sexta-feira, dezembro 24, 2004

O Tesouro

O veterano produtor Jerry Bruckheimer (“Piratas das Caraíbas: A Maldição do Pérola Negra”, “O Rochedo”, “Armageddon”) e o realizador Jon Turteltaub (“Fenómeno”, “Enquanto Dormias”) uniram esforços para trazer até nós “O Tesouro”.
O galardoado com Óscar Nicolas Cage interpreta o papel do brilhante Benjamin Franklin Gates, um inveterado caçador de tesouros. Toda a sua vida, Gates procurou um tesouro que ninguém acreditou existir: transportado ao longo dos tempos, de continente em continente, para se tornar o maior tesouro que o mundo já conheceu.
Porém, pistas do tesouro estiveram desde sempre ao alcance dos olhos de todos... escondidas, espalhadas um pouco por toda a realidade norte-americana. A longa jornada de Gates à procura do tesouro leva-o a descobrir o inesperado: um mapa no verso da Declaração da Independência.
Mas o que Gates pensava ser a pista final é apenas o início. Para proteger o maior tesouro do mundo, tem que fazer o impensável: roubar o documento mais bem guardado da história americana antes que caia nas mãos erradas.
Numa corrida contra o tempo, Gates terá que fugir ao FBI, manter-se um passo à frente do seu adversário Ian, decifrar as pistas que restam e desvendar um mistério com 2000 anos que protege o maior tesouro de sempre.
Acção e aventura são os ingredientes principais deste empolgante filme que conta com um elenco de luxo no qual se incluem ainda nomes como Harvey Keitel, Jon Voight, Diane Kruger, Sean Bean e Christopher Plummer.

O Novo Diário de Bridget Jones

O Novo Diário de Bridget Jones
Apesar do final feliz do primeiro filme, quatro semanas passadas sobre o primeiro episódio, já Bridget Jones, a solteirona mais famosa do planeta, está desconfortável nos braços do seu insosso namorado, o advogado Mark Darcy (Colin Firth).Darcy, que conhecemos no primeiro filme como o homem quase-perfeito, tolerante e compreensivo terá agora que enfrentar uma namorada muito ciumenta que, para além do medo de o perder para todas as mulheres de Londres, receia a concorrência mais directa e feroz de Rebecca (Jacinta Barrett), a sua inteligente, vistosa e elegante estagiária. Quando parece que as coisas não podiam piorar, eis que entra em cena o antigo chefe de Bridget, o mulherengo Daniel Cleaver (Hugh Grant).Bridget, que continua tão imprevisível como até aqui, é mais uma vez protagonista de uma série de peripécias românticas, mal entendidos e embaraços e volta a provar porque é que se tornou no ícone de mulher trabalhadora e heroína das solteironas um pouco por todo o mundo. Qual James Bond no feminino, agora podemos vê-la a esquiar (ou pelo menos a tentar) na Áustria ou na Tailândia.Esta é a primeira sequela de um filme da produtora Working Title, responsável pelo renascer da comédia britânica, graças a títulos como ''Quatro Casamentos e Um Funeral'', ''Notting Hill'' ou ''O Amor Acontece''. O desafio que esta equipa enfrentava era grande já que a expectativa quanto a este segundo filme era enorme. O produtor Jonathan Cavendish admite que inicialmente estavam em pânico mas o receio de não conseguir fazer um filme que estivesse à altura do primeiro foi-se desvanecendo à medida que o trabalho se foi desenvolvendo e que a equipa se apercebeu que este ''Bridget Jones: The Edge of Reason'', mais do que uma sequela, é um novo filme onde se exploram novas facetas da personagem.Também Renée Zellweger hesitou na altura de aceitar o papel. O facto de ter engordar novamente cerca de dez quilos teve o seu peso mas a actriz não resistiu a vestir novamente a pele da desajeitada heroína. Este novo filme foi também reforçado com a entrada de uma nova realizadora, a veterana Beeban Kidron que substitui a estreante Sharon Maguire, e que se tornou especialista em desenvolver personagens com problemas de auto-estima e com dificuldades para se adaptarem socialmente.Encantada com a sua personagem, Beeban Kidron explicou assim à Premiére o que a fascina nesta heroína: «O que mais gosto nela é que todos temos um pouco de Bridget Jones. Diz o que muitos apenas pensam em segredo, assustam-na as mesmas coisas absurdas que a todos, e vai vivendo do mesmo modo que todos nós. Só que, com ela, tudo resulta de forma muito mais divertida e comovente».

domingo, dezembro 12, 2004

F.C. Porto: No topo do Mundo

O FC Porto voltou a conquistar a Taça Intercontinental, num jogo frente aos colombianos do CD Once Caldas. A final teve lugar no Estádio Nacional de Yokohama, no Japão e os 'dragões' conquistam este importante troféu, depois de o terem feito em 1987, tendo, na altura, derrotado o CA Peñarol.

