FUI VER ESTE TRILLER PSICOLÓGICO NO PASSADO DIA 2005.12.05 NA SALA 4 DA CASTELLO LOPES CINEMAS EM PONTA DELGADA PELAS 21:20 NA EXCELENTE COMPANHIA DO MEU AMOR, MARINA, E DAS SUAS AMIGAS CARLA E ANI
Kyle Pratt (Jodie Foster) viaja a bordo de um moderno E-474 com a sua filha, de Berlim para Nova Iorque. Abatida com a recente morte, e possível suícidio, do marido (que viaja num caixão no porão do aparelho), ela adormece. Quando acorda, a 40.000 pés de altitude, enfrenta o pior pesadelo de qualquer mãe: a sua filha, Julia, de seis anos desapareceu sem deixar rasto a meio do voo.Emocionalmente devastada, Kyle tenta provar que não enlouqueceu quando é confrontada com a descrença da tripulação e dos restantes passageiros. Ao mesmo tempo enfrenta a possibilidade (cada vez mais) real de perder a sua lucidez. O comandante de bordo, Rich (Sean Bean) e a restante equipa começam por dar-lhe o benefício da dúvida mas todos os sinais indicam que a sua filha nunca entrou a bordo. Quando a informam que a filha já faleceu, Kyle percebe que está completamente sozinha e que só pode confiar na sua astúcia para resolver o mistério e salvar Julia...«Flightplan» é baseado num guião escrito por Peter A. Dowling e Billy Ray, antes dos atentados de 11 de Setembro (ainda que muitos procurem aqui alusões à tragédia). O argumento original retratava um ataque terrorista e tinha como protagonista um homem, mas com os atentados quase todos os filmes que envolviam terroristas foram adiados e este não foi excepção. Finalmente acabou por receber «luz verde» depois de ter sido amplamente retocado. Jodie Foster regressa como protagonista, numa personagem muito semelhante à que desempenhava em «Sala de Pânico», de David Fincher, e à que Julianne Moore vivia em «The Forgotten». Mais uma vez ela é uma mulher sozinha com uma filha a cargo e uma «carga» de trabalhos para descobrir a verdade. O seu desempenho é obviamente irrepreensível, dentro do género excessivamente sofrido e dramático. Piscando o olho ao mestre do suspense (leia-se Alfred Hitchcock), e mais precisamente a «The Lady Vanishes», Robert Schwentke (autor do premiado «Tatoo») realiza um filme que consegue cumprir aquilo que promete, oferecendo-nos uma hora e meio de mistério, expectativa e adrenalina. Ainda assim para os amantes do género, «Red Eye» é infinitamente melhor.
in http://www.estreia.online.pt
terça-feira, dezembro 06, 2005
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