segunda-feira, abril 11, 2005

Golpe no Paraíso

FUI VER ESTE FILME NA SALA 1 DA CASTELLO LOPES NO PARQUE ATLÂNTICO EM PONTA DELGADA ÀS 21:30 COM O MEU DIAMANTE, MARINA, E O MEU GRANDE AMIGO PAULINHO



Brett Ratner regressa ao activo com uma comédia de acção e romance protagonizada por um trio de luxo: Pierce Brosnan, Salma Hayek e Woody Harrelson. Aos 35 anos, e apesar do ar de eterno adolescente, Ratner é um dos homens mais respeitados de Hollywood, graças a filmes como 'Hora de Ponta' (1 e 2), 'Dois destinos' ou 'Dragão vermelho'. Desta vez optou por filmar nas Bahamas aquele que considera ser o filme mais difícil da sua carreira, já que mistura quatro géneros diferentes. A saber: acção, comédia, romance, ladrões e detectives.Em entrevista ao Jornal de Notícias, Ratner falou de 'After the Sunset': 'Queria fazer um filme de golpe que tivesse mais humor. A maior parte deles levam-se muito a sério. Queria que os espectadores se divertissem. Também queria algum romance.'Em tom de brincadeira afirmou que o que mais gostou na história foi da perspectiva de ver Salma Hayek em biquini, para depois explicar que o que gostou mais na intriga foi do esquema do gato e do rato.Neste filme, o ex-James Bond, Pierce Brosnan, regressa ao mesmo tipo de personagem de 'O Caso Thomas Crown', ainda que a acção apresente algumas diferenças. Desta vez, Brosnan tem por companhia Salma Hayek, Don Cheadle e Woody Harrelson. Em vez dos quadros, há diamantes, e a acção desloca-se da cosmopolita Manhattan para o cenário exótico das Caraíbas. Ele é Max Burdett, conhecido por 'O Rei dos Álibis', um ladrão que após o último grande golpe - o roubo do segundo dos três famosos diamantes Napoleão – decide ir relaxar para as Bahamas na companhia da sua namorada, Lola (Salma Hayek). Com o futuro garantido, o casal está pronto para gozar a sua riqueza da melhor maneira possível. Os problemas começam quando Stan (Woody Harrelson), o agente do FBI que passou sete anos a perseguir Max, e que se recusa a acreditar que ele se retirou, se resolve juntar a este par. Ele acredita que Max e Lola estão a planear roubar o terceiro diamante Napoleão que, por coincidência, acaba de chegar às Bahamas num cruzeiro de apresentação. Como não tem jurisdição nas Caraíbas, o agente junta-se a uma policial local (Naomi Harris) para tentar surpreender o astuto Max no local do roubo. O que ele ainda não sabe é que há um ladrão local (Don Cheadle) que também tem os seus próprios planos para o valioso diamante...Os dados estão lançados e o jogo do rato e do gato está prestes a começar.

In www.estreia.online.pt

domingo, abril 03, 2005

Morreu um SANTO

«Às 21h37 (horário de Roma), o nosso Santo Padre João Paulo II regressou à Casa do Pai». Com estas palavras, quebradas pelo pranto, o arcebispo Leonardo Sandri, substituto da Secretaria de Estado, anunciou o falecimento do Papa. Eram dez horas da noite no horário local. Escutavam-no mais de 60.000 pessoas na Praça de São Pedro, no Vaticano, que acabavam de rezar o Rosário por João Paulo II. Imediatamente, a multidão comovida entoou o Salvé Rainha e depois seguiu um longo aplauso. Em seguida, o cardeal Angelo Sodano iniciou a oração do «De profundis», em latim e italiano. A maioria dos fiéis colocou-se de joelhos, muitos deles com lágrimas nos olhos. Soaram os sinos da Basílica de São Pedro.

