domingo, maio 23, 2004

Malta

Localização geográfica: Europa do Sul, Mar Mediterrâneo
Área: 316 km2
População: 379 563 habitantes (1998)
Capital: La Valeta
Outras cidades importantes: Birkirkara, Qormi, Hamrun e Sliema
Data de independência: 1947
Regime político: República multipartidária
Unidade monetária: Libra maltesa
Línguas oficiais: Inglês e Maltês
Religião de Estado: Catolicismo

É uma república independente, um pequeno mas estratégico e importante grupo de ilhas situadas no centro do Mar Mediterrâneo. São cinco ilhas: Malta, a maior, Gozo, Comino, Comminotto e Filfla. Ficam a 93 quilómetros do sul da Sicília e situam-se a este da Tunísia e a norte da Líbia. Tem uma área total de 316km2. O porto de Dockyard é o mais importante do país. O clima é tipicamente mediterrânico, quente, com Verões secos, por vezes com Outonos temperados. A vegetação é escassa; no solo arável, que corresponde a dois quintos do território, pratica-se a agricultura. A principal indústria do país é o turismo devido às atractivas praias das ilhas.
A população de Malta está estimada em 379 563 pessoas que são, na sua grande maioria, habitantes das áreas urbanas. Etnicamente, 95% são naturais de Malta e os restantes são ingleses ou descendentes de italianos. As línguas oficiais são o inglês e o maltês. La Valeta é a capital, destacando-se ainda cidades como Birkirkara, Qormi, Hamrun e Sliema.
Malta foi ocupada antes de Cristo pelos Fenícios, Gregos, Cartagineses e Romanos. Segundo a lenda, São Paulo naufragou em Malta no ano 60 d. C. quando andava a converter as populações. A partir desta data, os malteses aderiram ao Cristianismo e a este permanecem fiéis até hoje. Com a divisão do Império Romano em 395 d. C. a zona este da ilha foi cedida ao domínio de Constantinopla. Em 1090 o conde Roger da Sicília conquistou Malta e submeteu-a às suas leis até ao século XVI. Em 1530, Malta foi cedida à Ordem Hospitalar de S. João de Jerusalém, uma ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica. Em 1798, Napoleão Bonaparte invadiu Malta, mas quatro anos depois retirou-se e a ilha ficou sob a protecção dos ingleses. Foi anexada pelos britânicos em 1814.
Tornou-se base naval inglesa e uma zona estratégica importante durante a Segunda Guerra Mundial, ocasião em que foi alvo de inúmeros ataques. Foi condecorada em 1942 com a medalha George Cross, a mais significativa atribuída pelos britânicos. O arquipélago tornou-se autonomamente governado em 1947. Em 1955 Dom Mintoff, líder do Partido Trabalhista de Malta (PTM) tornou-se primeiro-ministro. Em 1956 o PTM propôs uma nova integração no Reino Unido, proposta que viria a ser aceite em referendo, mas com a oposição do Partido Conservador, liderado por Giorgio Borg Olivier. Em 1959 revogaram a autonomia mas voltaram a restaurá-la em 1962. Malta só se tornou totalmente independente em 1964, altura em que aderiu à Commonwealth e celebrou uma aliança com o Reino Unido de ajuda económica e militar. De 1964 a 1971 Malta foi governada pelo Partido Nacionalista.
Em 1974 tornou-se uma república, dois anos depois o Partido Trabalhista regressou ao poder, mas com uma maioria reduzida. Desenvolveu uma política de amizade com a China e com a Líbia. Em 1984 Mintoff retirou-se e foi substituído por Mifsud Bonnici, novo líder do seu partido. Em 1987 voltou ao poder o Partido Nacionalista, este mais voltado para o Ocidente e com uma política de aproximação à União Europeia. Edward Fenech Adami foi eleito primeiro-ministro.
Em Dezembro de 1989, este território foi o local escolhido para um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, George Bush e o presidente da ex-União Soviética, Mikhail Gorbachev. Em Outubro de 1990 Malta fez o pedido formal de adesão à União Europeia.

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