosa do convento de Nossa Senhora da Esperança, tão intensamente sentiu por Cristo, marcou profundamente a alma do povo, de tal modo que o culto ao Senhor, através da procissão com a imagem, se expandiu e fortaleceu ao longo dos séculos.
É, hoje em dia, a maior procissão, a mais grandiosa e a de maior devoção que se realiza em terras portuguesas.
No coração de cada açoriano, disperso pelo mundo, há um altar de culto eterno ao Senhor Santo Cristo, onde as suas preces mantêm permanentemente acesas místicas velas de imperecível devoção e saudade.
Daí a presença de milhares de açorianos que vêm participar, todos os anos, de Portugal, dos Estados Unidos da América, do Canadá e, naturalmente, das outras ilhas, nas grandes festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, numa autêntica e profunda manifestação de fé e devoção.
Semanas antes da procissão, o mosteiro da Esperança e a praça 5 de Outubro são preparados e enfeitados festivamente com milhares de lâmpadas multicores, mastros e bandeiras, flores de todas as espécies e cores que conferem ao recinto um deslumbrante ar de festa.
As festas duram vários dias. Sucedem-se os serviços religiosos e os concertos. Na tarde de sábado, há pessoas que andam à volta da praça de joelhos sobre as pedras do pavimento ou, então, carregadas de círios de cera, num agradecimento pela graça recebida do Senhor numa hora de aflição e sofrimento.
Depois, no domingo, milhares de pessoas incorporam-se na procissão. A abrir, o guião, com a coroa de espinhos dourada, depois duas longas filas de homens com opas, muitos com grossos círios votivos, outros descalços, no cumprimento de promessas, interrompidos por grupos de filarmónicas. Seguem-se associações juvenis transportando guiões de cores garridas, crianças vestidas de anjos, alunos do seminário, o clero micaelense e alguns sacerdotes convidados, todos eles a precederem a venerando imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres, transportada sob um docel de veludo e ouro, num trono de lindíssimas flores de seda e pano, tecidas no século XVIII.
Após a venerando imagem, seguem-se os dignatários da Igreja Católica, representantes das congregações religiosas sediadas em S. Miguel e muitos milhares de senhoras, no cumprimento de promessas.
A fechar o extenso cortejo, seguem-se as mais altas autoridades militares e civis, representações e associações sociais e desportivas.
A grande procissão recolhe, já quase noite, após cinco horas de circulação pelas principais ruas de Ponta Delgada.
O corpo principal do tesouro do Senhor Santo Cristo dos Milagres é constituído pelas seguintes jóias: o Resplendor, a Coroa, o Relicário, o Ceptro e as Cordas.

in http://www.acores.net/santocristo

segunda-feira, abril 11, 2005

Golpe no Paraíso

FUI VER ESTE FILME NA SALA 1 DA CASTELLO LOPES NO PARQUE ATLÂNTICO EM PONTA DELGADA ÀS 21:30 COM O MEU DIAMANTE, MARINA, E O MEU GRANDE AMIGO PAULINHO



Brett Ratner regressa ao activo com uma comédia de acção e romance protagonizada por um trio de luxo: Pierce Brosnan, Salma Hayek e Woody Harrelson. Aos 35 anos, e apesar do ar de eterno adolescente, Ratner é um dos homens mais respeitados de Hollywood, graças a filmes como 'Hora de Ponta' (1 e 2), 'Dois destinos' ou 'Dragão vermelho'. Desta vez optou por filmar nas Bahamas aquele que considera ser o filme mais difícil da sua carreira, já que mistura quatro géneros diferentes. A saber: acção, comédia, romance, ladrões e detectives.Em entrevista ao Jornal de Notícias, Ratner falou de 'After the Sunset': 'Queria fazer um filme de golpe que tivesse mais humor. A maior parte deles levam-se muito a sério. Queria que os espectadores se divertissem. Também queria algum romance.'Em tom de brincadeira afirmou que o que mais gostou na história foi da perspectiva de ver Salma Hayek em biquini, para depois explicar que o que gostou mais na intriga foi do esquema do gato e do rato.Neste filme, o ex-James Bond, Pierce Brosnan, regressa ao mesmo tipo de personagem de 'O Caso Thomas Crown', ainda que a acção apresente algumas diferenças. Desta vez, Brosnan tem por companhia Salma Hayek, Don Cheadle e Woody Harrelson. Em vez dos quadros, há diamantes, e a acção desloca-se da cosmopolita Manhattan para o cenário exótico das Caraíbas. Ele é Max Burdett, conhecido por 'O Rei dos Álibis', um ladrão que após o último grande golpe - o roubo do segundo dos três famosos diamantes Napoleão – decide ir relaxar para as Bahamas na companhia da sua namorada, Lola (Salma Hayek). Com o futuro garantido, o casal está pronto para gozar a sua riqueza da melhor maneira possível. Os problemas começam quando Stan (Woody Harrelson), o agente do FBI que passou sete anos a perseguir Max, e que se recusa a acreditar que ele se retirou, se resolve juntar a este par. Ele acredita que Max e Lola estão a planear roubar o terceiro diamante Napoleão que, por coincidência, acaba de chegar às Bahamas num cruzeiro de apresentação. Como não tem jurisdição nas Caraíbas, o agente junta-se a uma policial local (Naomi Harris) para tentar surpreender o astuto Max no local do roubo. O que ele ainda não sabe é que há um ladrão local (Don Cheadle) que também tem os seus próprios planos para o valioso diamante...Os dados estão lançados e o jogo do rato e do gato está prestes a começar.

