domingo, junho 13, 2004

Eslováquia

Localização geográfica: Europa Central
Área: 48 845 km2
População: 5 414 937 habitantes (2001)
Capital: Bratislava
Outras cidades importantes: Banská Bystrica, Kosice, Michalovce, Nitra, Presov e Zilina
Data de independência: 1993
Regime político: República multipartidária
Unidade monetária: Coroa eslovaca
Língua oficial: Eslovaco
Religiões maioritárias: Catolicismo e protestantismo

Geografia

País da Europa Central. Possui uma área de 48 845 km2 e faz fronteira com a República Checa, a oeste, a Polónia, a norte, a Ucrânia, a leste, a Hungria, a sul, e a Áustria, a sudoeste. As cidades mais importantes são Bratislava, a capital, com 452 000 habitantes (1996), Kosice (241 000 hab.) e Presov (93 000 hab.). O território é predominantemente montanhoso.

Clima

O clima é continental moderado, com Verões quentes e chuvosos nas terras baixas e com Invernos frios, especialmente nas zonas montanhosas.

Economia

A agricultura representa muito pouco na economia nacional. As culturas dominantes são o trigo, a cevada, a aveia, o milho, o centeio, a beterraba e a batata, o linho, o tabaco, os frutos e os legumes. A exploração mineira é o sector mais desenvolvido do país e abrange o ferro, o cobre, a magnesite, o chumbo e o zinco. A indústria produz aço, plásticos, materiais de construção, fertilizantes, produtos alimentares, bebidas e tecidos. Os principais parceiros comerciais da Eslováquia são a República Checa, a Rússia, a Alemanha e a Áustria.

População

A população é de 5 414 937 habitantes (2001), o que corresponde a uma densidade populacional de 110,8 hab. /km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente, de 10%o e 9%o. A esperança média de vida é de 73 anos. Estima-se que, em 2025, a população aumente apenas para 5 426 000 habitantes. As principais etnias são a eslovaca, com 86%, e a húngara, com 11%. As religiões com maior expressão são a católica, com 60%, e a protestante, com 8%. A língua oficial é o eslovaco.

História

No século XI, a Eslováquia tornou-se território da coroa húngara. Quatro séculos mais tarde, os Hussitas checos implantaram-se na região. No século XVI, o luteranismo e o calvinismo foram adoptados pela maioria dos Eslovacos. Em 1526, os Habsburgos da Áustria subiram ao trono húngaro e governaram a Eslováquia até 1918. Foi introduzido, imediatamente, no território o catolicismo romano. No século XVIII, começou a crescer um sentimento nacionalista entre a população mas, em 1867, o Governo húngaro passou a controlar directamente a Eslováquia e seguiu uma política magiar.
No final da Primeira Guerra Mundial, os Eslovacos abandonaram a Hungria e uniram-se às terras checas, a Boémia, a Morávia e uma parte da Silésia, para formar o novo Estado da Checoslováquia. Em 1938, quando Adolf Hitler começou a ameaçar desmembrar a Checoslováquia, os Eslovacos declararam uma unidade autónoma dentro de um Estado Federal Checo-Eslovaco. Depois de os Alemães terem ocupado Praga, a Eslováquia tornou-se independente, sob a protecção alemã. Em 1945, como o Exército Vermelho Soviético tinha ocupado o país, os Eslovacos concordaram em reintegrar a Checoslováquia. Depois de os comunistas terem conquistado o poder na Checoslováquia, em 1948, e com a ajuda da União Soviética, a Eslováquia passou a estar submetida a um Governo checo centralista que nacionalizou a indústria e colectivizou a agricultura.
Com a queda do Governo comunista checoslovaco, em 1989-1990, começou a emergir um sentimento de independência entre a população eslovaca. Depois das conversações entre os líderes checos e eslovacos, em 1991, as duas repúblicas federais separaram-se e tornaram-se nações independentes em 1993.

Sem comentários: