A Selecção Nacional não correspondeu hoje à esperança depositada por milhões de portugueses e acabou por sair derrotada do Estádio Dragão, por 2-1. Os gregos mostraram uma defesa inexpugnável, aproveitaram os erros defensivos e não cederam à pressão do adversário.
Provavelmente muito dos portugueses não conheciam o valor da Grécia, que conseguiu ficar em primeiro lugar no seu grupo, tendo inclusive superado a Espanha, e contavam com uma vitória certa. Mas a selecção grega provou hoje em campo que reúne as características necessárias para ir longe na prova, ou seja, a defesa é extremamente eficaz, pressiona a todo o campo, aproveita os erros do adversário com sucesso e tem no «banco» um técnico capaz de surpreender o adversário, tal como aconteceu hoje.
Frente ao portugueses, ao contrário do faria supor, Otto Rehhagel apostou em dois avançados em cunha. Esta táctica acabou por ser um sucesso e surpreendeu a defesa lusa. Logo aos seis minutos a Grécia inaugurou o marcador. Karagounis aproveitou a perda de bola de Paulo Ferreira e rematou com êxito, para desespero dos milhões de adeptos portugueses.
A selecção portuguesa estava desnorteada, era visível que estava afectada com a pressão do jogo inicial, enquanto os gregos jogavam como queriam e criavam oportunidades de perigo. Os jogadores portugueses não conseguiram reagir ao golo e na primeira parte foram praticamente inofensiva, tendo apenas feito um remate com algum perigo, por intermédio de Jorge Andrade, ou seja, muito pouco para uma selecção que tinha aspirações à vitória e que jogava em casa.
Na etapa complementar e perante o sub-rendimento de alguns jogadores portugueses, Scolari substitui Rui Costa e Simão e fez entrar Deco e Cristiano Ronaldo. Só que estava ainda a equipa portuguesa a adaptar-se às novas alterações e sofreu a segunda machadada da tarde, com o golo da Grécia. Cristiano Ronaldo fez falta sobre Seitaridis na grande área portuguesa e na marcação da grande penalidade Bassinas elevou a contagem, quando estavam cumpridos 50 minutos de jogo.
Em vantagem no marcador a Grécia claramente abdicou da iniciativa do jogo e deixou todas as despesas a Portugal, mas era visível as dificuldades registadas pelos jogadores nacionais em superarem a bem escalonada defesa contrária, que não cometia praticamente nenhum erro, tanto nas alas como no centro.
Portugal acentuou a pressão e começou a criar ocasiões de perigo, numa altura em que Scolari tinha alargado o ataque, com a entrada de Nuno Gomes. O perigo rondava a baliza grega mas a muralha defensiva helénica conseguiu suster todos os ataques até ao fim do tempo regulamentar. Depois, nos descontos, Portugal conseguiu finalmente marcar. Canto de figo e Cristiano Ronaldo saltou mais alto que os restantes e desviou a bola para dentro das redes de Nikopolidis.
Perante a derrota de hoje, Portugal terá obrigatoriamente de vencer a partida de quarta-feira para acalentar a esperança de poder passar à próxima fase.
12/06/2004 19:14
In http://www.abola.pt/euro/euro2004/index.asp?op=ver¬icia=65873&tema=
domingo, junho 13, 2004
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