In www.estreia.online.pt

domingo, abril 03, 2005

Morreu um SANTO

«Às 21h37 (horário de Roma), o nosso Santo Padre João Paulo II regressou à Casa do Pai». Com estas palavras, quebradas pelo pranto, o arcebispo Leonardo Sandri, substituto da Secretaria de Estado, anunciou o falecimento do Papa. Eram dez horas da noite no horário local. Escutavam-no mais de 60.000 pessoas na Praça de São Pedro, no Vaticano, que acabavam de rezar o Rosário por João Paulo II. Imediatamente, a multidão comovida entoou o Salvé Rainha e depois seguiu um longo aplauso. Em seguida, o cardeal Angelo Sodano iniciou a oração do «De profundis», em latim e italiano. A maioria dos fiéis colocou-se de joelhos, muitos deles com lágrimas nos olhos. Soaram os sinos da Basílica de São Pedro.

João Paulo II, sucessor do apóstolo Pedro na sede episcopal de Roma, faleceu no dia 2 de abril, às 21:37 horas (horário de Roma). O seu pontificado, de quase 27 anos, foi o terceiro mais longo da história da Igreja. Karol Józef Wojtyla, conhecido como João Paulo II desde sua eleição ao papado em 16 de outubro de 1978, nasceu em Wadowice, uma pequena cidade a 50 km da Cracóvia, a 18 de maio de 1920. Era o segundo dos filhos de Karol Wojtyla e Emilia Kaczorowska. A sua mãe faleceu em 1929. O seu irmão mais velho, Edmund (médico), morreu em 1932 e seu pai (sub-oficial do exército), em 1941. Aos 9 anos fez a Primeira Comunhão, e aos 18 recebeu a Confirmação. Terminados os estudos de ensino médio na escola Marcin Wadowita de Wadowice, matriculou-se em 1938 na Universidade Jagelónica da Cracóvia e numa escola de teatro. Quando as forças de ocupação nazista fecharam a Universidade, em 1939, o jovem Karol teve de trabalhar numa pedreira e depois numa fábrica química (Solvay), para ganhar a vida e evitar a deportação para a Alemanha. A partir de 1942, ao sentir a vocação ao sacerdócio, seguiu as aulas de formação do seminário clandestino da Cracóvia, dirigido pelo Arcebispo da Cracóvia, Cardeal Adam Stefan Sapieha. Ao mesmo tempo, foi um dos promotores do «Teatro Rapsódico», também clandestino. Após a Segunda Guerra Mundial, continuou os seus estudos no seminário maior da Cracóvia, novamente aberto, e na Faculdade de Teologia da Universidade Jagelónica, até sua ordenação sacerdotal na Cracóvia a 1 de novembro de 1946. Seguidamente, foi enviado pelo Cardeal Sapieha a Roma, onde, sob a direção do dominicano francês Garrigou-Lagrange, doutorou-se em 1948 em teologia, com uma tese sobre o tema da fé nas obras de São João da Cruz. Naquele período, aproveitou suas férias para exercer o ministério pastoral entre os imigrantes polacos da França, Bélgica e Holanda. Em 1948 voltou à Polónia e foi vigário em diversas paróquias da Cracóvia e capelão dos universitários até 1951, quando reiniciou os seus estudos filosóficos e teológicos. Em 1953, apresentou na Universidade Católica de Lublin uma tese titulada «Avaliação da possibilidade de fundar uma ética católica sobre a base do sistema ético de Max Scheler». Depois passou a ser professor de Teologia Moral e Ética Social no seminário maior da Cracóvia e na faculdade de Teologia de Lublin. Em 4 de julho de 1958, foi nomeado por Pio XII Bispo Auxiliar da Cracóvia. Recebeu a ordenação episcopal em 28 de