quarta-feira, julho 28, 2004

Spider-man 2

A vida de Peter Parker complica-se porque é cada vez mais difícil para o super-herói conciliar a sua faceta de Homem-Aranha e a sua identidade de todos os dias. Para conseguir continuar a lutar contra o crime, Peter tem de abdicar dos amigos, não tem tempo para Mary Jane, as notas da faculdade ressentem-se e não param de descer e o editor do jornal com o qual colabora só quer fotografias do Homem-Aranha. Por tudo isto, Peter está a ponderar deixar por uns tempos a sua missão de guardião dos nova-iorquinos. Mas, aí, aparece um novo vilão, Otto Octavius, um cientista brilhante, que Peter admirava, mas que se transforma em Doc Ock, um monstro com quatro tentáculos, depois de uma experiência que corre mal. Tobey Maguire volta a dar corpo ao super-herói da Marvel e Sam Raimi assina novamente a realização.

terça-feira, julho 27, 2004

THE PUNISHER

Esta é uma película do Realizador Jonathan Hensleigh e conta com os actores Thomas Jane, John Travolta, A. Russell Andrews, James Carpinello, Jeff Chase e Mark Collie nos principais papéis.
 
"Frank Castle (Tom Jane) é um homem que viu demasiadas mortes, primeiro como operacional da Delta Force e mais tarde como agente especial do FBI. Ele conseguiu enfrentar situações em que as suas hipóteses de sobrevivência eram mínimas, mas finalmente conseguiu deixar tudo isso para trás e prepara-se para disfrutar de uma vida normal junto da sua mulher Maria (Samantha Mathis) e do seu jovem filho (Marcus Johns). Na sua última missão, embora Castle desempenhe na perfeição o seu papel de agente infiltrado, algo corre mal e um jovem é inadvertidamente morto. Esse jovem era o filho de Howard Saint (John Travolta) um dos mais importantes líderes do submundo do crime organizado. Saint está decidido a vingar a morte do filho até às últimas consequências e manda matar Castle e toda a sua família. Apenas Frank consegue sobreviver. Desesperado e só, coloca todas as suas energias para colocar em marcha um plano para punir os assassinos. Num bloco de apartamentos à beira da demolição ele vai preparar a eliminação dos seus inimigos, um a um, sem piedade e sem remorsos. "
 
A não perder este excelente filme de Acção, com a duração total de 124 minutos e classificado para M/12.

domingo, julho 18, 2004

Estónia

Localização geográfica: Nordeste da Europa
Área: 45 100 km2
População: 1 423 316 habitantes (2001)
Capital: Tallinn
Outras cidades importantes: Kohtla-Järve, Narva, Pärnu e Tartu
Data de independência: 1991
Regime político: República multipartidária
Unidade monetária: Coroa estónia
Língua oficial: Estónio
Religião maioritária: Ortodoxos estónios

Geografia
País do Nordeste da Europa. Situado nas margens do mar Báltico, faz parte, com a Letónia e a Lituânia, dos chamados Estados Bálticos. Possui uma superfície de 45 100 km2, incluindo cerca de 1500 ilhas e ilhéus no mar Báltico. Faz fronteira com a Rússia, a leste, e a Letónia, a sul, sendo banhado pelo mar Báltico, a norte e a oeste. As principais cidades são Tallinn, a capital, com uma população de 435 000 habitantes (1996), Tartu (102 000 hab.), Narva (75 000 hab.), Kohtla-Järve (69 000 hab.) e Pärnu (52 000 hab.).
Na geografia da Estónia encontram-se influências da antiga cobertura glaciar, através da linha ondulante que caracteriza o relevo estónio, coberto por extensas florestas e lagos e rasgado por inúmeros rios.

Clima
O clima é temperado continental, com Invernos muito frios e Verões suaves.

Economia
A economia da Estónia tem na indústria e na agricultura as suas principais actividades. Com vastas reservas de turfa, fosforites, calcário, dolomites, margas, argilas e xisto betuminoso (este de importância fundamental na produção de gás e de electricidade), as indústrias mineira e química encontram-se bastante desenvolvidas, situação comungada pelas indústrias dedicadas à metalurgia e ao fabrico de materiais de construção. Quanto ao sector primário, apesar de empregar menos de 14% da população activa, contribui em cerca de 25% para o PIB. A exploração das terras, outrora colectivizada, está hoje em dia nas mãos de proprietários privados, que, para além de produtos como a batata, os cereais e os vegetais, fomentam a criação de gado. Neste sector há a destacar também a silvicultura, uma das mais antigas ocupações na Estónia, já que as terras florestadas existem em grande quantidade. Os principais parceiros comerciais da Estónia são a Finlândia, a Rússia, a Alemanha e a Suécia.

