segunda-feira, dezembro 24, 2007
Um Santo Natal e um Próspero 2008
quarta-feira, dezembro 19, 2007
segunda-feira, novembro 19, 2007
quinta-feira, outubro 25, 2007
terça-feira, outubro 09, 2007
domingo, setembro 09, 2007
Ratatui
Contra a vontade da sua família e o evidente problema que se revela ser um rato numa profissão garantidamente anti-ratos, Remi vai lutar e perseguir o seu sonho de se tornar um grande chefe de cozinha.
Quando o destino coloca Remy na cidade de Paris, ele encontra-se, idealmente, situado por baixo de um restaurante tornado famoso pelo seu herói da culinária, Auguste Gusteau.
Apesar dos evidentes perigos por ser um convidado indesejado na cozinha num dos restaurantes mais exclusivos de Paris, Remy cria uma parceria inesperada com Linguini, o rapaz do lixo, que sem querer descobre os talentos espantosos de Remy.
Esta parceria gera uma hilariante e emocionante cadeia de extraordinários acontecimentos que criam uma reviravolta no mundo da culinária de Paris.
Remy encontra-se dividido entre correr atrás do seu sonho ou regressar para sempre para as suas origens como um rato. Ele aprende a verdade sobre amizade, família e como não ter outro remédio senão ser quem realmente é: um rato que ambiciona ser chefe de cozinha.
A versão portuguesa conta também com a participação especial do Chefe Vítor Sobral.
Reunindo mestres da animação como o realizador Brad Bird ("The Incredibles") e os contadores de histórias da Pixar Animation Studios ("Carros", "À Procura de Nemo"), "Ratatuile" conduz-nos a um novo mundo onde o sonho comanda a vida, de tal forma que coloca um ratinho num restaurante 5 estrelas em Paris...
quarta-feira, setembro 05, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
DIA DE SURF - VP
Cody Maverick (voz de Tiago Castro), um prometedor surfista que está a iniciar o seu primeiro ano no circuito profissional. Seguido por uma equipa de filmagens que irá documentar as suas experiências, Cody deixa a família e a sua casa em Shiverpool na Antártida e viaja para Ilha Pen Gu onde irá decorrer o Memorial Big Z. Durante o caminho, Cody conhece o maníaco do surf Chicken Joe (voz de António Feio), o famoso promotor Reggie Belafonte (voz de Filipe Duarte), o prospector de talentos Mikey Abramowitz (voz de André Maia) e a divertida salva-vidas Lani Allikai (voz de Margarida Cardeal) e todos reconhecem a paixão de Cody pelo surf mesmo quando esta vai um pouco longe de mais. Cody acredita que as vitórias lhe trarão a admiração e o respeito que ele deseja mas quando dá de caras com um veterano surfista chamado Geek (voz de Fernando Luís), Cody começa finalmente a encontrar o seu próprio caminho e descobre que um verdadeiro vencedor não é sempre aquele que termina em primeiro lugar.
terça-feira, agosto 07, 2007
Palavra de Vida (Agosto 2007)
sábado, julho 21, 2007
Harry Potter e a Ordem da Fénix
É cada vez mais evidente que a criança se está a tornar num adolescente rebelde. Há cada vez mais questões que precisam de uma resposta e exigem uma acção do jovem feiticeiro que não vai deixar os créditos por mãos alheias.
Em “Harry Potter e a Ordem da Fénix,” Harry regressa para o seu quinto ano de estudos em Hogwarts e descobre que a maioria da comunidade de feiticeiros não acredita no seu encontro com Lorde Voldemort, preferindo ignorar os factos sobre o seu regresso.
Receando que o Reitor de Hogwarts, o venerável Albus Dumbledore, esteja a mentir sobre Voldemort de modo a minar o seu poder e usurpar o seu cargo, o Ministro da Magia, Cornelius Fudge, nomeia uma nova professora de Defesa Contra As Artes Negras para vigiar Dumblebore e os estudantes de Hogwarts.
Mas Dolores Umbridge e as suas aulas aprovadas pelo Ministério deixam os jovens estudantes impreparados para se defenderem das forças que ameaçam toda a comunidade.
Por isso, respondendo ao desafio dos seus amigos Ron e Hermione, Harry toma conta do assunto.
Em encontros secretos com um pequeno grupo de estudantes que se auto-intitula “O Exército de Dumbledore”, Harry ensina-os a defenderem-se das Artes Negras, preparando-os para a batalha que se avizinha.
in http://www.estreia.online.pt
segunda-feira, julho 16, 2007
La Vie En Rose - La Môme
Se “La Vie En Rose” pode lançar algumas dúvidas sobre a beleza de Marion Cotillard, dada a intervenção de caracterização a que foi sujeita, por outro lado reforça todas as certezas quanto à sua qualidade como actriz. Num filme que peca por opções de realização bastante discutíveis, Cotillard (“Jeux d'Enfants”, “A Good Year”) carrega “La Vie En Rose” como se aquela tivesse sido a sua vida.
A acção tem início em 1959, quando Edith Piaf desmaia no espectáculo em Nova Iorque. A partir daqui inicia-se uma viagem organizada em saltos temporais, nem sempre claros, entre diversas épocas da vida daquela que é indubitavelmente uma lenda da música francesa.
Piaf nasce Edith Giovanna Gassion em 1915 no bairro de emigrantes de Belleville em Paris. Parte da sua infância , inclusive uma grave crise de conjuntivite, foi passada na Normandia, no bordel gerido pela sua avó. Mais tarde viajou pelo país com o circo em que o pai (Jean-Paul Rouve), contorcionista, trabalhava. Edith começou a ganhar dinheiro cantando nas ruas de Paris com a sua amiga Mômone (Sylvie Testud), e aí foi descoberta por Louis Leplée (Gérard Depardieu), dono de um cabaret que a colocou no caminho do estrelato.Querendo fugir do biopic habitual Olivier Dahan (“Les Rivières Pourpres 2 - Les Anges de l'Apocalypse”, 2004) alterou a estrutura temporal da história. Infelizmente, isso veio fazer mais mal do que bem. Existem diversos momentos em que os contrastes não são suficientes para evitar a confusão na mente do espectador. Além disso, Dahan negligencia por completo todo o período da Segunda Guerra Mundial e elementos como a amizade de Piaf com Marlene Dietrich, Charles Aznavour ou Jean Cocteau, dando, em contrapartida, demasiado tempo de ecrã a Marcel Cedan (Jean-Pierre Martins), campeão de boxe casado com quem Piaf teve uma trágica história de amor.Ainda assim, “La Vie En Rose” capitaliza numa grande personagem e numa voz tão cheia de emoção que se cola ao peito e o aperta até a respiração ser obrigada a sair pelos olhos.