setembro de 1958 na catedral de Wawel (Cracóvia), das mãos do Arcebispo Eugeniusz Baziak. Em 13 de janeiro de 1964, foi nomeado Arcebispo da Cracóvia por Paulo VI, que o fez cardeal em 26 de junho de 1967. Além de participar do Concílio Vaticano II (1962-65), com uma contribuição importante na elaboração da constituição «Gaudium et spes», o Cardeal Wojtyla tomou parte em todas as assembleias do Sínodo dos Bispos. Desde o começo de seu pontificado, em 16 de outubro de 1978, o Papa João Paulo II realizou 104 viagens pastorais fora da Itália, e 146 pelo interior desse país. Também, como Bispo de Roma visitou 317 das 333 paróquias romanas. Entre os seus documentos principais se incluem: 14 Encíclicas, 15 Exortações apostólicas, 11 Constituições apostólicas e 45 Cartas apostólicas. O Papa também publicou cinco livros: «Cruzando o limiar da esperança» (outubro de 1994); «Dom e mistério: no quinquagésimo aniversário de minha ordenação sacerdotal» (novembro de 1996); «Tríptico romano – Meditações», livro de poesias (Março de 2003); «Levantai-vos! Vamos!» (maio de 2004) e «Memória e identidade» (fevereiro de 2005). João Paulo II presidiu 147 cerimónias de beatificação --nas quais proclamou 1338 beatos e 51 canonizações, com um total de 482 santos. Celebrou 9 consistórios, durante os quais criou 231 (além de 1 «in pectore») Cardeais. Também presidiu 6 assembleias plenárias do Colégio Cardinalício. Presidiu 15 Assembleias do Sínodo dos Bispos: 6 ordinárias (1980, 1983, 1987, 1990, 1994, 2001), 1 geral extraordinária (1985), e 8 especiais (1980, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998 [2] e 1999). Nenhum outro Papa encontrou-se com tantas pessoas como João Paulo II: em números, mais de 17.600.100 peregrinos participaram das mais de 1160 Audiências Gerais que se celebram nas quartas-feiras. Esse número não inclui as outras audiências especiais e as cerimônias religiosas [mais de 8 milhões de peregrinos durante o Grande Jubileu do ano 2000] e os milhões de fiéis que o Papa encontrou durante as visitas pastorais efetuadas na Itália e no restante do mundo. Devem-se recordar também as numerosas personalidades de governo com as quais manteve encontros durante 38 visitas oficiais e as 738 audiências ou encontros com chefes de Estado e 246 audiências e encontros com primeiros-ministros.

in http://www.zenit.org

domingo, março 13, 2005

Hitch - A Cura para o Homem Comum

FUI VER ESTA COMÉDIA HILARIANTE COM A MINHA MARINA E O MEU GRANDE AMIGO PAULINHO NA SALA 1 DO PARQUE ATLÂNTICO NO DIA 2005.03.12 PELAS 21:30

Nesta sofisticada comédia romântica, Alex 'Hitch' Hitchens é um lendário - e deliberadamente anónimo - "doutor de encontros amorosos" que, por uma quantia em dinheiro, ajuda inúmeros homens a conquistarem a mulher dos seus sonhos. Enquanto ajuda Albert, um tímido contabilista que está caído por uma impressionante celebridade chamada Allegra Cole, Hitch encontra finalmente o seu par, na pessoa da bonita e esperta Sara Melas, uma colunista de mexericos que segue todos os passos de Allegra. Sendo um solteirão convicto, Hitch, de repente, vê-se delirantemente apaixonado por Sara, a jornalista cuja maior proeza seria desmascarar o "doutor de encontros amorosos" mais famoso de Manhattan.