População
A população é de 1 423 316 habitantes (2001), o que corresponde a uma densidade populacional de 32 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente, de 8? e 14?, facto que contribui para a tendência de diminuição da população que, em 2025, se estima que atinja apenas 1 302 000 habitantes. A esperança média de vida é de 70 anos. Em termos de composição étnica, os estónios representam 64% da população, seguindo-se-lhes os russos (29%), os ucranianos (3%), os bielorrusos (2%) e os finlandeses (1%). As principais religiões são os ortodoxos estónios (20%) e os luteranos (14%). A língua oficial é o estónio.

História
A Estónia, habitada, pelo menos, desde o século I d. C., tem vivido grande parte da sua história sob o domínio de outros povos e países. Assim, os primeiros invasores foram os Vikings, no século IX d. C., e, até à chegada dos Germanos em finais do século XII, a Estónia foi vítima de várias incursões suecas, dinamarquesas e russas. O domínio alemão iniciou-se em 1180, com a chegada de monges cristãos à região da Livónia (região sul da Estónia e da Letónia), com o propósito de espalharem a fé cristã de um modo pacífico. Mas, a partir de 1198, esta cristianização passou a ser feita por cruzadas, fazendo com que, em 1219, a Alemanha já dominasse todo o país, sendo de salientar que o Norte e as ilhas no mar Báltico eram dominadas conjuntamente com o reino da Dinamarca através de uma aliança entre as duas partes (em 1343-45, a Dinamarca vendeu as suas possessões à Alemanha).
Já no século XVI, mais precisamente em 1561, a Livónia passou a ser dominada pela Lituânia (que se tinha unido com a Polónia), enquanto que o czar russo Ivan IV, o Terrível, conquistara, em 1558, a região de Narva, no centro do país. Neste mesmo ano, o reino da Suécia conquista o norte da Estónia, estendendo o seu domínio a todo o país após expulsarem os Russos em 1581 e derrotarem os Lituanos em 1629. A Rússia, após séculos de tentativas frustradas, consegue finalmente conquistar a Estónia. Em 1709 apodera-se da Livónia, obrigando os Suecos a ceder os restantes territórios em 1721.
No final do século XIX, a Estónia vive um período de prosperidade graças à política de privatização das terras praticada pela Rússia e que favoreceu os agricultores estónios. Esta prosperidade, porém, permitiu que a esmagadora maioria da população investisse na sua formação cultural, o que veio abrir as portas ao nascimento de um espírito nacionalista. Esta conjuntura provocou um intensificar do domínio da Rússia através do estabelecimento definitivo do quadro político-administrativo russo na Estónia. No entanto, a instabilidade surge com a Revolução Russa de Janeiro de 1905, e em 27 de Novembro nasce o Partido Nacional Liberal (PNL), fundado por Jaan Tônisson. Mas só após a Revolução Russa de Março de 1917 é que a Estónia assegura a sua autonomia, sendo o seu primeiro governo nomeado pelo Conselho Nacional da Estónia (Maapäev) a 12 de Outubro, liderado por Konstantin Päts (um dos inspiradores do PNL), governo este que seria substituído, um mês depois, pelos comunistas na sequência de um golpe de Estado apoiado pela Rússia. O mês de Fevereiro de 1918 é marcado pela invasão germânica, que provocou a fuga dos comunistas, facto aproveitado pelo Maapäev para declarar a independência, o que aconteceu no dia 24, declaração renovada no dia da capitulação alemã (11 de Novembro de 1918). Contudo, a Estónia teve de suportar uma nova invasão russa, repelida por completo em finais de Fevereiro de 1919 graças à ajuda dos Aliados.
Durante 20 anos, a Estónia sobreviveu às conspirações comunistas pró-soviéticas, mas a assinatura, em Agosto de 1939, do Pacto de Não-Agressão entre a URSS e a Alemanha veio a revelar-se fatídica para a independência da Estónia. A 28 de Setembro, a URSS impôs a assinatura de um tratado de assistência mútua cujo cumprimento serviu de pretexto à invasão soviética a 17 de Junho de 1940, sendo oficializada a entrada da Estónia na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas a 21 de Julho desse ano. Este estatuto só se tornou efectivo, no entanto, a 22 de Setembro de 1944, após três anos de presença militar alemã.
O domínio soviético sobre a Estónia, efectuado através do Partido Comunista, pautou-se por medidas repressivas que em grande parte descaracterizaram o país, como se constata pela presença de estónios na população existente em 1940 (90%) em comparação com a que é contabilizada hoje em dia (60%). A situação alterou-se com o advento da Glasnost e da Perestroika, políticas implementadas por Mikhail Gorbachev nos finais da década de 80, que permitiram o fortalecimento das pretensões independentistas lideradas pela entretanto formada Frente Popular. Nas eleições realizadas em Março de 1990, os independentistas obtiveram uma estrondosa vitória, proclamando, no dia 30 desse mês, uma fase transitória para a independência, que seria formalmente declarada em Agosto de 1991.
A 26 de Julho de 1994, em Moscovo, a Estónia e a Rússia firmaram um acordo de estabelecimento de fronteiras sob a supervisão do presidente norte-americano, Bill Clinton, embora as disputas fronteiriças não tivessem cessado, e a 31 de Agosto as tropas russas retiram-se do país. Apesar da instabilidade política interna existente (o então presidente Lennart Meri recusa a composição ministerial feita pelo primeiro-ministro Mart Laar, provocando a sua substituição pelo ministro do Ambiente, Andres Tarand), a Estónia inicia a sua integração no mundo ocidental, evidenciada pela participação activa no Conselho de Cooperação do Atlântico Norte e na Parceria para a Paz (que substituiu o Pacto de Varsóvia no relacionamento com a NATO).
Em Outubro de 2001 o presidente Lennart Meri, o primeiro após o afastamento do poder soviéticos, foi substituído no cargo por Arnold Ruutel. Os seus principais objectivos são a integração da Estónia na União Europeia e na NATO.

