FUI VER ESTE FILME COM A MINHA NAMORADA MARINA E COM O MEU AMIGO PAULINHO NO PASSADO DIA 2005.05.15 NA SALA 2 DA CASTELLO LOPES NO PARQUE ATLÂNTICO, EM PONTA DELGADA
Silvia Broome (Nicole Kidman) é uma intérprete da ONU que ouve, acidentalmente, a descrição de um atentado contra um chefe de Estado ao mais alto nível da organização. Segundo reza a história, enunciada num raro dialecto que apenas ela e um grupo muito restrito de pessoas dominam, o ditador de um país africano será assassinado, dentro de poucos dias, em plena conferência das Nações Unidas. Depois de perceber que é um alvo a abater, Silvia avisa os serviços secretos americanos e faz de tudo para desmascarar esta trama e evitar o ataque. Colocada sob a protecção do agente federal Tobin Keller (Sean Penn), o mundo de Silvia parece cada vez mais um pesadelo. Para Keller, as coisas também não estão fáceis. O agente do FBI, que acaba de ficar viúvo, terá que investigar a autenticidade da informação, proteger a sua testemunha e sobretudo controlar os sentimentos que ela lhe desperta. Depois de investigar a fundo o passado de Silvia e o seu mundo secreto de ligações globais, as suspeitas de que esta mulher possa estar envolvida nesta conspiração, aumentam.- Será Silvia uma vítima ou uma suspeita? E se ela é uma vítima seá que Keller pode garantir a sua segurança? Um filme que aborde um tema político pode seguir uma de duas vias: pode basear-se em factos reais, arriscando—se a semear polémicas, ou pelo contrário, optar por inventar todo um contexto social, político e geográfico, sem perder coerência e força narrativa.Em 'A Intérprete' a opção escolhida foi a segunda, tal como acontece em 'O Candidato da Verdade'. Sidney Pollack imagina uma nação africana com um idioma próprio, inventado com base numa série de dialectos africanos, para além da intriga e das duas personagens centrais. No entanto e, ao contrário do que aconteceu com Alfred Hitchcock em 'Intriga Internacional' - uma das fontes de inspiração deste filme – o cineasta não precisou de 'inventar' o edifício das Nações Unidas. Sidney Pollack conseguiu obter autorização para filmar no edifício da ONU e ainda se deu ao luxo de usar como figurantes, verdadeiros embaixadores.'The Interpreter' consegue alguns bons momentos de suspense, suportados por uma competente banda-sonora.Para além disso, conta com dois actores de qualidade indiscutível (Penn e Kidman) e um estilo sóbrio e clássico. No entanto este 'A Intérprete' peca por ser demasiado ambicioso ao tentar reunir em apenas duas horas, intriga, dramas pessoais, política e terrorismo. No final fica a sensação de que promete mais do que aquilo que consegue.
in http://www.estreia.online.pt
segunda-feira, maio 16, 2005
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