Ficha Técnica
Título Original: Hitch
Género: Comédia/ Romance (M/12)
Realizador: Andy Tennant
Com: Will Smith, Eva Mendes, Michael Rapaport
Duração: 1h55m
Ano: 2005

in http://www.braga.com.pt

sexta-feira, março 11, 2005

Blade Trinity

FUI VER, NO PASSADO DIA 10/03 às 21:10, ESTE FILME COM A MINHA MENINA, O MEU AMIGO PAULINHO, SUA IRMÃ GRAÇA, A CARLA E DOIS AMIGOS SEUS, NA SALA 4 NO PARQUE ATLÂNTICO EM PONTA DELGADA

Numa base localizada no deserto, os vampiros jogam a cartada decisiva para conquistar o mundo: ressuscitam Drácula (Dominic Purcell), que deu origem à raça e possui poderes que lhe permite sobreviver à luz do dia. Em paralelo, os vampiros iniciam uma campanha difamatória contra Blade (Wesley Snipes), colocando o FBI no seu encalço. Após alguns confrontos com agentes, Blade e Whistler (Kris Kristofferson) percebem que precisam de ajuda. Depois de ser atacado e capturado, Blade é salvo pelos Noctívagos, um grupo de humanos que se dedica a caçar vampiros e que é liderado por Abigail (Jessica Biel), que é também a filha de Whistler. Juntamente com Hannibal King (Ryan Reynolds) e a cientista Sommerfield (Natasha Lyonne), Blade e os Noctívagos iniciam uma série de batalhas contra Dranica Talos (Parker Posey), a actual líder dos vampiros, sem saber que terão que enfrentar o próprio Drácula.

Ficha Técnica

Título Original: Blade: Trinity
Género: Acção/ Aventura/ Thriller (M/12)
Realizador: David S. Goyer
Com: Wesley Snipes; Kris Kristofferson; Dominic Purcell; Jessica Biel
Duração: 1h55m
Ano: 2004