Edith Piaf foi uma mulher cheia de contrastes até à sua morte em 1963 aos 47 anos. Entre a agressividade e a fragilidade, viciada em álcool e em morfina, egoísta e rebelde, condensou em si toda a essência da cidade de Paris e numa canção toda a essência da sua vida: sem arrependimentos.
in http://cinerama.blogs.sapo.pt
domingo, julho 15, 2007
Zodiac
Desta vez, David Fincher decidiu revisitar a história verdadeira de um assassino em série que aterrorizou a área da Baía de São Francisco durante décadas.
Apesar de ter nascido em Denver e estudado em Ashland (Oregon), o cineasta passou grande parte daquela época em San Anselmo (Marin County), perto do território em que se movia o selvático predador, pelo que conheceu o medo na primeira pessoa.
Este continua a ser um dos mais célebres casos que ficaram por resolver.
O rasto de morte deixado pelo assassino que comunicava por códigos e aterrorizou toda a América nunca foi apagado. Zodiac reconheceu publicamente ter morto 13 vítimas, depois, mais 24. A Polícia conseguiu relacioná-lo com sete crimes mas a verdadeira contagem de mortes nunca será conhecida.
Para quatro homens, a caça ao homem viria a tornar-se uma obsessão, transformando-os em sombras e destruindo-lhes a vida, resumindo-a à perseguição de um rasto infindável de pistas sem saída.
São eles Robert Graysmith (Jake Gyllenhaal), um cartoonista introvertido; Paul Avery (Robert Downey Jr.), um jornalista cínico e experiente; David Toschi (Mark Ruffalo), ambicioso Inspector, e o seu colega, discreto e meticuloso, William Armstrong (Anthony Edwards).
Arthur Leigh Allen, o suposto Zodiac, viria a morrer de ataque cardíaco a 28 de Agosto de 1992, antes de o caso ser resolvido.
Para contar esta história, Fincher mergulhou em "Zodiac" e "Zodiac Unmasked", livros escritos por Robert Graysmith, investigou a fundo a história, tentou separar a verdade do mito urbano, falou com familiares dos suspeitos, detectives reformados e no activo, e fez várias visitas ao local do crime.
É justamente através dos olhos de Graysmith que Fincher nos conta toda a história, e frisa que esta é acima de tudo "um drama sobre gente que não se quer dar por vencida".
"Posso ver a forma como funcionam os Graysmiths deste mundo: não quero sacrificar a minha família para fazer isto, mas... dêem-me só mais duas semanas, e depois, mais uma, e talvez amanhã... Estou tão perto!", explica o realizador, citado pela Premiere.
"Tenho imensos amigos criativos, obsessivos e compulsivos. O meu pai era assim, tinha projectos paralelos ao seu trabalho (como jornalista da revista Life) que se tornaram algo primordial para ele", acrescentou.
in http://www.estreia.online.pt
terça-feira, julho 10, 2007
Shrek O Terceiro
terça-feira, julho 03, 2007
Die Hard 4.0: Viver ou Morrer
Die Hard 4.0, o mais recente capítulo na saga de grande sucesso, leva a acção para o nível seguinte quando o detective John McClane (Bruce Willis) confronta um novo tipo de terrorismo.Passado no mundo digital de hoje, a infra-estrutura computorizada que controla todas as comunicações, os transportes e energia é levada a uma paragem devastadora.O cérebro por detrás do esquema teve em conta todos os pormenores. O que ele não contou foi com McClane, um polícia da velha guarda que sabe uma coisa ou duas sobre como impedir planos terroristas.O mundo inteiro confia na tecnologia.Mas até a tecnologia pode ser feita refém.
in http://www.castellolopescinemas.com
terça-feira, junho 19, 2007
Ocean's 13
Danny Ocean (George Clooney) e o seu grupo só têm uma razão para voltarem a tentar o seu mais ambicioso e arriscado golpe – defender um dos seus.
Quando Willy Bank (Al Pacino), o implacável dono de um casino, engana um dos membros originais da equipa – Reuben Tishkoff (Elliot Gould) – Danny e os outros juntam-se uma vez mais, desta feita com o objectivo de esvaziar os cofres a Bank...
"Ocean’s 13" reúne as estrelas George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Andy Garcia, Don Cheadle, Bernie Mac, Casey Affleck, Scott Caan, Eddie Jemison e Shaobo Qin com Carl Reiner e Elliott Gould.
Al Pacino junta-se ao elenco como Willy Bank e Ellen Barkin surge aqui no papel do seu braço-direito Abigail Sponder. Regressam ainda para este novo filme o realizador Steven Soderbergh e o produtor Jerry Weintraub.
O filme foi realizado por Steven Soderbergh e escrito por Brian Koppelman e David Levien. Jerry Weintraub produziu o filme com Susan Ekins, Frederic W. Brost, Gregory Jacobs, Michael Lambert e Bruce Berman foram os produtores executivos.
A equipa criativa de bastidores foi liderada pelo designer de produção Philip Messina, o editor de imagem Stephen Mirrione, a designer de guarda-roupa Luise Frogley e o compositor David Holmes.
in http://www.estreia.online.pt/
Cenas de Natureza Sexual
Edward Blum estreia-se na realização de uma longa-metragem com uma comédia low budget sobre a forma caricata como sete casais encaram o amor e a sexualidade.