Dois avançados


Depois de uma vitória muito importante a meio da semana, ante o Chelsea FC - no jogo que assegurou a passagem aos oitavos-de-final da UEFA Champions League -, o FC Porto partiu para este encontro com uma alteração na defesa, tendo Ricardo Costa regressado à posição de defesa-esquerdo (Areias ficou de fora). Na frente de ataque, Luis Fernández optou por utilizar dois avançados de início, fazendo alinhar Luís Fabiano e Benni McCarthy. Vítor Baía regressou à titularidade.

Golo anulado

O FC Porto entrou bem no jogo e, logo aos sete minutos, os 'dragões' viram um golo anulado a Benni McCarthy, na sequência de um livre cobrado no lado esquerdo. O avançado sul-africano introduziu a bola na baliza dos colombianos mas a jogada foi anulada pelo árbitro da partida, por fora-de-jogo.

Fabiano quase marca

Os portistas voltaram a levar o perigo à baliza de Henao, aos 17 minutos, por intermédio de Luis Fabiano, depois de um lançamento de Seitaridis. O internacional brasileiro rematou em jeito e a bola só não entrou porque embatou na barra. No minuto seguinte, o mesmo jogador não chegou, de cabeça, a um cruzamento.

Portistas azarados


A equipa portuguesa continuou a dominar a partida e, aos 23 minutos, foi a vez de Derlei falhar nova oportunidade, depois de um excelente cruzamento de Luis Fabiano. Numa fase em que a turma portuguesa já merecia a vantagem, os portistas desperdiçaram mais uma oportunidade flagrante, depois de um livre de Diego. A bola embateu duas vezes nos postes da baliza de Henao (ambas por Derlei) e, na recarga, McCarthy atirou por cima.

Domínio quase total

A turma 'azul-e-branca' dominou toda a primeira parte, sendo que o Once Caldas se limitou a esporádicos contra-ataques, como a jogada protagonizada por Viafarra, aos 44 minutos. O jogador correu sobre o lado direito mas rematou ao lado das redes à guarda de Vítor Baía.
Novamente McCarthyO segundo tempo iniciou-se com a mesma toada da primeira parte, com o domínio da equipa portuguesa e, aos 61 minutos, McCarthy voltou a introduzir a bola nas redes da turma colombiana, depois de um remate de Diego. Contudo, a jogada foi novamente anulada, por fora-de-jogo do avançado sul-africano.

'Bomba' à trave

Aos 66 minutos, McCarthy rematou com violência fora da área e a bola embatou mais uma vez na trave da baliza de Henao. Dois minutos depois, foi a vez de Ricardo Costa testar os reflexos do guardião colombiano, depois de um cabeceamento que parecia destinado a dar em golo.

Perigo na área portista

Aos 69 minutos, o Once Caldas levou o perigo à área portista. De Nigris isolou-se, Baía chocou com o mexicano e a bola sobrou para Garcia, que caiu na área, em luta com Seitaridis, sendo que os jogadores sul-americanos reclamaram grande penalidade.

Henao em destaque

À excepção de um ou outro contra-ataque, a equipa colombiana limitou-se a defender e a tapar os caminhos para a sua baliza e apesar de ter coleccionado oportunidades claras de golo, o FC Porto não conseguiu marcar no tempo regulamentar, ainda que McCarthy tivesse desperdiçado nova chance perto do minuto 90, depois de um cruzamento de Quaresma. Henao voltou a efectuar uma grande defesa e o jogo seguiu para prolongamento.

Baía substituído

O início do prolongamento revelou um Once Caldas mais activo e De Nigris voltou a criar perigo, aos seis minutos, mas o atacante fahou o remate. De referir que Vítor Baía se sentiu mal e foi substituído por Nuno ainda na primeira parte. O FC Porto continuou a carregar nos segundos 15 minutos do prolongamento mas a equipa colombiana foi defendendo cada vez mais o empate.

Carlos Alberto quase marca

A melhor oportunidade do prolongamento foi criada aos 21 minutos. Carlos Alberto não chegou, por pouco, a um cruzamento de Quaresma, numa jogada de muito perigo para a baliza de Henao. Os colombianos revelavam-se satisfeitos com o empate e a partida decidiu-se através da marcação de grandes penalidades.