in http://www.bragacom.pt

segunda-feira, março 07, 2005

Sensibilizar a comunidade local para a importância da fraternidade

Realiza-se amanhã, domingo, uma jornada do “Movimento dos Focolares”, de inspiração cristã, intitulado “Rumo à Fraternidade Universal”. A sessão terá lugar na Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada, pelas 15h00.Todos os anos, durante dois dias, os “Focolares” reúnem em vários pontos do país, incluindo os Açores, mas este ano vão fazer só uma jornada local para um convívio social., porque querem concentrar, em Agosto, todos os simpatizantes nacionais e regionais num só espaço. Este encontro entre portugueses, que dá pelo nome de “Mariápolis”, vai decorrer no Centro Paulo VI, em Fátima.Em Ponta Delgada, a iniciativa de domingo conta com vários momentos musicais, troca de experiências, havendo ainda lugar para a visualização de um vídeo sobre o tema da jornada.Miguel Maurício, do “Movimento dos Jovens para o Mundo Unido”, referiu ao Diário dos Açores que o objectivo dessa jornada, para além do convívio, serve para alertar as pessoas para a unidade dos cristãos, para a necessidade de haver momentos de partilha e de fraternidade entre os homens, e ainda para sensibilizar a comunidade local para uma eventual adesão ao movimento. Os “Focolares” são um movimento internacional que está presente em 182 países e tem cerca de 120 mil membros activos, divididos em 18 ramificações. Mas calcula-se que no mundo existam cerca de 3 milhões e 200 mil simpatizantes. Em S. Miguel, o movimento ecuménico conta com cerca de 300 membros e simpatizantes, jovens e adultos, divididos por vários ramos, dos quais se destaca “O Movimento Juventude Nova” e o “Movimento para a Unidade dos Cristãos”.Todos os meses, a fundadora e presidente do Movimento, Chiara Lubich, retira do Evangelho dominical uma frase e desenvolve-a sob o lema de “Palavra de Vida”. O texto depois é impresso em forma de folheto e enviado, em várias línguas, a todos os membros dos “Focolares”. Os membros de S. Miguel mensalmente reflectem em conjunto sobre a “Palavra de Vida”.Os Focolares são um movimento que começou por ser da Igreja Católica, mas depois tornou-se um movimento ecuménico, com diálogo inter-religioso.Esse movimento começou em Trento, Itália, em 1943, com a percepção de Chiara Lubich de que o drama da II Guerra Mundial trazia consigo uma lição decisiva: “Tudo passa, tudo é vaidade das vaidades. Só Deus permanece”. Na página dos “Focolares” www.focalere.org. podemos ler que “a descoberta de que Deus é Amor transforma completamente a vida da fundadora e a de suas primeiras companheiras. Elas comunicam esta descoberta e logo muitas outras pessoas desejam compartilhar. Esta será a primeira centelha inspiradora da espiritualidade que nasceu. Em resposta a este Amor, o Evangelho é redescoberto como uma revolução pessoal e colectiva que sana divisões, conflitos e disparidades sociais”. Nasce assim um Movimento de renovação espiritual e social. Desde os seus primórdios, as pessoas chamam o Movimento de "Focolari" (palavra italiana que significa lareira), pelo fogo do amor evangélico experimentado.Na direcção do Movimento está a presidente, que pelo Estatuto será sempre uma mulher leiga, assistida por um Conselho. Apesar de ser uma única realidade, pela variedade das pessoas que o compõem - famílias, adultos, jovens, adolescentes, crianças - todos das mais variadas condições sociais e vocações - leigos, sacerdotes, religiosos, bispos - , o Movimento desdobra-se em 18 ramificações, das quais cinco são movimentos de largo alcance, que actuam em vários ambientes: "Famílias Novas", para a unidade da família; "Humanidade Nova", para a renovação social; "Movimento Paroquial" no âmbito eclesiástico; "Jovens por um Mundo Unido", no mundo juvenil e "Movimento Juvenil pela Unidade", para adolescentes. No centro do Movimento estão os "Focolares" - masculinos e femininos - que mais não são do que pequenas comunidades, de um novo estilo, compostas por leigos. Os “Focolares” são o centro de irradiação e de convergência da família do Movimento, coração do Movimento nas cidades onde se encontram. Miguel Maurício esclarece que a espiritualidade é vivida em diferentes modos, além dos católicos, também por cristãos de várias Igrejas e comunidades, entre os quais ortodoxos, anglicanos, luteranos, evangélicos, reformados; por fiéis de outras religiões, entre os quais hebreus, muçulmanos, budistas, hinduístas, e por pessoas de convicções não religiosas. No ecumenismo, a “Espiritualidade da Unidade” contribui para que se derrubem preconceitos entre os cristãos, alimentando um "ecumenismo da vida", um "ecumenismo do povo". É compartilhada por membros de cerca de 300 Igrejas e comunidades cristãs, cujos líderes incentivaram a difusão desta espiritualidade. Entre eles os Patriarcas ortodoxos ecuménicos, nomeadamente Atenágoras I, Demétrio I e Bartolomeu I, os Arcebispos anglicanos de Canterbury Ramsey, Coggan, Runcie e Carey, os Bispos Luteranos Dietzfelbinger, Hanselman e Kruse, e o Irmão Roger Schutz, fundador da comunidade de Taizé. O diálogo Inter-religioso desenvolve-se em vários países com judeus, muçulmanos, budistas, hinduístas, taoístas e animistas que partilham aspectos da “Espiritualidade da Unidade” e colaboram com o movimento em actividades no campo social, a favor da paz e da justiça social. O Movimento dos Focolares é membro da Conferência Mundial das Religiões pela Paz (WCRP – World Conference of Religions for Peace), da qual Chiara Lubich, desde 1994, é presidente de honra.

Por Nélia Câmara

In http://www.da.online.pt/news.php?id=83012&w=focolares

domingo, março 06, 2005

O Sorriso da Lua nas Criptomérias

FUI VER ESTA MARAVILHOSA PEÇA DE TEATRO DO GRANDE ZECA MEDEIROS NO PASSADO DIA 2005.03.05 PELAS 21:30 NO TEATRO MICAELENSE, COM A MINHA QUERIDA MARINA, COM OS MEUS AVÓS MARIA LAURA E ANÍBAL, A MINHA TIA-BISAVÓ CLOTILDE REIS, OS MEUS IRMÃOS FILIPE E ANDREIA COM OS RESPECTIVOS NAMORADOS MANUELA E EMANUEL, RESPECTIVAMENTE