Apesar do baixo orçamento, "Scenes of a Sexual Nature" consegue reunir uma série de actores talentosos que dispensam apresentações, entre os quais Ewan McGregor, Hugh Bonnevile ("Iris") e Sophie Okonedo ("Hotel Ruanda"). O excelente argumento de Aschlin Dita poderá ter contribuído para esse feito.
A acção passa-se numa tarde solarenga em Hampstead Heath, gigantesco parque no norte de Londres, onde ficamos a conhecer sete casais em diferentes fases dos seus relacionamentos.
Entre estes estão Billy (Ewam McGregor) e Brian (Douglas Hodge), um casal homossexual, aparentemente feliz, que tenta resolver as suas divergências de opinião. Billy acredita que deseja "assentar" e adoptar uma criança mas o seu namorado não parece convencido de que isso resolva a sua infidelidade crónica.
Já Pete (Adrian Lester) e Sara (Catherine Tate), recém-divorciados, descobrem o quanto ainda se amam. Iris (Eileen Aitkins) e Eddie (Benjamim Whithrow), um casal de idosos, recorda saudosista os gloriosos dias de amor que viveram no passado.
Julia (Gina McKee) e Gerry (Hugh Bonneville) aproveitam o dia e o ar livre para fazer um piquenique durante o seu primeiro encontro. O problema é que nenhum deles parece estar a apreciar a companhia do outro.
Noutro ponto do parque, Jamie (Andrew Lincoln) descobre que deve explicações à sua mulher, Molly (Holly Aird), quando esta o surpreende a espreitar uma jovem que, inadvertidamente, tem a roupa interior à mostra.
Ludo (Nick Sidi) e Anna (Sophie Okonedo) são um casal cujo romance parece fadado a não sobreviver a este dia.
Filme independente, concretizado contra todas as probabilidades e com muito pouco dinheiro, este é mais um caso exemplar de sucesso inesperado, tendo sido considerado pela Screen International como o lançamento de distribuição própria mais bem sucedido da Grã-Bretanha.
Em seis semanas esta equipa conseguiu reunir o dinheiro necessário, um elenco de primeiro nível, e rodar os 90 minutos que dura a película.
Um argumento capaz e a criatividade e engenho dos seus criadores fizeram o resto.
in http://www.estreia.online.pt
sexta-feira, junho 08, 2007
O Mundo Encantado de Beatrix Potter
Beatrix Potter transformou-se num dos maiores fenómenos literários do século XX. Numa época em que a maioria das jovens aspirava apenas a um bom casamento, Beatrix sonhou mais alto e tornou-se num ícone, tendo no entanto de enfrentar a sua família e remar contra a maré. Beatrix criou personagens, pequenos animais, por quem todos se apaixonaram e desde a sua primeira edição que as suas histórias se transformaram num sucesso. A sua vida acabou também, ela própria, por se transformar num conto de fadas, depois de ultrapassados os obstáculos.
Título original: Miss Potter
De: Chris Noonan
Com: Renée Zellweger, Ewan McGregor, Emily Watson
Género: Biografia, Dra
Classificacao: M/12
Estúdios: Phoenix Pictures
EUA/GB, 2006, Cores, 92 min.
Premonição
in http://cinema.ptgate.pt
segunda-feira, junho 04, 2007
NOVO CIRCO DE XANGAI
A prestigiada companhia acrobática NOVO CIRCO DE XANGAI, aplaudida e premiada em todo o mundo, vem a Ponta Delgada estrear a sua nova digressão europeia. Graças ao patrocínio exclusivo do Millennium BCP, o Coliseu Micaelense constituirá o ponto de partida para a primeira deslocação artística desta produção chinesa a Portugal e Espanha.
A sua estreia realiza-se a 1 de Junho, o Dia Mundial da Criança, num espectáculo exclusivamente dedicado aos convidados do banco, a que se seguem duas sessões destinadas ao público em geral, no sábado 2 de Junho, às 17h e às 21h30. Os bilhetes para assistir a esta produção espectacular, que o Coliseu Micaelense apresenta em exclusivo regional, estão disponíveis para venda a preços especiais de 15,00€ no Balcão e 17,50€ na Pista.
Depois do enorme sucesso que foi a memorável passagem do Circo Acrobático Nacional da China pela pista do Coliseu Micaelense exactamente há dois anos, em Junho de 2005, o nosso público terá agora a oportunidade de assistir a uma nova produção da alta escola chinesa considerada ainda de maior qualidade. O NOVO CIRCO DE XANGAI, constituído por quatro dezenas de jovens artistas premiados com medalhas de ouro e de prata em competições nacionais e internacionais, já percorreu com enorme sucesso os cinco continentes desde a sua criação em 1991.
Dos Estados Unidos da América e Canadá, até à Austrália e Nova Zelândia, passando por França e Bélgica ou mesmo Japão e Tailândia, este espectáculo recolheu sempre o elogio da crítica e o aplauso do público. Por exemplo, quando da sua primeira digressão norte-americana de 1998, registou um recorde de vendas sem precedentes na Broadway e foi considerado o “melhor espectáculo do ano” em Nova Iorque.
Agora, com a sua primeira apresentação em Portugal reservada para o público do Coliseu Micaelense, o NOVO CIRCO DE XANGAI constituirá certamente mais um momento marcante das comemorações dos 90 anos da maior casa de espectáculos dos Açores.
in http://www.coliseumicaelense.pt
domingo, maio 27, 2007
Não Digas A Ninguém
O pediatra Alex está devastado desde que a sua mulher, Margot, foi brutalmente assassinada pouco tempo depois de se terem casado, há oito anos atrás.
Quando recebe um e-mail anónimo acede ao link indicado, vê a cara de uma mulher numa multidão filmada em tempo real, e vê a cara de Margot…
Estará ela ainda viva?
E porque lhe pede ela que não diga a ninguém?
São muitas perguntas a que o nosso herói não terá tempo para prestar atenção.
Ele mal tem tempo para abrir a tampa desta caixa de Pandora antes que a polícia reabra o caso e que Alex seja responsabilizado pelo assassinato de Margot, que há oito anos está por esclarecer.