João Paulo II, sucessor do apóstolo Pedro na sede episcopal de Roma, faleceu no dia 2 de abril, às 21:37 horas (horário de Roma). O seu pontificado, de quase 27 anos, foi o terceiro mais longo da história da Igreja. Karol Józef Wojtyla, conhecido como João Paulo II desde sua eleição ao papado em 16 de outubro de 1978, nasceu em Wadowice, uma pequena cidade a 50 km da Cracóvia, a 18 de maio de 1920. Era o segundo dos filhos de Karol Wojtyla e Emilia Kaczorowska. A sua mãe faleceu em 1929. O seu irmão mais velho, Edmund (médico), morreu em 1932 e seu pai (sub-oficial do exército), em 1941. Aos 9 anos fez a Primeira Comunhão, e aos 18 recebeu a Confirmação. Terminados os estudos de ensino médio na escola Marcin Wadowita de Wadowice, matriculou-se em 1938 na Universidade Jagelónica da Cracóvia e numa escola de teatro. Quando as forças de ocupação nazista fecharam a Universidade, em 1939, o jovem Karol teve de trabalhar numa pedreira e depois numa fábrica química (Solvay), para ganhar a vida e evitar a deportação para a Alemanha. A partir de 1942, ao sentir a vocação ao sacerdócio, seguiu as aulas de formação do seminário clandestino da Cracóvia, dirigido pelo Arcebispo da Cracóvia, Cardeal Adam Stefan Sapieha. Ao mesmo tempo, foi um dos promotores do «Teatro Rapsódico», também clandestino. Após a Segunda Guerra Mundial, continuou os seus estudos no seminário maior da Cracóvia, novamente aberto, e na Faculdade de Teologia da Universidade Jagelónica, até sua ordenação sacerdotal na Cracóvia a 1 de novembro de 1946. Seguidamente, foi enviado pelo Cardeal Sapieha a Roma, onde, sob a direção do dominicano francês Garrigou-Lagrange, doutorou-se em 1948 em teologia, com uma tese sobre o tema da fé nas obras de São João da Cruz. Naquele período, aproveitou suas férias para exercer o ministério pastoral entre os imigrantes polacos da França, Bélgica e Holanda. Em 1948 voltou à Polónia e foi vigário em diversas paróquias da Cracóvia e capelão dos universitários até 1951, quando reiniciou os seus estudos filosóficos e teológicos. Em 1953, apresentou na Universidade Católica de Lublin uma tese titulada «Avaliação da possibilidade de fundar uma ética católica sobre a base do sistema ético de Max Scheler». Depois passou a ser professor de Teologia Moral e Ética Social no seminário maior da Cracóvia e na faculdade de Teologia de Lublin. Em 4 de julho de 1958, foi nomeado por Pio XII Bispo Auxiliar da Cracóvia. Recebeu a ordenação episcopal em 28 de setembro de 1958 na catedral de Wawel (Cracóvia), das mãos do Arcebispo Eugeniusz Baziak. Em 13 de janeiro de 1964, foi nomeado Arcebispo da Cracóvia por Paulo VI, que o fez cardeal em 26 de junho de 1967. Além de participar do Concílio Vaticano II (1962-65), com uma contribuição importante na elaboração da constituição «Gaudium et spes», o Cardeal Wojtyla tomou parte em todas as assembleias do Sínodo dos Bispos. Desde o começo de seu pontificado, em 16 de outubro de 1978, o Papa João Paulo II realizou 104 viagens pastorais fora da Itália, e 146 pelo interior desse país. Também, como Bispo de Roma visitou 317 das 333 paróquias romanas. Entre os seus documentos principais se incluem: 14 Encíclicas, 15 Exortações apostólicas, 11 Constituições apostólicas e 45 Cartas apostólicas. O Papa também publicou cinco livros: «Cruzando o limiar da esperança» (outubro de 1994); «Dom e mistério: no quinquagésimo aniversário de minha ordenação sacerdotal» (novembro de 1996); «Tríptico romano – Meditações», livro de poesias (Março de 2003); «Levantai-vos! Vamos!» (maio de 2004) e «Memória e identidade» (fevereiro de 2005). João Paulo II presidiu 147 cerimónias de beatificação --nas quais proclamou 1338 beatos e 51 canonizações, com um total de 482 santos. Celebrou 9 consistórios, durante os quais criou 231 (além de 1 «in pectore») Cardeais. Também presidiu 6 assembleias plenárias do Colégio Cardinalício. Presidiu 15 Assembleias do Sínodo dos Bispos: 6 ordinárias (1980, 1983, 1987, 1990, 1994, 2001), 1 geral extraordinária (1985), e 8 especiais (1980, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998 [2] e 1999). Nenhum outro Papa encontrou-se com tantas pessoas como João Paulo II: em números, mais de 17.600.100 peregrinos participaram das mais de 1160 Audiências Gerais que se celebram nas quartas-feiras. Esse número não inclui as outras audiências especiais e as cerimônias religiosas [mais de 8 milhões de peregrinos durante o Grande Jubileu do ano 2000] e os milhões de fiéis que o Papa encontrou durante as visitas pastorais efetuadas na Itália e no restante do mundo. Devem-se recordar também as numerosas personalidades de governo com as quais manteve encontros durante 38 visitas oficiais e as 738 audiências ou encontros com chefes de Estado e 246 audiências e encontros com primeiros-ministros.

in http://www.zenit.org