Um grupo de actores, cantores e bailarinos encena em jeito de comédia musical fados e errâncias do tipógrafo António Malaquias - soldado à força, involuntário aventureiro enredado nas malhas do império.
A acção principal decorre na “Cidade Marginal” (Ponta Delgada) entre finais dos anos 60 e 1974.
Num tempo de prantos e inquietações, António Malaquias, mobilizado
para a Guerra Colonial, despede-se da família, dos amigos e de Luciana (uma triste canção de amor percorre os olhares, no cais da ilha).
Na Cidade Marginal, a vida continua - um quotidiano cinzento contrariado pelo humor da tia Lídia, professora de dança, que entre tangos e valsas vai povoando o imaginário dos sobrinhos com “casos” de encantar ou com as peripécias da sua “lendária” viagem a Lisboa nos anos 50. (Naqueles anos, Lisboa ficava muito longe...).
As suas “estórias” serão burlescas mas as suas palavras poderão também ser mágicas - na noite de S. João, a sua voz faz as crianças viajar a um mundo de prodígios e assombrações, quando as criptomérias recebem o sorriso da Lua...
Numa ronda de noctívagos, Manuel Bettencourt, o anarquista, recorda com nostalgia o sortilégio das noites boémias no “Éden Cabaret”. O professor Jacinto, seu irmão (um profundo conflito ideológico divide os dois homens), tenta desesperadamente levar à cena “Frei Luís de Sousa” com um desajeitado grupo de amadores. (“Romeiro, Romeiro. Quem és tu?”...)

Abril de 74:

Desaparecido em combate no Ultramar, António Malaquias regressa misteriosa e inesperadamente à ilha. O espanto da cidade e de Luciana, a mulher que o julgou morto, que não esperou por ele(“Romeiro, Romeiro. Quem és tu?”...).
As luzes da cidade vão coreografando a sua dança de sombras.
Neste palco onde a vida e o teatro se confundem, o mar há-de ser de pano e as criptomérias de cartão; lágrimas e sorrisos serão apenas sinceros fingimentos e a luz deste projector há-de ser o sorriso da lua...


in http://www.teatromicaelense.pt/htm/index.php?topgroupid=1&groupid=12&subgroupid=&contentid=90

sexta-feira, março 04, 2005

CONSTANTINE

FUI VER ESTE FILME COM A MINHA "AMORA" E OS MEUS AMIGOS PAULINHO E CARLA NA SALA 2 ÀS 21:20 NO PARQUE ATLÂNTICO

Keanu Reeves protagoniza esta adaptação cinematográfica de uma banda-desenhada, desta vez de ''Hellblazer'', da DC/Vertigo. Praticamente afastado do cinema desde o final da série ''Matrix'', o popular actor encarna o papel de Jack Constantine, um detective atormentado que, desde pequeno, tem o dom/fardo de conseguir ver os demónios e anjos que vagueiam disfarçados entre nós...Condenado a morrer jovem, Constantine procura assegurar o seu lugar no céu e passa os dias a livrar-se dos demónios que se apropriam dos humanos, numa cruzada entre o bem e o mal.Os problemas começam quando ele constata que há alguém que está prestes a regressar, pondo em risco um pacto feito entre Deus e o Diabo, que conferia algum equilíbrio na terra.No meio desta batalha surge Angela Dodson (Rachel Weisz), uma polícia bastante céptica que lhe pede ajuda para desvendar o mistério que envolve a morte da sua irmã gémea.Juntos, eles embarcam numa viagem pelo mundo dos anjos e dos demónios e deparam-se com um conjunto de eventos inexplicáveis que reforçam a sua união mas que os impedem de alcançar a paz de espírito que desejam.Realizado pelo estreante Francis Lawrance, mais conhecido por ter trabalhado em videoclips de Brittney Spears ou Janet Jackson, ''Constantine'' tem algo de virtuoso mas tem também alguns pecados. Apesar de ter uma história bastante elaborada (por vezes demasiado) e personagens mais complexas do que o habitual num filme deste género, as sequências de acção e alguns efeitos especiais deixam bastante a desejar. O ridículo de certas situações acaba por emprestar algum humor a este filme, o que acaba por salvá-lo da mediocridade, embora não se consiga perceber se se trata de uma opção ou de simples inaptidão desta equipa. Depois de se ter conseguido posicionar no top dos filmes mais vistos nos EUA, a Warner Brothers já anunciou que pretende avançar com a sequela.

