Localização geográfica: Europa de Leste
Área: 64 500 km2
População: 2 385 231 habitantes (2001)
Capital: Riga
Outras cidades importantes: Daugavpils, Jelgava, Jurmala e Liepaja
Data de independência: 1991
Regime político: República multipartidária
Unidade monetária: Lats
Língua oficial: Letão
Religiões maioritárias: Protestantismo e Cristianismo
Geografia
País da Europa de Leste que faz fronteira com a Estónia, a norte; com a Rússia, a leste; e com a Lituânia, a sul. Tem uma área de 64 500 km2. As cidades mais importantes são Riga, a capital, Daugavpils,Liepaja, Jelgava e Jurmala.
Clima
O clima é do tipo continental de transição, pois sofre alguma influência dos ventos de Oeste, no Inverno, e regista também precipitação no Verão. A proximidade do mar modera, por vezes, as temperaturas. De facto, estas variam entre 17 oC e 34 oC, no Verão, e entre -2 oC e -40 oC, no Inverno.
Economia
A economia da Letónia tem sido afectada, durante a década de noventa, pela incerteza política do país, nomeadamente pelo contencioso por resolver com a Rússia e por um certo conflito com a Lituânia. A taxa de inflação continua elevada (23,7% em 1995; 28% em 1994). Um relatório do Banco Mundial deixa transparecer alguma preocupação relativamente à economia do país. A indústria continuava, em 1994, a ter uma certa importância na composição do PIB, costituindo 34% contra 6% da agricultura e 57% dos serviços.
A Letónia é um país em cuja indústria tem especial relevância o sector metalúrgico. Também são produzidos receptores de rádio, instrumentos científicos, frigoríficos, máquinas de lavar, motores de motorizadas, navios, veículos automóveis, geradores, instrumentos agrícolas, têxteis e calçado. A agricultura (que, em 1995, ocupava 9% dos activos) abrange a produção de batata, de cevada, de trigo, de beterraba, de legumes e de frutos. A pecuária, que decresceu depois de 1990, apresentou-se estável em 1994 e 1995.
População
A população da Letónia está estimada em 2 385 351 habitantes, o que corresponde a uma densidade de aproximadamente 36 hab./km2. A população total diminuiu, entre 1990 e 1995, cerca de -0,9%. Este decréscimo deverá continuar a verificar-se, prevendo-se que, em 2025, a população seja de 2,3 milhões de pessoas. Este facto está associado a uma ligeira quebra da natalidade mas, apesar disso, a população com menos de 15 anos representa ainda 20,6% do total. Depois de 1990 verificou-se um aumento das taxas de mortalidade (11,4o/oo em 1970-75 contra 13,2o/oo em 1990-95) que não é inteiramente explicado pelo envelhecimento populacional e chama a atenção para um certo agravamento da qualidade de vida da população. Na realidade, as estatísticas de organismos internacionais como o Banco Mundial e a ONU referem a diminuição da esperança de vida à nascença. Esta passou de 70,1 anos, em 1970-75, para 69,1 anos, em 1990-95. Verifica-se o mesmo fenómeno em muitos dos países que resultaram de desagregação da ex-URSS. As etnias principais são a letã, com 54%; a russa, com 33%; a bielorrussa, com 4%; e a ucraniana, com 3%. A língua oficial é o letão.
História
Entre os séculos XIII e XVI, os alemães dominaram a Letónia. A partir do século XVI, o país foi dividido entre a Polónia e a Suécia. Mas, no final do século XVIII, todo o território foi anexado pela Rússia. Depois de Revolução Russa, em 1917, a Letónia declarou a independência. Após um período conflituoso, a nova nação foi reconhecida pela União Soviética e pela Alemanha, em 1920. Até 1934, quando a ditadura foi estabelecida, a Letónia independente foi governada por várias coligações democráticas. Em 1939, o país foi obrigado a aceitar a instalação de bases militares soviéticas no seu território e, no ano seguinte, o Exército Vermelho Soviético ocupou o país, que passou a integrar a União Soviética. O exército Nazi ocupou a Letónia, entre 1941 e 1944, ano em que o Exército Vermelho tomou novamente a Lituânia. Nos anos seguintes, a economia nacional foi colectivizada e seguiu, assim, os padrões soviéticos.
Quando Mikhail Gorbachev começou a liberalizar o regime soviético, em meados da década de 1980, o sentimento nacionalista letão ressurgiu. E, como resultado, em 1991, o país tornou-se independente da União Soviética.
domingo, julho 11, 2004
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