FUI VER ESTE LONGO FILME NO PASSADO DIA 2007.07.13 PELAS 21:40 NA SALA 2 DO CINE SOL*MAR NA COMPANHIA DA MINHA PÉROLA, MARINA
Desta vez, David Fincher decidiu revisitar a história verdadeira de um assassino em série que aterrorizou a área da Baía de São Francisco durante décadas.
Apesar de ter nascido em Denver e estudado em Ashland (Oregon), o cineasta passou grande parte daquela época em San Anselmo (Marin County), perto do território em que se movia o selvático predador, pelo que conheceu o medo na primeira pessoa.
Este continua a ser um dos mais célebres casos que ficaram por resolver.
O rasto de morte deixado pelo assassino que comunicava por códigos e aterrorizou toda a América nunca foi apagado. Zodiac reconheceu publicamente ter morto 13 vítimas, depois, mais 24. A Polícia conseguiu relacioná-lo com sete crimes mas a verdadeira contagem de mortes nunca será conhecida.
Para quatro homens, a caça ao homem viria a tornar-se uma obsessão, transformando-os em sombras e destruindo-lhes a vida, resumindo-a à perseguição de um rasto infindável de pistas sem saída.
São eles Robert Graysmith (Jake Gyllenhaal), um cartoonista introvertido; Paul Avery (Robert Downey Jr.), um jornalista cínico e experiente; David Toschi (Mark Ruffalo), ambicioso Inspector, e o seu colega, discreto e meticuloso, William Armstrong (Anthony Edwards).
Arthur Leigh Allen, o suposto Zodiac, viria a morrer de ataque cardíaco a 28 de Agosto de 1992, antes de o caso ser resolvido.
Para contar esta história, Fincher mergulhou em "Zodiac" e "Zodiac Unmasked", livros escritos por Robert Graysmith, investigou a fundo a história, tentou separar a verdade do mito urbano, falou com familiares dos suspeitos, detectives reformados e no activo, e fez várias visitas ao local do crime.
É justamente através dos olhos de Graysmith que Fincher nos conta toda a história, e frisa que esta é acima de tudo "um drama sobre gente que não se quer dar por vencida".
"Posso ver a forma como funcionam os Graysmiths deste mundo: não quero sacrificar a minha família para fazer isto, mas... dêem-me só mais duas semanas, e depois, mais uma, e talvez amanhã... Estou tão perto!", explica o realizador, citado pela Premiere.
"Tenho imensos amigos criativos, obsessivos e compulsivos. O meu pai era assim, tinha projectos paralelos ao seu trabalho (como jornalista da revista Life) que se tornaram algo primordial para ele", acrescentou.
in http://www.estreia.online.pt
domingo, julho 15, 2007
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