in: http://www.estreia.online.pt

segunda-feira, fevereiro 28, 2005

O Fantasma da Ópera

FUI VER ESTE MAGNÍFICO FILME/ÓPERA NA SALA 4 DO PARQUE ATLÂNTICO NO PASSADO DIA 2005.02.27 ÀS 21:40 NO DIA QUE COMPLETEI 87 MESES DE NAMORO COM A MINHA AMADA

Ao contrário do que se possa pensar, ''O Fantasma da Ópera'', que Gaston Leroux escreveu em 1910, foi apropriado pelo cinema ainda antes de se transformar num musical, nos palcos do West End e da Broadway.Os alemães foram os primeiros a filmar o livro de Leroux, em 1916, embora a versão mais célebre, ainda no tempo do cinema mudo, seja a interpretada pelo lendário Lon Chaney (1925). Em 1962, Terence Fisher assinou nova adaptação com Herbert Lom. E até Robert Englund (popularizado como Freddy Krueger) já personificou o Fantasma, numa fita de 1989, que misturava alguns elementos sobrenaturais. Ainda assim, o mais invulgar de todos os filmes que contaram esta história foi a versão gore que Dario Argento realizou em 1998.O longo currículo cinematográfico deste conto não foi motivo suficiente para desmobilizar Joel Schumacher, que realiza a sua versão da popular ficção.Corria o ano de 1988 quando o realizador de ''Cabine Telefónica'' decidiu assistir ao mais recente êxito da Broadway, depois de Andrew Lloyd Webber lhe ter telefonado para lhe dizer que tencionava passar a história para o grande ecrã. Depois de ter assistido àquele que classifica como ''o maior espectáculo do mundo'', Schumacher ficou petrificado e decidiu que ia contar esta história. Na escuridão do Teatro Majestic, na Broadway, quando a peça atinge o clímax, o realizador percebeu logo como iria fazer o filme. Apesar disso, só dezasseis anos depois é que o público vai conseguir ver as imagens que ele aí visualizou.Joel Schumacher é mais um realizador que tenta aproveitar a popularidade do género musical, um fenómeno que surgiu após o lançamento de ''Moulin Rouge'', de Baz Luhrmann e que se prolongou com o sucesso de ''Chicago'', de Rob Marshall, que conseguiu arrecadar sete Óscares.Este foi certamente um factor que Schumacher teve em consideração quando deciu realizar esta ópera-rock, com 147 minutos de duração.De resto, Andrew Lloyd Webber, que financiou todo o projecto, já afirmou que, se a recepção do público for positiva, vai começar a filmar o seu extenso catálogo (a começar por ''Sunset Boulevard'').Após um longo casting, esta equipa optou por não colocar grandes nomes nos papéis principais. Emmy Rossum (''Day After Tomorrow'') é a Christine Daae; a interpretação de Raoul, o Visconde de Chagny, foi entregue a Patrick Wilson; e Gerard Butler (''Tomb Raider'') é 'O Fantasma'. Apesar de a produtora ter apostado em salários baixos, o orçamento do mais recente filme de Joel Schumacher está ao nível do de uma superprodução (custou cerca de 80 milhões de dólares). Um grupo de mais de cem cantores e bailarinos a actuar sobre os gigantescos cenários, concebidos pelo realizador, justifica este montante. Só o adereço mais caro do filme - um candelabro com 5,2 metros de altura, que o Fantasma lança sobre o público do teatro - está avaliado em 2 milhões de euros.O realizador não esconde que gosta da escala épica: ''Toda esta história é sobre luz e sombra: é uma história de amor sombrio e obcecado, na Paris de 1870. Tem que ser opulento, voluptuoso e belo. É essa parte que é cinematográfica num musical'', explicou à revista ''Time''.Visualmente poderoso, ''O Fantasma da Ópera'' recria a história de um desfigurado génio musical, Erik, que vive nas catacumbas por debaixo da Ópera de Paris, e que lança o terror sobre os seus ocupantes. Quando se apaixona por Christine, uma ingénua menina de coro, o Fantasma decide fazer dela a nova estrela da Ópera. Com a saída da temperamental diva, La Carlotta, que abandona a última produção da companhia a meio dos ensaios, os novos gerentes não têm outra opção senão confiar em Christine como protagonista. Tudo parece correr às mil maravilhas até ao momento em que Christine se apaixona pelo visconde de Chagny, o que deixa o fantasma furioso.Nasce assim a atmosfera propícia para o dramático crescendo de grandes paixões, ciúmes violentos e amores obsessivos, que ameaçam conduzir os infelizes amantes para um beco sem saída...O facto de os nomes mais fortes do elenco (Miranda Richardson, Minnie Driver) terem sido relegados para papéis secundários, fez com que algumas personagens secundárias acabem por brilhar mais do que os protagonistas. Mas ''O Fantasma da Ópera'' é, sem dúvida, uma máquina bem oleada, onde todas as peças estão no lugar certo, do texto ao elenco, da música aos cenários. Por isso o mais certo é que esta tragédia romântica, povoada por canções delico-doces, consiga cativar muitos espectadores.