Vencedor de 4 Césars 2007 nas categorias de Melhor Realizador, Melhor Actor, Melhor Música Escrita para um Filme e Melhor Montagem
“…um sucesso sem precedentes.” - Bayon, Libération
“Já houve no cinema, algumas maneiras notáveis de contar uma história de amor aliando força, pudor e dignidade. Eis uma inédita.” - Ghislain Loustalot, Première
“…um elevado teor de improbabilidade – que se vai organizando dando uma real sensibilidade ao thriller.” - Grégory Alexandre, Rolling Stone
“Cenas de acção ofegantes (...) elenco prestigioso, segundos papéis notáveis, nada falta a este thriller apaixonante…” - Alain Spira, Paris Match
Realização: Guillaume Canet
Com: François Cluzet, Marie-Josée Croze, André Dussollier, Kristin Scott Thomas
Site Oficial: Ne Le Dis à Personne aka Tell No One
Género: Drama/Thriller
Distribuição: Lusomundo
Classificação: M/16
França, 2006
125 min
http://lusomundo.sapo.ptsegunda-feira, maio 21, 2007
Campeão tarda mas não falha
O FC Porto é bicampeão nacional. O 22º título da história dos portistas, o 15º de Pinto da Costa e o primeiro de Jesualdo Ferreira adivinhava-se há mais de 15 jornadas, mas só foi confirmado ontem, num jogo que terminou com um triunfo tão claro como gordo, mas que, mesmo assim, não poupou os adeptos do FC Porto aos calafrios do costume. O Aves chegou a abafar as bancadas do Dragão e a acender as de Alvalade quando Moreira empatou o jogo, mas não resistiu à maré ofensiva dos portistas na segunda parte e acabou abaixo da linha de água, despromovido.
Ora, o FC Porto entrou a mandar no jogo, mas não conseguiu disfarçar o nervosismo dos últimos tempos, agravado pela inesperada postura de um Aves que se recusou a prestar vassalagem aos campeões nacionais, aproveitando todas as oportunidades para jogar em contra-ataque. Incapaz de explorar as alas, o futebol portista afunilava no ataque e esbarrava de frente contra a muralha defensiva construída por Neca. Curiosamente, na primeira excepção o FC Porto marcou. Para variar, Quaresma cruzou com a parte certa do pé e a bola chegou sem interferências a Adriano, que se limitou a desviá-la para a baliza. As bancadas explodiram de alegria, mas não sossegaram. O Aves não se rendia e, mesmo antes do empate, ameaçou a baliza de Helton um par de vezes. Quando finalmente aconteceu, o golo de Moreira era estranhamente previsível e naturalmente preocupante. O FC Porto voltou do intervalo sem mudanças, mas diferente. Para melhor. Ao fim de apenas oito minutos, Lisandro sossegou os espíritos mais inquietos e marcou o segundo. O Aves já não tinha força para discutir mais e o resultado foi crescendo com naturalidade até à goleada que permitiu a Vítor Baía entrar para os últimos dez minutos de jogo. Foi dele o último toque na bola, o primeiro estertor da festa que durou até às tantas.
FC Porto 4 - Aves 1
Estádio do Dragão | relvado: bom | espectadores: 50 428 | árbitro: Olegário Benquerença, Leiria | assistentes: João Santos, Amândio Ribeiro | 4º árbitro: João Vilas Boas
GOLOS [1-0] Adriano 27’, [1-1] Moreira 34, ’[2-1] Lisandro 52’, [3-1] Jorge Ribeiro, p.b. 59’, [4-1] Lisandro, 90’
FC Porto
1 Helton GR 86’
12 Bosingwa LD
3 Pepe DC
14 Bruno Alves DC
13 Fucile LE
16 Raul Meireles MD
8 Lucho MO 85’
10 Anderson MO 65’
9 Lisandro AD
7 Quaresma AE
28 Adriano AV
T: Jesualdo Ferreira
-
99 Vítor Baía GR 86’
2 Ricardo Costa DC
5 Cech LE 85’
6 Ibson MD
20 Jorginho MO 65’
23 Postiga AV
22 Renteria AV
amarelos 76’ Bruno Alves
vermelhos nada a assinalar
Aves
33 Nuno GR
4 Sérgio Carvalho LD
25 William DC
5 Sérgio Nunes DC
18 Pedro Geraldo LE
8 Mércio MD 88’
16 Jorge Ribeiro MD
10 Moreira MO
21 Jocivalter AD 58’
15 Paulo Sérgio AE
19 Artur Futre AV 71’
T: Neca
-
1 Mota GR
6 Marcelo DC
7 Vítor Manuel MD
13 Rui Figueiredo MO
14 Leandro AD 71’
26 Octávio AV 88’
77 Dill AV 58’
amarelos 18’ Mércio, 47’ William
vermelhos nada a assinalar
Estatística do jogo
FC Porto
22 remates
0 poste
6 à baliza
4 golos
12 fora
1 pequena-área
11 grande-área
10 fora da área
18, 1% eficácia remate/golo
17 faltas cometidas
8 cantos
1 foras-de-jogo
Aves
7 remates
1 poste
1 à baliza
1 golos
4 fora
1 pequena-área
3 grande-área
3 fora da área
14,2% eficácia remate/golo
19 faltas cometidas
3 cantos
1 foras-de-jogo
in http://www.ojogo.pt
DIÁRIO DE UM ESCÂNDALO
Um melodrama ao estilo de um thriller, leva-nos ao encontro de duas mulheres que partilham entre si uma confidência: uma relação afectiva de uma delas, Sheba, professora, casada, com quarenta anos de idade, com um aluno de apenas quinze anos. Esta relação extra-conjugal é mantida em silêncio, numa relação de intimidade entre as duas amigas, até ao dia em que num acto de pura vingança Barbara, a fiel depositária do segredo, movida por ideias de ciúme e inveja, torna o caso público, causando um verdadeiro escândalo junto do director da escola, da mãe do aluno, do marido da amiga, da comunicação social e até da polícia. Sheba sente-se completamente sozinha mas apesar de tudo, Barbara ficará ao seu lado. Uma história de repressão e paixão, em que o amor, mesmo o proibido, é uma constante num retrato psicológico muito bem construído, satírico em relação à sociedade, profundo e comovente no que toca aos comportamentos humanos, especialmente entre seres do mesmo sexo. Já adaptado ao cinema, conta com Cate Blanchett, no papel de Sheba, e Judi Dench, no papel de Barbara. Com realização de Richard Eyre, o filme já se encontra em exibição em Portugal.
in http://www.webboom.pt
domingo, maio 20, 2007
Homem-Aranha 3
“Homem-Aranha 3” reúne o elenco e os cineastas das duas primeira aventuras numa nova teia de segredos, vingança e amor.
