domingo, julho 04, 2004

LITUÂNIA

Localização geográfica: Europa de Leste
Área: 65 200 km2
População: 3 600 158 habitantes (1998)
Capital: Vilnius
Outras cidades importantes: Kaunas e Klaipeda
Data de independência: 1991
Regime político: República multipartidária
Unidade monetária: Lita
Língua oficial: Lituano
Religião maioritária: Catolicismo

País do nordeste da Europa, designado habitualmente como uma das Repúblicas do Báltico, encontra-se ladeado pela Letónia, a norte; pela Bielorrússia, a leste e a sul; pela Polónia e pela província russa de Kaliningrad, a sudoeste; e pelo Mar Báltico, a oeste. Tem uma área de 65 200 km2. As cidades mais importantes são Vilnius, a capital, Kaunas e Klaipeda. O clima é de transição entre o clima temperado marítimo e o clima temperado continental e as temperaturas variam entre-5 oC, em Janeiro, e 17 oC, em Julho, com precipitação que ocorre durante todo o ano mas cujos valores máximos se registam no Verão.

Embora, a partir da década de 1940, a Lituânia se tenha industrializado rapidamente, a economia continua a ser tradicionalmente agrícola. As culturas dominantes são a batata, o trigo, a cevada, a beterraba, o centeio e a couve e destinam-se, sobretudo, ao mercado russo. O país depende das importações de matérias-primas e de combustíveis. Grande parte das exportações são constituídas por maquinaria e por produtos alimentares.

A população era, em 1998, de 3 600 158 habitantes, equivalente a uma densidade de 55 hab./km2. Estima-se que, em 2025, a população seja apenas de 3,8 milhões de pessoas, alterando-se um pouco a tendência de crescimento negativo registado em 1990-96. As principais etnias são a lituana, com 81%; a russa, com 9%; e a polaca, com 7%. As religiões com maior expressão são a católica e a ortodoxa russa. A língua oficial é o lituano.

Em 1386, o grão-duque lituano tornou-se rei da Polónia e, por isso, os dois países formaram o Império Polaco-Lituano Católico Romano, durante cerca de quatrocentos anos. Com as invasões alemãs, suecas e russas, o império entrou em declínio e, em 1795, com a Terceira Partição da Polónia, a Lituânia passou para o domínio russo. No século XIX, a resistência levou a revoltas camponesas, a uma emigração maciça para a América do Norte e ao despontar de um movimento nacionalista que se manteve activo até à década de 1950. Em 1918, enquanto o território se encontrava ocupado pelos alemães, a população proclamou a independência. Depois de várias lutas entre os russos bolcheviques, os polacos e os lituanos, em 1920, a União Soviética assinou um tratado de paz com a Lituânia e tornou-a independente. Nesse ano, subiu ao poder um Governo democrático de coligação mas, em 1926, um golpe militar pôs fim à democracia parlamentar. Em 1939, o país foi obrigado a aceitar a instalação de bases militares soviéticas no seu território e, no ano seguinte, o Exército Vermelho Soviético ocupou a Lituânia, que passou a integrar a União Soviética. A Alemanha nazi ocupou o território entre 1941 até o Exército Vermelho libertar o território, em 1944. Nos anos seguintes, a economia nacional foi colectivizada e seguiu, assim, os padrões soviéticos.

Quando Mikhail Gorbachev começou a liberalizar o regime soviético, em meados da década de 1980, o nacionalismo lituano ressurgiu. Em 1990, o país declarou a independência e, um ano mais tarde, alcançou a independência total. Actualmente, as escolhas económicas da Lituânia revelam uma certa contradição, pois as privatizações excluem sectores estratégicos, como os transportes, a energia, as comunicações e os portos.

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