domingo, julho 11, 2004

Letónia

Localização geográfica: Europa de Leste
Área: 64 500 km2
População: 2 385 231 habitantes (2001)
Capital: Riga
Outras cidades importantes: Daugavpils, Jelgava, Jurmala e Liepaja
Data de independência: 1991
Regime político: República multipartidária
Unidade monetária: Lats
Língua oficial: Letão
Religiões maioritárias: Protestantismo e Cristianismo

Geografia

País da Europa de Leste que faz fronteira com a Estónia, a norte; com a Rússia, a leste; e com a Lituânia, a sul. Tem uma área de 64 500 km2. As cidades mais importantes são Riga, a capital, Daugavpils,Liepaja, Jelgava e Jurmala.

Clima

O clima é do tipo continental de transição, pois sofre alguma influência dos ventos de Oeste, no Inverno, e regista também precipitação no Verão. A proximidade do mar modera, por vezes, as temperaturas. De facto, estas variam entre 17 oC e 34 oC, no Verão, e entre -2 oC e -40 oC, no Inverno.

Economia

A economia da Letónia tem sido afectada, durante a década de noventa, pela incerteza política do país, nomeadamente pelo contencioso por resolver com a Rússia e por um certo conflito com a Lituânia. A taxa de inflação continua elevada (23,7% em 1995; 28% em 1994). Um relatório do Banco Mundial deixa transparecer alguma preocupação relativamente à economia do país. A indústria continuava, em 1994, a ter uma certa importância na composição do PIB, costituindo 34% contra 6% da agricultura e 57% dos serviços.
A Letónia é um país em cuja indústria tem especial relevância o sector metalúrgico. Também são produzidos receptores de rádio, instrumentos científicos, frigoríficos, máquinas de lavar, motores de motorizadas, navios, veículos automóveis, geradores, instrumentos agrícolas, têxteis e calçado. A agricultura (que, em 1995, ocupava 9% dos activos) abrange a produção de batata, de cevada, de trigo, de beterraba, de legumes e de frutos. A pecuária, que decresceu depois de 1990, apresentou-se estável em 1994 e 1995.

População

A população da Letónia está estimada em 2 385 351 habitantes, o que corresponde a uma densidade de aproximadamente 36 hab./km2. A população total diminuiu, entre 1990 e 1995, cerca de -0,9%. Este decréscimo deverá continuar a verificar-se, prevendo-se que, em 2025, a população seja de 2,3 milhões de pessoas. Este facto está associado a uma ligeira quebra da natalidade mas, apesar disso, a população com menos de 15 anos representa ainda 20,6% do total. Depois de 1990 verificou-se um aumento das taxas de mortalidade (11,4o/oo em 1970-75 contra 13,2o/oo em 1990-95) que não é inteiramente explicado pelo envelhecimento populacional e chama a atenção para um certo agravamento da qualidade de vida da população. Na realidade, as estatísticas de organismos internacionais como o Banco Mundial e a ONU referem a diminuição da esperança de vida à nascença. Esta passou de 70,1 anos, em 1970-75, para 69,1 anos, em 1990-95. Verifica-se o mesmo fenómeno em muitos dos países que resultaram de desagregação da ex-URSS. As etnias principais são a letã, com 54%; a russa, com 33%; a bielorrussa, com 4%; e a ucraniana, com 3%. A língua oficial é o letão.