Em “Homem-Aranha 3”, Peter Parker conseguiu finalmente atingir o equilíbrio entre a sua devoção a Mary Jane e os seus deveres de super-herói. Mas uma tempestade está a desenvolver-se no horizonte.
Quando o seu fato escurece de repente e os seus poderes são reforçados, a personalidade de Peter muda também, trazendo à superfície o lado mais negro e vingativo da sua personalidade que luta por assumir o controlo.
Debaixo desta estranha influência, Peter começa e exprimir um excesso de confiança que o leva a desprezar aqueles que mais o amam.
Forçado a escolher entre o poder sedutor proporcionado pelo seu novo fato e o herói que costumava ser, Peter tem de vencer os seus demónios pessoais enquanto dois dos mais temíveis vilões que até agora encontrou, Sandman e Venom, juntam forças e uma sede imparável de vingança para ameaçar Peter e tudo o que ele mais preza.
domingo, maio 06, 2007
O Atirador
O actor dá vida a um honrado e brilhante atirador de grande perícia que se vê numa situação inimaginável, ao ser injustamente acusado de assassinar o Presidente.
Mergulhado num turbilhão de terror e conspiração, o atirador solitário entra numa corrida contra o tempo para provar a sua inocência.
Uma tarefa que se avizinha difícil, sobretudo quando se vê perseguido por elementos das mais variadas agências da autoridade do país, bem como por uma organização duvidosa numa caça impiedosa ao homem, destinada a destruir os segredos que este, inadvertidamente, descobrira...
in http://www.estreia.online.pt
domingo, abril 22, 2007
O Véu Pintado
Por vezes, a maior viagem é a distância entre duas pessoas". É este o leit-motiv de "The Painted Veil", clássico do escritor inglês Somerset Maugham, em que este filme se baseia.
"O Véu Pintado" relata a história de amor de um casal inglês durante os anos 20.
Walter, um médico com raízes na classe média, e Kitty, uma mulher da alta sociedade, estão unidos pelo matrimónio por razões a que o amor é alheio.
Depois do enlace, viajam para Xangai, onde Kitty se envolve com outro homem.
Ao descobrir a traição, Walter descobre também o despeito, a rejeição e a vingança. Esses sentimentos levam-no a aceitar um trabalho precário numa região remota da China, assolada por uma epidemia mortal, e a arrastar a sua mulher consigo.
A viagem até este lugar de paisagens belíssimas acaba por ter o efeito inverso e levá-los a descobrir o significado da vida e da alma um do outro...
Esta é a terceira adaptação cinematográfica do livro escrito por Somerset Maugham em 1925. Nove anos depois de a obra dar à estampa, Greta Garbo e Herbert Marshall reviviam a aventura num filme de Richard Boleslawski ("O Véu das Ilusões").
Em 1957, a história regressa ao grande ecrã pelas mãos de Ronald Dreame em "O Sétimo Pecado", com Eleanor Parker e Bill Travers nos principais papéis.
O projecto que agora estreia remonta a 1995, ano em que o argumentista Ron Nyswaner, fascinado pela visão de Bette Davies e Leslie Howard em "O Escravo da Paixão" (1934), decide entregar-se à leitura de todas as obras de Maugham.
Foi assim que encontrou "The Painted Veil" e se apaixonou pela obra.
Por um acaso do destino, um dia em conversa com a produtora Sara Colleton, referiu que este era um dos seus livros preferidos e descobriu que ela estava a tentar comprar os direitos do romance. Dessa conversa acabaria por nascer esta nova versão.
in http://www.estreia.online.pt
terça-feira, abril 17, 2007
Música e Letra
"O Meu Coração é Pop", canta Alex Fletcher (Hugh Grant), enquanto dança no videoclip dos anos 80 que abre o filme, num estilo que nos remete pata os Wham ou os Duran Duran.
Vestido com umas calças brancas justas, uma camisa igualmente imaculada, um cinto prateado e com um lenço preto que condiz com a longa cabeleira, Fletcher está no apogeu do estrelado.
Mas vinte anos passaramm desde esse momento e o cantor limita-se agora a aproveitar o que resta da sua fama em eventos de beneficiência e festas de hóteis, frequentados por donas de casa de meia-idade, saudosistas que procuram recuperar a juventude perdida.
Contudo, quando uma estrela da pop, Cora Corman (Haley Bennett numa réplica perfeita de Britney Spears nos tempos áureos) o convida a escrever e gravar um dueto com ela surge a derradeira hipótese de regressar ao estrelato.
Só que Alex não compõe há anos, nunca escreveu letras de canções, tem pouquíssimos dias para fazer ambas as coisas e está bloqueado.
A salvação surge então sob a forma de uma jardineira e música, Sophie Fisher (Drew Barrymore), cuja habilidade com as palavras pode ser útil para o compositor desesperado.
