domingo, dezembro 12, 2004

F.C. Porto: No topo do Mundo

O FC Porto voltou a conquistar a Taça Intercontinental, num jogo frente aos colombianos do CD Once Caldas. A final teve lugar no Estádio Nacional de Yokohama, no Japão e os 'dragões' conquistam este importante troféu, depois de o terem feito em 1987, tendo, na altura, derrotado o CA Peñarol.

Dois avançados


Depois de uma vitória muito importante a meio da semana, ante o Chelsea FC - no jogo que assegurou a passagem aos oitavos-de-final da UEFA Champions League -, o FC Porto partiu para este encontro com uma alteração na defesa, tendo Ricardo Costa regressado à posição de defesa-esquerdo (Areias ficou de fora). Na frente de ataque, Luis Fernández optou por utilizar dois avançados de início, fazendo alinhar Luís Fabiano e Benni McCarthy. Vítor Baía regressou à titularidade.

Golo anulado

O FC Porto entrou bem no jogo e, logo aos sete minutos, os 'dragões' viram um golo anulado a Benni McCarthy, na sequência de um livre cobrado no lado esquerdo. O avançado sul-africano introduziu a bola na baliza dos colombianos mas a jogada foi anulada pelo árbitro da partida, por fora-de-jogo.

Fabiano quase marca

Os portistas voltaram a levar o perigo à baliza de Henao, aos 17 minutos, por intermédio de Luis Fabiano, depois de um lançamento de Seitaridis. O internacional brasileiro rematou em jeito e a bola só não entrou porque embatou na barra. No minuto seguinte, o mesmo jogador não chegou, de cabeça, a um cruzamento.

Portistas azarados


A equipa portuguesa continuou a dominar a partida e, aos 23 minutos, foi a vez de Derlei falhar nova oportunidade, depois de um excelente cruzamento de Luis Fabiano. Numa fase em que a turma portuguesa já merecia a vantagem, os portistas desperdiçaram mais uma oportunidade flagrante, depois de um livre de Diego. A bola embateu duas vezes nos postes da baliza de Henao (ambas por Derlei) e, na recarga, McCarthy atirou por cima.

Domínio quase total

A turma 'azul-e-branca' dominou toda a primeira parte, sendo que o Once Caldas se limitou a esporádicos contra-ataques, como a jogada protagonizada por Viafarra, aos 44 minutos. O jogador correu sobre o lado direito mas rematou ao lado das redes à guarda de Vítor Baía.
Novamente McCarthyO segundo tempo iniciou-se com a mesma toada da primeira parte, com o domínio da equipa portuguesa e, aos 61 minutos, McCarthy voltou a introduzir a bola nas redes da turma colombiana, depois de um remate de Diego. Contudo, a jogada foi novamente anulada, por fora-de-jogo do avançado sul-africano.

'Bomba' à trave

Aos 66 minutos, McCarthy rematou com violência fora da área e a bola embatou mais uma vez na trave da baliza de Henao. Dois minutos depois, foi a vez de Ricardo Costa testar os reflexos do guardião colombiano, depois de um cabeceamento que parecia destinado a dar em golo.

Perigo na área portista

Aos 69 minutos, o Once Caldas levou o perigo à área portista. De Nigris isolou-se, Baía chocou com o mexicano e a bola sobrou para Garcia, que caiu na área, em luta com Seitaridis, sendo que os jogadores sul-americanos reclamaram grande penalidade.

Henao em destaque

À excepção de um ou outro contra-ataque, a equipa colombiana limitou-se a defender e a tapar os caminhos para a sua baliza e apesar de ter coleccionado oportunidades claras de golo, o FC Porto não conseguiu marcar no tempo regulamentar, ainda que McCarthy tivesse desperdiçado nova chance perto do minuto 90, depois de um cruzamento de Quaresma. Henao voltou a efectuar uma grande defesa e o jogo seguiu para prolongamento.

Baía substituído

O início do prolongamento revelou um Once Caldas mais activo e De Nigris voltou a criar perigo, aos seis minutos, mas o atacante fahou o remate. De referir que Vítor Baía se sentiu mal e foi substituído por Nuno ainda na primeira parte. O FC Porto continuou a carregar nos segundos 15 minutos do prolongamento mas a equipa colombiana foi defendendo cada vez mais o empate.

Carlos Alberto quase marca

A melhor oportunidade do prolongamento foi criada aos 21 minutos. Carlos Alberto não chegou, por pouco, a um cruzamento de Quaresma, numa jogada de muito perigo para a baliza de Henao. Os colombianos revelavam-se satisfeitos com o empate e a partida decidiu-se através da marcação de grandes penalidades.

Felicidade nos penalties

Nos penalties, depois de uma primeira série em que Maniche e Fabbro falharam um penalty para cada lado, na segunda série, a formação portuguesa foi mais feliz, já que Garcia falhou uma grande penalidade (a quarta da segunda série). Pedro Emanuel, chamado a converter o quarto penalty, não falhou e o FC Porto pôde, finalmente, festejar. De referir que Diego foi expulso depois de converter a respectiva grande penalidade, já que se dirigiu ao guarda-redes Henao em modos menos próprios. Maniche foi considerado o melhor em campo.


Sem comentários: