sábado, outubro 30, 2004

Fahrenheit 9/11

FUI VER ESTE FILME COM OS MEUS AMIGOS BYKAS E FERNANDO HOJE, 29/10, NA SALA 2 DO CINE SOL-MAR


Premiado com a Palma de Ouro da edição deste ano do Festival de Cannes, o novo filme de Michael Moore é a crítica mais eficaz a George W. Bush que o mundo do espectáculo pariu até agora. ''Fahrenheit 9/11'' é um documentário que espeta o dedo bem no meio de um triângulo cujos vértices são o petróleo, os EUA, e as guerras do Iraque e do Afeganistão. Depois de tantas análises e observações por parte dos media sobre o assunto, este documentário não teria o seu efeito se a figura de Mr. Bush (''Shame on you'') não tivesse também sido ridicularizada ao limite. O presidente do país mais poderoso do mundo é apresentado como um títere nas mãos das milionárias famílias sauditas, um rapaz sem vocação para alguma coisa, um homem que vocifera discursos omnipotentes, mas que estremece por dentro quando sai dos directos da televisão. Com as habituais ligações que toda a gente suspeitava, mas que ninguém conseguia (ou tinha a coragem) de mostrar de forma tão clara, Michael Moore consegue uma excelente hora e meia de esclarecimentos e boas verdades, um verdadeiro terramoto político.O objectivo agora é acabar de vez com as mentiras do presidente dos EUA e evitar a sua reeleição. E se eu fosse George W. Bush e tivesse visto este filme, escondia a cabeça e nunca mais voltava a aparecer. Se critica o estado actual das coisas, veja este filme.

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