Tendo acabado uma relação com o escritor Sloan Cates (Campbell Scott), ela está relutante em ajudar quem quer que seja, especialmente alguém tão instável como Alex. No entanto, à medida que a química entre os dois se manifesta, eles terão de enfrentar os seus receios – e compor uma canção – se quiserem triunfar e obter o que merecem.
in http://www.estreia.online.pt
terça-feira, abril 10, 2007
Mr. Bean em Férias
Mr. Bean (Rowan Atkinson) parte de férias para o Sul de França e a desgraça começa logo na viagem. No comboio, ele encontra um realizador romeno com o seu filho, e os três acabam numa vila pacata. Aí, Bean trava conhecimento com a atraente Sabine que levará um diário filmado da vida deste herói até ao Festival de Cinema de Cannes. Considerada uma das personagens mais cómicas da cultura ocidental, Mr. Bean foi criado por Rowan Atkinson com base em Monsieur Hulot, emblemática criação do actor e realizador francês Jacques Tati. Verdade ou golpe publicitário, o actor inglês anunciou que este é o último filme de Mr. Bean que desde 1990, ano em que invadiu a televisão, se tornou um êxito internacional. O título, "Mr. Bean Holiday", é mais uma alusão às influências, mais precisamente à obra de estreia de Tati, "As Férias do Sr. Hulot" (1953). Dez anos depois da sua estreia no cinema, em "Bean - Um Autêntico Desastre", chega a segunda aventura, escrita com a ajuda do argumentista Richard Curtis ("O Amor Acontece"). O palco escolhido foi a França por ser um sítio onde Bean está como um peixe fora de água, já que não compreende a Língua, e como tal o ideal para manter a comédia na interpretação gestual e sem o peso das palavras.Steve Bendelack, mais conhecido pelos seus trabalhos em televisão, na série "Liga de Cavalheiros", realiza o filme.
in http://www.estreia.online.pt
domingo, março 18, 2007
Letters from Iwo Jima
FUI VER ESTE FILME NO PASSADO DIA 2007.03.17 PELAS 21:40 NA SALA 1 DO CINE SOLMAR, EM PONTA DELGADA, NA COMPANHIA DA MINHA MARINA
Clint Eastwood considerou a história desta batalha tão relevante que não lhe bastou fazer um filme. Fez dois. O primeiro, que estreou em Portugal a 11 de Janeiro, "As Bandeiras dos Nossos Pais", retrata o lado americano da batalha de Iwo Jima.
"Cartas de Iwo Jima" é o segundo, e mostra o mesmo acontecimento sob o olhar dos soldados japoneses.
A batalha travada na ilha japonesa homónima aconteceu em 1945,
No entanto, a memória dos soldados japonenes perpetuou-se através das cartas que foram, durante mais de 40 dias, escrevendo para casa, e que servem agora de base a esta película.
Estas missivas revelam o sacrifício, o esforço, a coragem e a compaixão destes homens que se defenderam heroicamente do exército americano.
Nesta que deveria revelar-se uma rápida derrota das forças japonesas, e cuja visão estratégica de um general transformou num combate engenhoso, morreram quase sete mil soldados americanos, e mais de 20 mil japoneses.
Em primeiro plano estão cinco militares: Saigo (Kazunari Ninomiya), um padeiro que só quer sobreviver para conhecer a sua filha recém-nascida; Baron Nishi (Tsuyoshi Ihara), um campeão olímpico de hipismo conhecido em todo o mundo pela sua arte e pela sua honra; Shimizu (Ryo Kase), um jovem ex-agente da polícia militar, cujo idealismo ainda não foi posto à prova pela guerra; e o Tenente Ito (Shidou Nakamura), um militar rígido, que certamente preferiria o suicídio à rendição. Há ainda o General Tadamichi Kuribayashi (Ken Watanabe), figura central, cujas viagens pela América lhe revelaram a natureza vã da guerra, concedendo-lhe simultaneamente a visão estratégica necessária para enfrentar a vasta armada americana que se aproximava pelo Pacífico.
Com este projecto inovador de dois filmes, Eastwood, já galardoado com dois Oscares da Academia por “Million Dollar Baby” e “Imperdoável”, apresenta neste "Letters from Iwo Jima" a normalmente anónima batalha, abordando, através dela, a guerra no Pacífico.
O realizador referiu,
“Cartas de Iwo Jima” (inteiramente falado em japonês) e “As Bandeiras dos Nossos Pais”, duas histórias diferentes em quase tudo, são o tributo de Eastwood a todos os que perderam a vida nos dois lados do conflito.
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domingo, março 11, 2007
Diamante de Sangue
"Blood Diamond" é um thriller de acção sobre o tráfico de diamantes, a miséria que assola a Serra Leoa, e a corrupção que lhes está associada.
O filme passa-se em 1999, em plena guerra civil, centrando-se o argumento de Charles Leavitt ("K-Pax- Um homem do outro mundo") nas motivações, fraquezas, forças e objectivos de três pessoas, apanhadas no centro do conflito.
Danny Archer (DiCaprio) é um mercenário sul-africano, preso por traficar "diamantes de sangue" - pedras preciosas que são usadas para financiar revoltas e terroristas.
Enquanto está encarcerado, fica a saber que Solomon Vandy (Houson), um pescador forçado a abandonar a família para trabalhar na extracção de minério, descobriu e escondeu um valioso diamante.
Com a ajuda de uma jornalista norte-americana, Maddy Bowen (Connelly) os dois homens encontram-se e, juntos, procuram a jóia que pode ser o passaporte para uma vida nova.
Todos eles são movidos por interesses, embora estes sejam bastante diferentes.
Solomon sonha utilizar esse enorme diamante cor-de-rosa como moeda de troca para reaver o seu filho, forçado a integrar um exército de pequenos soldados.
Danny quer ajudá-lo a encontrar a criança para poder ficar com o diamante; Maddy quer reunir o máximo de informações possíveis sobre o tráfico de diamantes para escrever um artigo bombástico.
Apesar de ser um filme repleto de explosões, perseguições e tiroteios, também expõe um número considerável de atrocidades que aconteceram (e continuam a acontecer) no continente negro.
Em "Blood Diamond" podemos assistir ao saque de Freetown, capital da Serra Leoa, pelas tropas rebeldes da RUF (Revolutionary United Frontier), que deixa um rastro de destruição e 5.000 mortos.
A tragédia pessoal de Solomon permite ainda revelar o destino de milhares de crianças que são raptadas, drogadas e forçadas a combater e a matar.
Escusado será dizer que várias empresas da indústria de diamantes se apressaram a certificar que os produtos que vendem não são "diamantes de sangue".