In: http://www.estreia.online.pt/

domingo, fevereiro 27, 2005

SHALL WE DANCE?

Fui ver este magnífico filme com a minha mais-que-tudo dia 2005.02.26 às 18:50 na sala 2 do Parque Atlântico em Ponta Delgada



John Clark (Richard Gere) é um advogado bem sucedido, casado, e muito stressado que decide frequentar umas aulas de dança, para relaxar. Na escola, ele conhece Paulina (Jennifer Lopez), uma professora particular, com quem acaba por partilhar mais do que do simples passos de dança.Clark sabe que a sua vida é quase perfeita. Afinal ele casou com a mulher que ama, Beverly (Susan Sarandon); construiu uma carreira sólida e ainda educou dois filhos. Mas a rotina do seu quotidiano desagrada-lhe e por vezes ele pergunta-se se isto é tudo o que a vida tem para dar. Uma noite, quando regressa a casa, entediado, John sai do comboio e faz o impensável. Sem contar a ninguém, inscreve-se numas aulas de dança orientadas por uma jovem e sensual professora. Apesar de ter entrado na escola para tentar conhecer Paulina, ele acaba a ter aulas com Miss Mitzi (Anna Gillete) e mais dois professores, Vern (Omar Benson Miller) e Chick (Bobby Cannavale). Como um mal nunca vem só, ainda aparece Bobbie (Lisa Ann Walter), uma mulher desbocada que sonha participar em concursos de dança; e Link (Stanley Tucci), um sério advogado, colega de John, que há muitos anos dança, disfarçado de latino.Enquanto vai sendo ignorado por Paulina, que ainda está a tratar das suas ''nódoas negras sentimentais'', John começa a descobrir uma real e sincera paixão pela dança. A sua mulher é que não está pelos ajustes e mal começa a desconfiar que John a anda a trair, põe uma dupla de detectives (Richard Jenkins e Nick Cannon) atrás dele para descobrir o seu segredo.Peter Chelsom (''Feliz Acaso'', ''Mistérios do Sexo Oposto'') realiza este remake de um filme japonês de Masayuki Suo - com o enigmático título de ''Dansu Wo Shimasho Ka'' - que conquistou o público, no Japão e, mais tarde, na Europa e nos Estados Unidos. Richard Gere, Susan Sarandon e Jennifez Lopez compõem o elenco de luxo desta comédia romântica sobre aquilo que estamos dispostos a fazer para descobrir novas paixões.

In http://www.estreia.online.pt

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Legislativas 2005: resultados finais no continente e ilhas

Resultados das eleições para a Assembleia da República de 2005.02.20

PS: 45,05% (120 deputados) 2.573.302 votos

PSD: 28,69% (72) 1.638.931

CDU: 7,57% (14) 432.139

CDS-PP: 7,26% (12) 414.855

BE: 6,38% (8) 364.296

PCTP/MRPP: 0,84% (0) 47.745

PND: 0,70% (0) 39.986

PH: 0,30% (0) 16.866

PNR: 0,16% (0) 9365

POUS: 0,10% (0) 5572

PDA: 0,03% 1604

Votantes: 5.711.981 (65,02%)
Abstenção: 3.072.721 (34,98%)
Brancos: 103.555 (1,81%)
Nulos: 63.765 (1,12%)

Fonte: Dados actualizados pelo Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (Stape)