O Novo Diário de Bridget Jones
Apesar do final feliz do primeiro filme, quatro semanas passadas sobre o primeiro episódio, já Bridget Jones, a solteirona mais famosa do planeta, está desconfortável nos braços do seu insosso namorado, o advogado Mark Darcy (Colin Firth).Darcy, que conhecemos no primeiro filme como o homem quase-perfeito, tolerante e compreensivo terá agora que enfrentar uma namorada muito ciumenta que, para além do medo de o perder para todas as mulheres de Londres, receia a concorrência mais directa e feroz de Rebecca (Jacinta Barrett), a sua inteligente, vistosa e elegante estagiária. Quando parece que as coisas não podiam piorar, eis que entra em cena o antigo chefe de Bridget, o mulherengo Daniel Cleaver (Hugh Grant).Bridget, que continua tão imprevisível como até aqui, é mais uma vez protagonista de uma série de peripécias românticas, mal entendidos e embaraços e volta a provar porque é que se tornou no ícone de mulher trabalhadora e heroína das solteironas um pouco por todo o mundo. Qual James Bond no feminino, agora podemos vê-la a esquiar (ou pelo menos a tentar) na Áustria ou na Tailândia.Esta é a primeira sequela de um filme da produtora Working Title, responsável pelo renascer da comédia britânica, graças a títulos como ''Quatro Casamentos e Um Funeral'', ''Notting Hill'' ou ''O Amor Acontece''. O desafio que esta equipa enfrentava era grande já que a expectativa quanto a este segundo filme era enorme. O produtor Jonathan Cavendish admite que inicialmente estavam em pânico mas o receio de não conseguir fazer um filme que estivesse à altura do primeiro foi-se desvanecendo à medida que o trabalho se foi desenvolvendo e que a equipa se apercebeu que este ''Bridget Jones: The Edge of Reason'', mais do que uma sequela, é um novo filme onde se exploram novas facetas da personagem.Também Renée Zellweger hesitou na altura de aceitar o papel. O facto de ter engordar novamente cerca de dez quilos teve o seu peso mas a actriz não resistiu a vestir novamente a pele da desajeitada heroína. Este novo filme foi também reforçado com a entrada de uma nova realizadora, a veterana Beeban Kidron que substitui a estreante Sharon Maguire, e que se tornou especialista em desenvolver personagens com problemas de auto-estima e com dificuldades para se adaptarem socialmente.Encantada com a sua personagem, Beeban Kidron explicou assim à Premiére o que a fascina nesta heroína: «O que mais gosto nela é que todos temos um pouco de Bridget Jones. Diz o que muitos apenas pensam em segredo, assustam-na as mesmas coisas absurdas que a todos, e vai vivendo do mesmo modo que todos nós. Só que, com ela, tudo resulta de forma muito mais divertida e comovente».
sexta-feira, dezembro 24, 2004
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