Apesar do tom comercial, "The Blood Diamond" reúne tudo o que é necessário para se tornar um sucesso de bilheteira. Uma dose aceitável de melodrama e sentimentalismo, um trio de actores em boa forma, paisagens naturais deslumbrantes, o contexto histórico, acção, suspense e um final adocicado.
O Contexto histórico:
Em 1996 Ahmad Tejan Kabbah foi eleito o primeiro presidente civil da Serra Leoa, depois de décadas de governos militares. Em Maio do ano seguinte foi deposto por um grupo oposicionista de militares, que logo chamaram as tropas rebeldes da RUF (Revolutionary United Frontier) para os ajudar a governar o país.
Dez meses depois, tropas nigerianas retomaram o poder, reinstaurando a presidência de Kabbah.
Contudo, em Janeiro de 1999, a RUF voltou a atacar a capital, Freetown, sendo contra-atacada pelos nigerianos.
Em Julho desse ano, Kabbah aceitou negociar para ter o líder da RUF, Sankoh, como seu vice-presidente.
A paz durou até Abril de 2000, altura em que o exército da Nigéria saiu do país e a RUF voltou a atacar, usando os elementos da ONU como reféns, o que culminou com a prisão de Sankoh e de outros membros da RUF que faziam parte do governo e aumentou o caos. A situação só começou a melhorar em Maio, quando forças britânicas chegaram ao país para estabelecer a ordem. Em 2002, Kabbah declarou oficialmente o fim da guerra civil.
Para conseguir resistir tanto tempo, a RUF contrabandeava diamantes para pagar armamento e drogas. Nesta época, a vizinha Libéria foi uma das maiores exportadoras de diamantes. Para recrutar novos "soldados", eles invadiam vilas, matavam pais e mães e levavam os filhos, que eram drogados e forçados a dar continuidade a este ciclo de barbárie. Assim, para além de ser responsável pela morte de milhares de civis, o país tem hoje várias gerações de crianças que, até há pouco tempo, faziam parte de um exército sanguinário.
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domingo, março 04, 2007
Babel
Em "Babel", Alejandro González Iñárritu ("21 Gramas", "Amor Cão", "E a Tua Mãe Também") constrói, sem complacências, de uma forma crua, brutal e eficaz, uma teia de quatro histórias onde o amor, a desconfiança e as dificuldades de comunicação estão omnipresentes. Um incidente trágico é o ponto de ligação entre elas e o pretexto para falar da discriminação, do choque civilizacional e da paranóia colectiva em que o mundo global mergulhou depois do 11 de Setembro. Um feito, se tivermos em conta que nada soa forçado neste mosaico de narrativas que atravessa 3 continentes e 4 países. O filme arranca nas areias longínquas do deserto marroquino, onde uma família local negoceia uma espingarda, enquanto dois miúdos irmãos se entretêm a treinar a pontaria com o novo "brinquedo". Num mundo completamente diferente, algures nos Estados Unidos, duas crianças também brincam mas, desta vez, num apartamento confortável. Acompanhados pela sua ama mexicana, Amelia, eles aproveitam a ausência dos pais que partiram de férias para Marrocos para tentar salvar um casamento periclitante. As correrias são interrompidas pelo telefonema do pai a avisar que vai demorar mais do que o que estava previsto, e a dar uma notícia que só mais tarde vamos perceber. A próxima paragem é no Japão onde vive uma adolescente surda-muda revoltada e rebelde que tem dificuldade em relacionar-se com os seus pares que não conhecem o seu mundo feito de silêncio e o luto que tenta fazer. Há ainda tempo para cruzar a fronteira até ao país natal do realizador, o México, e para alguma ironia nesta visita a um território que, segundo dizem as crianças americanas, os pais (Cate Blanchett e Brad Pitt) consideram perigoso, talvez por ter "muitos mexicanos". Um tiro de espingarda e um acidente vão despoletar o desenvolvimento de todas estas histórias e interligá-las. Separados por choques culturais e distâncias desiguais, cada um destes grupos, avança tumultuosamente para um destino comum de isolamento e de dor. Em poucos dias, cada um deles enfrenta a sensação vertiginosa de estar verdadeiramente perdido, enquanto são empurrados para um estado de confusão e de medo mas também para as profundezas das relações e do amor. Filmado em três continentes e em quatro línguas, "Babel" coloca o dedo na ferida, explorando com um realismo esmagador a natureza das fronteiras que parecem separar a humanidade. Invoca assim o conceito antigo que lhe dá nome e questiona as suas implicações nos tempos modernos: identidades incompreendidas, interpretações erradas e oportunidades perdidas de comunicação parecem mover as vidas contemporâneas. De resto há uma frase dita por Iñárritu que parece resumir a ideia-chave do filme: "Falamos de fronteira como apenas um lugar, em vez de uma ideia. Acredito que as verdadeiras fronteiras são aquelas que existem dentro de nós". O cineasta deixa-nos, ainda assim, com um final redentor colocando a família e os laços afectivos que, a custo conseguimos estabelecer com o outro, como derradeiros portos de abrigo. Com um elenco internacional e em plena forma, onde se destacam Brad Pitt, Cate Blanchett, Adriana Barraza e Rinko Kikuchi, o novo filme de Iñarritu recebeu por mérito próprio os galardões de melhor realizador, do Júri Ecuménico e o grande prémio técnico no último Festival de Cannes, estando nomeado em 7 categorias nos Globos de Ouro. Com uma imagem vincada e próxima do grafismo; uma visão cínica e esclarecida da realidade e a inclusão de uma série de dispositivos cénicos hábeis, que reforçam a identificação do espectador com todas as personagens, entre muitas outras qualidades, não se livra de ser um dos filmes obrigatórios de 2006.
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quinta-feira, março 01, 2007
Tecer o «manto do mundo» através da arte
O espectáculo apresenta, “com pinceladas delicadas”, alguns passos da fisionomia de um povo que percorre os caminhos da História, espalhando sementes de unidade e fraternidade. Orquestra, canto e dança conjugam-se na busca de “uma sintonia do pensamento”.
