domingo, junho 06, 2004

ESLOVÉNIA

Localização geográfica: Europa de Leste
Área: 20 256 km2
População: 1 971 739 habitantes (1998)
Capital: Liubliana
Outras cidades importantes: Maribor, Celje e Kranj
Data de independência: 1992
Regime político: República multipartidária
Unidade monetária: Tolar
Língua oficial: Esloveno
Religião maioritária: Catolicismo

País do noroeste dos Balcãs que tem uma área de 20 256 km2. Faz fronteira com a Itália, a oeste; com a Áustria, a norte; com a Hungria, a nordeste; e com a Croácia, a sul e a sudeste. A oeste, tem um estreito que forma uma costa de 25 km no Mar Adriático, entre Trieste, na Itália, e a Península de Ístria, na Croácia. As cidades mais importantes são Liubliana, a capital, Maribor, Celje e Kranj. O território é predominantemente montanhoso. O clima é de tipo mediterrâneo junto ao litoral mas apresenta características de clima continental no interior.
A Eslovénia é, historicamente, uma das regiões mais prósperas dos Balcãs, com uma economia baseada na indústria. Os produtos industriais são o aço, o alumínio, os materiais de construção, os detergentes, os tecidos, os produtos de couro e as bicicletas. Existem grandes reservas de carvão e alguns depósitos de petróleo e de gás natural. A agricultura não se encontra muito desenvolvida mas, mesmo assim, ainda são cultivados o milho, a batata, o trigo, a beterraba e os frutos.
A população era, em 1998, de 1 971 739 habitantes, o que corresponde a uma densidade de aproximadamente 97 hab./km2. Estima-se que, em 2025, a população atinja 1,8 milhões, valor inferior ao actual em virtude da descida das taxas de natalidade. As etnias principais são a eslovena, com 88%; a croata, com 3%; e a sérvia, com 2%. A religião com maior expressão é a católica. A língua oficial é o eslovénico.
No século IX, a Eslovénia passou a integrar o Império Germânico e os eslovenos foram reduzidos à servidão. A partir do século XIII, a suserania dos Habsburgos austríacos no território foi sendo gradualmente estabelecida. Entre os séculos XV e XVI, ocorreram algumas rebeliões entre os camponeses eslovenos. Mas, no século XVIII, a imperatriz Maria Teresa e o seu filho José II conseguiram travar as revoltas, decretando algumas reformas.
Depois de um curto período de domínio napoleónico, entre 1809 e 1814, a administração dos Habsburgos foi restabelecida na região. Em 1870, surgiram as esperanças da população no sentido da união política dos países eslavos do sul (a Eslovénia, a Sérvia e a Croácia). Vinte anos mais tarde, começaram a surgir os primeiros partidos políticos. Em 1918, no final da Primeira Guerra Mundial, os líderes políticos da Eslovénia cooperaram na formação do Império Sérvio, Croata e Esloveno que, em 1929, passou a designar-se Jugoslávia. No início da Segunda Guerra Mundial, a Eslovénia foi ocupada e dividida pelas Potências do Eixo, a Alemanha, a Itália e o Japão. Mas a resistência começou a surgir, principalmente a comunista Frente de Libertação. Com a vitória dos Aliados, em 1945, a Eslovénia tornou-se uma república constituinte da Jugoslávia. Sob o domínio comunista, a Eslovénia gozou de uma razoável autonomia nos campos económico e cultural.
No final da década de 1980, os líderes comunistas eslovenos iniciaram a construção de um sistema multipartidário, colocando-se assim em vantagem em relação ao domínio do Partido Comunista da Sérvia jugoslava. Em Abril de 1990, decorreram na Eslovénia as primeiras eleições multipartidárias dentro da Federação Jugoslava, desde a Segunda Guerra Mundial, que foram ganhas por uma coligação de centro-direita. Pouco tempo depois o novo Governo decidiu-se pelo direito à independência. A Eslovénia separou-se da federação, em Junho de 1991 e, um ano depois, a independência foi reconhecida pela União Europeia. A partir desse momento, a economia e a sociedade do país começaram a seguir os padrões da Europa Ocidental.

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