História

Entre os séculos XIII e XVI, os alemães dominaram a Letónia. A partir do século XVI, o país foi dividido entre a Polónia e a Suécia. Mas, no final do século XVIII, todo o território foi anexado pela Rússia. Depois de Revolução Russa, em 1917, a Letónia declarou a independência. Após um período conflituoso, a nova nação foi reconhecida pela União Soviética e pela Alemanha, em 1920. Até 1934, quando a ditadura foi estabelecida, a Letónia independente foi governada por várias coligações democráticas. Em 1939, o país foi obrigado a aceitar a instalação de bases militares soviéticas no seu território e, no ano seguinte, o Exército Vermelho Soviético ocupou o país, que passou a integrar a União Soviética. O exército Nazi ocupou a Letónia, entre 1941 e 1944, ano em que o Exército Vermelho tomou novamente a Lituânia. Nos anos seguintes, a economia nacional foi colectivizada e seguiu, assim, os padrões soviéticos.
Quando Mikhail Gorbachev começou a liberalizar o regime soviético, em meados da década de 1980, o sentimento nacionalista letão ressurgiu. E, como resultado, em 1991, o país tornou-se independente da União Soviética.

domingo, julho 04, 2004

LITUÂNIA

Localização geográfica: Europa de Leste
Área: 65 200 km2
População: 3 600 158 habitantes (1998)
Capital: Vilnius
Outras cidades importantes: Kaunas e Klaipeda
Data de independência: 1991
Regime político: República multipartidária
Unidade monetária: Lita
Língua oficial: Lituano
Religião maioritária: Catolicismo

País do nordeste da Europa, designado habitualmente como uma das Repúblicas do Báltico, encontra-se ladeado pela Letónia, a norte; pela Bielorrússia, a leste e a sul; pela Polónia e pela província russa de Kaliningrad, a sudoeste; e pelo Mar Báltico, a oeste. Tem uma área de 65 200 km2. As cidades mais importantes são Vilnius, a capital, Kaunas e Klaipeda. O clima é de transição entre o clima temperado marítimo e o clima temperado continental e as temperaturas variam entre-5 oC, em Janeiro, e 17 oC, em Julho, com precipitação que ocorre durante todo o ano mas cujos valores máximos se registam no Verão.

Embora, a partir da década de 1940, a Lituânia se tenha industrializado rapidamente, a economia continua a ser tradicionalmente agrícola. As culturas dominantes são a batata, o trigo, a cevada, a beterraba, o centeio e a couve e destinam-se, sobretudo, ao mercado russo. O país depende das importações de matérias-primas e de combustíveis. Grande parte das exportações são constituídas por maquinaria e por produtos alimentares.

A população era, em 1998, de 3 600 158 habitantes, equivalente a uma densidade de 55 hab./km2. Estima-se que, em 2025, a população seja apenas de 3,8 milhões de pessoas, alterando-se um pouco a tendência de crescimento negativo registado em 1990-96. As principais etnias são a lituana, com 81%; a russa, com 9%; e a polaca, com 7%. As religiões com maior expressão são a católica e a ortodoxa russa. A língua oficial é o lituano.

Em 1386, o grão-duque lituano tornou-se rei da Polónia e, por isso, os dois países formaram o Império Polaco-Lituano Católico Romano, durante cerca de quatrocentos anos. Com as invasões alemãs, suecas e russas, o império entrou em declínio e, em 1795, com a Terceira Partição da Polónia, a Lituânia passou para o domínio russo. No século XIX, a resistência levou a revoltas camponesas, a uma emigração maciça para a América do Norte e ao despontar de um movimento nacionalista que se manteve activo até à década de 1950. Em 1918, enquanto o território se encontrava ocupado pelos alemães, a população proclamou a independência. Depois de várias lutas entre os russos bolcheviques, os polacos e os lituanos, em 1920, a União Soviética assinou um tratado de paz com a Lituânia e tornou-a independente. Nesse ano, subiu ao poder um Governo democrático de coligação mas, em 1926, um golpe militar pôs fim à democracia parlamentar. Em 1939, o país foi obrigado a aceitar a instalação de bases militares soviéticas no seu território e, no ano seguinte, o Exército Vermelho Soviético ocupou a Lituânia, que passou a integrar a União Soviética. A Alemanha nazi ocupou o território entre 1941 até o Exército Vermelho libertar o território, em 1944. Nos anos seguintes, a economia nacional foi colectivizada e seguiu, assim, os padrões soviéticos.

Quando Mikhail Gorbachev começou a liberalizar o regime soviético, em meados da década de 1980, o nacionalismo lituano ressurgiu. Em 1990, o país declarou a independência e, um ano mais tarde, alcançou a independência total. Actualmente, as escolhas económicas da Lituânia revelam uma certa contradição, pois as privatizações excluem sectores estratégicos, como os transportes, a energia, as comunicações e os portos.