Sílvia Reis é uma das mulheres que se apresentam em palco e não esconde a emoção por poder apresentar esta mensagem no seu país. Passando quase metade do ano em digressão, esta portuguesa considera que a "espiritualidade da unidade" típica dos Focolares permite que tudo funcione neste grupo tão diverso.
"O Gen Verde é uma experiência original, porque através da música e da dança procuramos transmitir valores comuns a todas nós", refere à Agência ECCLESIA.
A primeira apresentação teve lugar em Santa Maria da Feira, no passado Sábado, dia 24 de Fevereiro. Hoje é a vez de Braga, Parque de Exposições ( 21h00), seguindo-seTorres Novas (3 de Março, 18h30), Coimbra (7 de Março, 21h15), no Teatro Gil Vicente, Lisboa (10 de Março, 21h00), Algarve-Loulé (15 de Março, 21h15).
Sílvia Reis destaca a boa recepção que o grupo tem tido em todo o mundo, como aconteceu num concerto no Japão, há dois anos, perante um público maioritariamente budista. "Nós levamos uma mensagem cristã, apresentamo-nos como somos, e eles apreciaram esta frontalidade", relata.
"Através dos nossos espectáculos procuramos dialogar com todos, crentes ou não crentes, porque acreditamos que temos muitos valores em comum", prossegue.
A artista considera que "nos tempos de hoje, é preciso aproveitar o potencial da arte para dialogar com pessoas diferentes e a música pode chegar ao coração de muitos".
A entrada no grupo nasce a partir do fascínio provocado pela espiritualidade e modo de vida dos Focolares, que a levou até Loppiano, uma cidadela do Movimento, próxima de Florença . O talento não passou despercebido e acabou por ser convidada para o Gen Verde.
"Aceitei o convite, por ser uma experiência nova e por estar de acordo com aquilo que já estava a viver em Florença", explica.
História
Expressão artística do Movimento dos Focolares, fundado por Chiara Lubich, o Gen Verde constitui uma realidade verdadeiramente original no panorama musical internacional. Artistas de todo o mundo – actualmente são 24, de 14 nações diferentes – na incessante busca da unidade.
Loppiano, uma cidadela dos Focolares a 20 km de Florença. No Natal de 1966, um grupo de jovens recebe a prenda de uma bateria de cor verde. Elas tinham vindo de todo o mundo, impulsionadas pela vontade imensa de construir, naquelas colinas, um pedaço visível de um mundo mais unido – aquilo que define as “cidadelas”.
E esta convicção ardente exprime-se também em canções, em danças e transforma-se numa dádiva para todos.
Realizam-se espectáculos que vão desde as praças das cidades vizinhas até aos grandes estádios, teatros italianos e estrangeiros… um percurso progressivo e incessante. Em 40 anos o nome Gen Verde percorreu as estradas da Europa, da Ásia e das Américas. Mais de 1200 espectáculos realizados, cerca de 1 400 000 espectadores.
Desde 1966 até hoje fizeram parte do Gen Verde 129 jovens, de 29 nações. A variedade de culturas, de tradições, de formação, é um enriquecimento, e traduz-se numa doação pessoal e na aceitação da diferença, com uma estima e respeito recíprocos. No trabalho colectivo e na vida quotidiana descobrem-se elementos que unem as várias culturas, desencadeando um processo irreversível de integração.
Há uma extraordinária variedade de linguagens expressivas (que vão da dança moderna ao teatro) e de estilos (desde o jazz-rock à World-music). A música, o canto, a dança, o teatro, são uma possibilidade de comunicação com o público.
A variedade de estilos é o reflexo da variedade da proveniência dos artistas. A história musical do Gen Verde está em constante evolução: desde os simples concertos dos primeiros anos até um tipo de espectáculo global: “ O mundo, uma casa” (1980), “Mil estradas de luz” (1985), “Os desafios do ano 2000” (1990). Depois, um estilo de teatro musical com “Primeiras Páginas” (1996) e “O manto do Mundo” (2005), em que se remonta às origens da própria história.
in http://www.agencia.ecclesia.ptsábado, fevereiro 24, 2007
COLÓQUIO "DOAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO DE ORGÃOS"
"Autonomia Individual e Solidariedade Social"
Realizar-se-á, no próximo dia 2 de Março, no Anfiteatro C da Universidade dos Açores, um seminário subordinado ao tema "Autonomia Individual e Solidariedade Social".
Para fazer download do filme publicitário, clique no seguinte link:
http://www.sendspace.com/file/ovbejr
Para fazer download do prospecto do evento, clique no seguinte link:
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Apocalypto
FUI VER ESTE FILME, NO PASSADO DIA 2007.02.19 NA SALA3, PELAS 21:20, NA CASTELLO LOPES CINEMAS DO PARQUE ATLÂNTICO, EM PONTA DELGADA, NA DOCE COMPANHIA DO MEU AMOR
A película contou com um orçamento milionário, gerado em boa parte pelo último trabalho do realizador, e é um sucesso de bilheteiras nos Estados Unidos da América.
A história desenrola-se há 600 anos, antes dos espanhóis conquistarem os territórios da América Central.
Apresentado como um épico sobre a civilização Maia, este é um filme turbulento que descreve as tentativas desesperadas de um homem para salvar a sua família, face à força invasora que ameaça a sua comunidade.
Falado num antigo dialecto, o iucateque, e com um elenco de actores desconhecidos, o filme está a ser alvo de uma nova polémica, com Gibson a ser novamente acusado de racismo e de ultrapassar a 'dose necessária' de cenas violentas.
Alguns grupos de activistas indígenas da Guatemala asseguram que o filme é "racista", ainda que esta ideia tenha sido formulada apenas com base na visualização do trailer.
Ainda assim, eles acreditam que os Maias retratados com uma aparência ameaçadora, cicatrizes na cara, com lanças prontas para realizar os sacrifícios humanos levam a que se crie uma ideia errada sobre esta cultura.
Os arqueólogos sugerem que o povo Maia não tenha sido tão violento quanto os vizinhos Astecas, mas muitos defendem que o sacrifício humano era comum entre este povo, nos anos anteriores à conquista espanhola. Mais de metade da população da Guatemala é descendente dos Maias.
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