Felicidade nos penalties

Nos penalties, depois de uma primeira série em que Maniche e Fabbro falharam um penalty para cada lado, na segunda série, a formação portuguesa foi mais feliz, já que Garcia falhou uma grande penalidade (a quarta da segunda série). Pedro Emanuel, chamado a converter o quarto penalty, não falhou e o FC Porto pôde, finalmente, festejar. De referir que Diego foi expulso depois de converter a respectiva grande penalidade, já que se dirigiu ao guarda-redes Henao em modos menos próprios. Maniche foi considerado o melhor em campo.


domingo, dezembro 05, 2004

Collateral

FUI VER ESTE FILME NA SALA 1 DOS CINEMAS DO CENTRO COMERCIAL SOL-MAR COM A MARINA

Max é taxista há 12 anos e nunca viveu preocupações de maior no seu táxi - até esta noite... Vincent (Tom Cruise) é um assassino contratado por um cartel de narcotraficantes que, ao descobrir que vão ser acusados por um júri federal, montam uma operação para identificar e matar as testemunhas-chave. A última fase é esta noite e Vincent chega a Los Angeles, para eliminar cinco pessoas. Acaba por sequestrar o táxi de Max, que está disponível, no sítio e à hora errada. E enquanto a polícia de Los Angeles e o FBI os perseguem, as vidas de Max e Vincent vão depender uma da outra de uma forma que eles nunca poderiam ter imaginado.


Título original: Collateral
De: Michael Mann
Com: Jada Pinkett Smith, Jamie Foxx, Tom Cruise
Género: Drama, Thriller
Classificação: M/12
EUA, 2004
120 min.


quarta-feira, dezembro 01, 2004

Antes do Anoitecer

FUI VER ESTE FILME NA SALA 1 NO CENTRO COMERCIAL SOL-MAR EM PONTA DELGADA PELAS 22H, COM A MINHA CARA-METADE

Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy), dois jovens com vinte e poucos anos, encontraram-se em 1994, tiveram 14 horas para se conhecer, entre viagens de Inter Rail, e prometeram rever-se seis meses depois. Era assim que acabava ''Before Sunrise''. Agora, nove anos depois eles têm Paris. Jesse vive em Nova Iorque e está de passagem pela cidade para promover o seu livro - sobre o encontro de uma rapariga francesa com um rapaz americano que mais não é do que a sua história com Celine. Ele cumpriu a promessa de regressar a Viena, ela não pôde. Na última apresentação do best seller, Jesse vê Celine ao fundo da livraria Shakespeare & Co, que foi até lá depois de saber da sua presença. Ela vive em Paris, ele tem um voo para Nova Iorque dentro de uma hora e meia. Nesse pequeno espaço de tempo, os dois passeiam os seus trinta anos por Paris, falam sobre a globalização, as relações entre as pessoas, as memórias e os arrependimentos e redescobrem a sua paixão pelo inesperado e um pelo outro. Eles precisam de saber se o que aconteceu no seu primeiro encontro foi real ou apenas idealizado? Querem saber o que se passou nas suas vidas ao longo dos últimos nove anos e têm pouco mais de uma hora para o descobrir. Para perceber o que podia ter sido e para ver o que acontece.Como é que acaba ''Before Sunset''? Depois de um espaço para as canções, em que Celine dedica uma valsa a Jesse (Julie Delpy canta, na realidade e essa valsa está incluída no seu primeiro disco a solo, editado no ano passado), surge o final que pode (novamente) ser lido de várias maneiras. Tudo depende da reserva de romantismo ou dos danos provocados pelo cinismo em cada um.''Antes do Anoitecer'' (''Before Sunset'') é a continuação de ''Antes do Amanhecer'' (''Before Sunrise''), um filme que se tornou de culto, realizado por Richard Linklater. O final em aberto do primeiro filme deixou esta equipa com vontade de voltar à história e de descobrir o que tinha sido feito de Jesse e Celine. A prova de que durante estes anos falaram disso, trocando emails sobre o assunto, está num filme anterior de Linklater, ''Waking Life'', que misturava animação e imagem real e em que o par aparecia, mostrando que tinha vontade de regressar.A maior novidade deste ''Before Sunset'' - cujo argumento foi escrito a três mãos por Ethan Hawke, Julie Delpy e Linklater - está no facto de este simular que tudo se passa em tempo real, já que o filme dura o tempo exacto deste encontro. Tal como no primeiro, parece que ''nada se passa'' de especial e é talvez nessa característica, de explorar um certo nível de naturalismo, que reside a chave para perceber porque razão tantos espectadores se apaixonaram por esta dupla e pela sua história.